A Big Choice

Capítulo 15 - Meu Final Feliz


Nos dias que se passaram, Mônica manteve-se bem discreta, era de casa para escola, da escola para a padaria e da padaria para casa.

Nos dias que se passaram, Mônica mal via Do Contra e Cebola, eles estavam levando muito á serio o '' Eu não vou mais falar com a Mônica porque eu só faço ela sofrer ''.

Nos dias que se passaram, não houve nenhum sinal de Klaus na pequena cidade, mas ele estava lá, observando ela. Ela sabia, a cada dia, e a cada noite.

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...

- Os alunos: Cebola e Do Contra favor comparecer á secretaria. - O aulto falante anunciou na hora do recreio para todos os alunos ouvirem.

Do Contra e Cebola manteram uma distancia cegura que não permitiria que ninguém desse uma voadora na cara do outro. Pelo menos não sem o outro perceber e tentar se defender.

Mas, abrindo a porta eles se depararam com uma Mônica encolidinha no seu canto e ao seu lado segurando no seu ombro a diretora com um olhar pouco amigável.

...

- O que está acontecendo aqui?! - Do Contra foi direto ao ponto já que Cebola continuava olhando Mônica como se ela fosse uma desconhecida.

- Eu não quero me intrometer em assuntos pessoais de vocês - A diretora se afastou da menina e antes que saísse da sala ela continuou - Mas eu realmente espero que vocês descubram quem é o verdadeiro pai dessa criança.

E se foi.

- Hãn? - Cebola guinchou.

- Calma, Mônica, para tudo... Quer dizer então que... V-Você... Ah meu Deus! Ah meu Deus! ... Calma Do Contra, respira... 1 2 3... - Do Contra estava tendo um colápso nervoso.

- Pessoal eu...

- Ah meu Deus, Mônica... Essa gravidez pode ser de risco para você... Tem certeza que quer continuar com isso... Eu acho que... - Do Contra falou.

Enquanto Cebola estava olhando fixamente para o nada em estado de choque. Do Contra começou a citar todos os riscos e problemas que eles iriam ter na gestação, começou a perguntar se ela preferia o parto normal e que podia procurar na internet. Ele começou a tagarelar e Mônica se perdeu em suas palavras enquanto Cebola sussurava:

- E-eu vou ser pai... Eu não sei nem ficar sozinho em casa... Mas... Eu vou ser pai...

Mas antes que as coisas ficaçem fora de controle, Mônica teve que os interromper:

- Meninos, eu, lamento dizer isso, mas... Vocês não podem ser os pais da criança já que... Nós nunca, tivemos nada de, assim... Como eu posso dizer em palavras menos obcenas...

Do Contra olhou para Cebola com um olhar pouco amigável esperando que ele fizesse a parte de contar para Mônica que aquilo não foi um sonho.

- Mônica, primeiramente eu quero que você saiba que tudo aquilo que aconteceu não foi um sonho. Realmente aconteceu... Eh, eu e o Do Contra concordamos então que nós não vamos fazer um teste para saber de quem é o pai dessa criança, a vida toda, essa criança vai ser cuidada e amada por dois pais idiotas - Ele olhou para Do Contra - e por uma mãe maravilhosa.

Mônica ficou com lágrimas dos olhos mas isso não ela falar:

- Meninos, eu tenho que revelar que... - Ela respirou - Eu não estou grávida... Mas eu adoraria ter um filho com vocês, E se eu tiver será mais tarde. E eu quero que está regra prevaleça. Vocês não saberão de quem é o filho, mas... Vocês dois serão os pais.

O choque foi maior ainda. Mas, com o tempo ela acalmou eles.

- Mas... Então, por que...

- Eu pedi para a diretora fazer isso para eu ter certeza se aquela noite, realmente aconteceu ou eu estou ficando louca.

Ela sorrio.

- Mas eu não estou aqui só para fazer isso, eu tenho uma coisa para mostrar para vocês - Ela deu alguns passos em direção ao computador da diretora e se sentou na cadeira esperando para que eles descobricem que era para eles á seguirem - Dêem uma olhada nesse e-mail.

Mônica,

Sábado.Venha no Caffé do Centro. 10h a.m. Traga seus 'amiguinhos' assunto que vai te interessar.

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Klaus.

- Ah, amor, você não vai encontrar com esse cara. - Cebola falou incrédulo.

-Há, eu vou sim... E vocês vem comigo.

Sábado. Caffé V. 10h15min.

- Hunf! Lá está ele... - Cebola falou.

Do Contra rosnou.

O rosnado fez Mônica, que estava atrás dele, pular.Era o rosnado selvagem e grave de um animal protegendo a parceira, o bando, a família.

Eles entraram.

- Em matéria de pontualidade, vocês são nota zero... - Klaus levantou a cabeça do seu café e olhou profundamente nos olhos castanho escuros de Mônica, que corou. Outro rosnado, mas dessa vez de Cebola - Então, vocês vão se sentar ou vão ficar mesmo me encarando... Eu sei que sou bonito, mas temos assuntos para tratar.

Do Contra rio e eles se sentaram.

- Então, Klaus, o que você quer? - Cebola falou entre dentes.

- Hum... A garota não sabe falar? Tem que ficar calada - Klaus retrucou.

- Minha mãe me ensinou a falar e... - Klaus enterrompeu a menina

- Mãe... É exatamente nesse ponto que eu quero chegar...

Todos da mesa ficaram confusos e Klaus deu uma risada curta.

- Mônica... Eu sou seu irmão - Klaus falou baixinho e indiferente.

- Hãn?

- Hãn?

- Hãn?

Todos da mesa estavam agora, não entendendo absolutamente... Nada.

- Como você pode ser meu irmão? - Mônica falou, lentamente, dando grande tempo de uma palavra á outra.

- Recentemente, descobri que... Bem, é apenas por parte de mãe... Hoje nossa mãe tem 45 e eu tenho 29 ... Então foi mais ou menos quando ela tinha 16 para 17 anos... Isso, quando ela me teve... então...

-Oi?! Você pode me responder que eu não estou entendendo absolutamente NADA! -Mônica falou, os meninos em choque e quase esquecidos pelos irmãos.

- Bem...Ah história é longa mas, Batata me falou que ... Quando tinha 5 anos, foi testemunho de um crime horrível. Uma adolescente de 16 anos foi estrupada. Foi um tralma muito grande para ele. Recentemente ele descobriu que essa mulher tinha tido um filho nem se importou com nada, foi direto para acabar com a vida da garota. - Ele deu uma pausa - E essa garota, por acaso era você... E o melhor amigo desse garoto, por acaso era eu, eu não podia deixar ele fazer isso com ninguém,especialmente com uma menina tão bonita.

Mônica corou, mas não teve corajem para interromper uma história tão bonita e, sem perceber, já estava chorando.

- O Batata era completamente louco. Ele enlouqueceu. Eu tive que fingir que iriam ajudar ele nessa loucura, para ajudar você - Klaus agora já estava quase chorando - Então eu... Eu tive que contar para ele que vocês tinham fugido e... Ele me contou o motivo para o qual ele tinha feito isso. Então tudo se encaixou. Eu... Eu era a criança que tinha que ser botada na adoção... Afinal nos temos uma diferença de idade, certo? Tudo bateu.

Então Klaus começou a contar sua história, de como foi dado para a adoção e de como recentemente reencontrou a mãe deles e... Bom, ele pediu para contar a história toda para Mônica, e agora eles finalmente seriam irmãos.

Depois de abraços ele comentou:

- Soube também que o cara que andou fazendo isso engravidou mais algumas mulheres e que tem uma menina... Que... Sabe onde é o Motel In Love? - Klaus falou.

Mônica corou.

- Já ouvi falar sim, por quê?

- Bom recentemente o homem... Atual velho... Estrupou uma menina que morava perto daquela região.

Cebola meio que teve um leve infarto. '' Então ela realmente havia cido estrupada? Ah, mas que droga... '' Mas quando ele ia tocar no assunto, Klaus continuou.

- Não se preocupem que a irmã mais velha da menina. Cujo o pai é dono do Motel está cuidando do caso... Soube que ela foi a descobridora da primeira rosa negra do mundo.

Do Contra sorrio.

- Gente, é emoção de mais para mim!! - Mônica falou entra lágrimas - Eu vou no banheiro.

Ela pegou sua bolça e partiu para o pequeno banheiro do Caffe.

Na ausencia de Mônica ( que por cinal foi meio longa de mais ) ele ficaram conversando sobre assuntou paralelos e voltaram a si com a volta de Mônica que chegou toda sorridente.

- Meninos - Mônica começou a falar - Eu tenho uma notícia para dar... - Ela respirou - Eu estou grávida!

Mas isso... Já é uma outra história.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.