Viagem Em Família

Décimo Oitavo Dia Parte Final


ANTES DE TUDO, NÃO SINTAM RAIVA DE MIM E NEM ME MATEM OK?


– Poseidon... a Mel sumiu



– Como assim sumiu? – perguntou Poseidon



– Sumiu Poseidon – eu disse – do dicionário desapareceu, esconder-se...



– Ta Atena eu já sei o significado de sumiu



– Então por que...



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– Parem vocês dois – disse Perséfone – A Mel sumiu, S-U-M-I-U.



– Minha filha... – disse Poseidon como se agora à ficha caiu – Vamos procurá-la



Assim que falou isso saiu correndo do quarto, eu e Perséfone nos entreolhamos e saímos correndo atrás dele. Ele apertou o botão do elevador, mas como viu que ele ta no primeiro andar parado saiu correndo pelas escadas, é claro que eu e a Perséfone não fomos atrás dele pela escada né? Por que to jeito que a gente tava iríamos cair no meio da escada e iríamos para o hospital e essa não é uma boa hora para irmos ao hospital.



O elevador chegou e corremos para dentro dele, e ficamos apertando o botão do térreo para a porta fechar e chegarmos mais rápido. O elevador começou a andar e ele parou em uma andar, o que me deu raiva, sempre quando você precisa ir rápido tudo começa atrapalhar.



Entrou um homem grande e forte, loiro que quando viu eu e Perséfone se assustou.



– Tudo bem com vocês? – ele perguntou, eu e Perséfone só o olhamos – Ta que pergunta mais besta a minha, é obvio que vocês não estão bem, o que aconteceu?



– Minha sobrinha sumiu – disse Perséfone e logo depois caindo no choro de volta



– Ei – ele disse chegando perto de Perséfone e a abraçando, se Hades vê isso ele vai para o tártaro – Não chora, tenho certeza que vão encontra - lá



– Obrigada – disse Perséfone que colocou sua cabeça em meu ombro



– Qual seu nome? – ele perguntou



– Perséfone e o seu?



– James



– Bonito nome – eu disse baixo, mas ele escutou, pois tava um silencio aqui.



– Obrigado e o seu?



– Atena



– Bonito nome também



– Obrigada – eu disse e logo o elevador chegou ao térreo e saímos



– A gente se vê por ai – James disse dando um beijo no rosto em nos duas



– Claro – eu disse e Perséfone concordou, assim que ele virou de costas começamos a correr a procura de Poseidon e o encontramos na área da piscina, ele olhava cada canto, até em lugares que ela nunca caberia.



– Poseidon – eu disse chegando perto



– Que é? – ele disse ainda procurando



– Poseidon pare – eu disse



– Não posso parar Atena, você não entende, minha filha sumiu.



– Eu sei, mas não seria mais fácil perguntar pras pessoas se elas viram ela? – eu disse e ele parou – Perséfone disse que eles já procuraram em todo o hotel e não a acharam



– Vamos à portaria, recepção, sei lá – ele disse correndo até a recepção e é claro que eu fui atrás, mas no caminho Afrodite surgiu chorando também e parou na frente dele.



– SEU INRRESPONSAVEL – ela gritou batendo nele com a bolsa



– Afrodite pare – eu disse entrando na frente



– Atena sai da frente, ele merece uns bons tapas – ela disse vindo pra cima, mas Ares a segurou – A MINHA SOBRINHA SUMIU E ONDE VOCÊ TAVA QUE NÃO TAVA TOMANDO CONTA DELA?



– Afrodite pare de gritar – eu disse – Ele tava comigo e ele não tem culpa que a Mel sumiu



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– TEM SIM



– EU A DEIXEI POR CONTA DE VOCÊS NA HORA DO CAFÉ DA MANHA, POR QUE DISSE QUE TINHA COISAS A FAZERES, ENTÃO NÃO VEM BOTAR A CULPA EM MIM, POIS VOCÊS FALARAM QUE CUIDARIAM DELA – gritou Poseidon e pude ver lagrimas saindo dos seus olhos, ele as limpou e foi na recepção e eu fui atrás.



– Moça, por favor, você pode me dar uma informação? – disse Poseidon à recepcionista



– Claro – ela respondeu sorrindo – no que posso ajudar?



– Você por acaso viu uma menina pequena, tipo uns 5 anos, cabelo liso, castanho, olhos verdes...



– Com uma calça jeans e uma camisa colorida? – eu completei



– Eu... eu – a moça começou a dizer



– VOCÊ A VIU? – gritou Poseidon fazendo todos os outros deuses olharem para nós e vieram correndo até nós



– Vi sim – ela disse preocupada



– E onde ela esta? Você sabe?



– Ela saiu daqui em uma ambulância


– AMBULANCIA? –perguntaram todos ao mesmo tempo


– Sim – ela disse



– Como assim ambulância? Minha filha sofreu um acidente? Que hospital ela ta?



– Você é o pai dela? – a moça perguntou



– Sim



– Ela ta no hospital ******** (n/a: inventem um) – ela disse e Poseidon ia sair correndo, mas o segurei – Um casal foi com ela, pois ela precisava de algum adulto junto.


Assim que ela disse isso soltei Poseidon e corremos para o carro, os outros também, cada um entrou no carro e saímos em disparada, Poseidon corria que nem um maluco, eu iria reclamar, mas achei melhor não, pois também queria chegar o mais rápido possível no hospital.

Assim que chegamos ao hospital, saímos correndo do carro e quando colocamos o pé no hospital vimos um casal sentado, a mulher chorava e o marido tentava acalma - lá, fomos logo até eles, pois era o único casal daqui.

– Vocês que trouxeram minha filha? – disse Poseidon com lagrimas no rosto, primeira vez que o vejo chorar.

– Vocês são os pais? – o marido perguntou

– Eu sou o pai

– Por que ela veio pra cá? O que ela tem? – disse Afrodite ficando do lado de Poseidon

– Eu a encontrei desmaiada e chamei a ambulância

– MEU DEUS! – gritou Afrodite

– E como ela ta? – perguntou Poseidon

– Olha eu acho melhor o medico te dizer isso – o marido disse e a sua mulher começou a chorar mais ainda

– Onde ta o medico? – perguntou Afrodite

– Ele vem vindo ai – disse o marido apontando para o cara de branco que vinha até nos

– Como minha filha ta? – perguntou Poseidon

– Você é o pai da garota? – o medico perguntou

– Sim

– Eu posso falar com o senhor um instante?

– Claro – disse Poseidon – Atena você vem comigo?

– Sim – eu disse e acompanhei eles, entramos em seu escritório, ele era todo branco.

– Podem sentar

– Então doutor, o que a Mel tem?

– Antes eu preciso saber o nome dela inteiro

– Mellany Jackson

– Ok – ele começou a escrever seu nome

– Vamos doutor, o que minha filha tem?

– Não tem outro jeito de falar, mas...

– Fala logo – eu disse impaciente

– Ela tem câncer