A Dama De Negro

“Ah, eu amo Chicago!”


# Leiam as Notas Iniciais e as Notas Finais, é importante! #

Capítulo 6: “Ah, eu amo Chicago!”


Libertei Angela, ela ainda estaria me servindo, mas manteria uma certa distância, e quando tivesse um lugar fixo, eu a chamaria de volta.

Saímos daquele estado horroroso. Depois do meu momento com Nik, o Salvatore nos encontrou e disse que tudo estava pronto.

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Hipnotizamos humanos para que nos servissem de motoristas e eu e Nik fomos em carros separados, ele em seu carro, um Hummer preto e eu fui em minha Ferrari. Eu precisava de um tempo sozinha, e eu também não queria ficar mais de duas horas em um lugar fechado com o Salvatore. Ele pode até me tratar com respeito agora, mas isso não o faz ficar mais tolerável, ainda guardo muita mágoa pelo que ele fez em Monterrey, com os descendentes de minha família.

O tempo passou-se rápido, e quando eu menos esperava, via a paisagem da minha saudosa Cidade do Vento. Chicago era, e ainda é mágica.

– O que estamos fazendo aqui? – ouvi a voz do Salvatore abafada do lado de fora. Saí do carro e Klaus respondia a pergunta dele.

Estávamos em um tipo de galpão. Klaus abriu uma porta, que era a saída. O caminhão com nossa família chegava.

– Sei o quanto gostava daqui. – Nik disse. – Traz de volta as lembranças dos dias de estripador.

– Ah, eu amo Chicago. – eu disse, atrás de Klaus, fazendo-o se virar e colocar o braço em meus ombros. Coloquei minhas mãos em seu peito, enquanto o Salvatore falava:

– Bloqueei a maioria delas. Muito sangue, muita festa. Os detalhes são um borrão.

– Isso é uma pena. – Nik disse, observando junto a mim Chicago ao longe.

– Os detalhes são o que fazem a lenda. – eu disse, lembrando-me de Chicago em 1920.

Não se era favorável ser morador de Chicago na época. Além de tudo ser proibido na época, o que era muito mais divertido, havia muitos vampiros na cidade no início da década.

O estripador de Monterrey se sentiu sozinho, e foi para a cidade para se satisfazer, desgraçado. Niklaus e Rebekah gostavam da música e do termo proibido. Damon Salvatore veio para conseguir umas Daisy Buchanans. E eu? Bom, como eu disse, eu adoro Chicago, ainda mais em 1920. Também havia Katerina... Ah, Katerina! Ela estava aqui apenas para conferir os irmãos Salvatore, quase peguei-a mas ela escapou, novamente. Havia também Mikael, que estava nos caçando, mas ele nunca conseguiu nem chegar perto de mim.

– Chicago era mágica – a voz de Nik tirando-me de minhas lembranças

– Yeah, vou acreditar em você – disse o Salvatore, indo para o interior do galpão – Como eu disse, não lembro da maioria. – olhei de lado para Nik, com certeza ele estava metido naquilo.

– Voltemos aos negócios então. – Nik disse, fechando a porta e indo para onde o Salvatore estava. Fui pegar minha bagagem, compelindo o humano que serviu-me de chofer pega-las em meu porta malas.

– Por que ainda estou aqui? Nós nos divertimos, seus híbridos falharam. Não quer seguir adiante? – disse o Salvatore insolente.

– Vamos ver minha bruxa favorita. – Nik disse

– Se alguém pode nos ajudar com o problema dos híbridos, é ela – eu disse, entrando no carro de Niklaus. Meu momento de ficar sozinha havia acabado, e eu estava louca para ver Chicago.

Amanheceu rapidamente, pois havíamos chegado a Chicago quase cinco da manhã. Chegamos ao bar de Gloria antes de abrir, e entramos, sabendo que ela estaria ali dentro.

– Parece familiar, não parece? – Nik perguntou a Stefan. Ele já sabia que eu havia visitado este lugar muitas e muitas vezes.

– Não acredito que esse lugar ainda existe. – disse Stefan, impressionado.

– Deve estar brincando comigo – ouvimos a voz de Gloria falando.

Olhamos para onde veio a voz e a vemos, um pouco mais conservada do que eu imaginava, confesso.

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– Então, um híbrido entra em um bar e diz ao bartender... – Nik começou a dizer, mas foi cortado por Gloria.

– Pare. Você pode ser invencível, mas isso não te deixa engraçado. – Gloria disse e eu tive que concordar.

– Desculpe, mas concordo com ela, my love. – eu disse, passando a mão por seu rosto.

– Eu me lembro de você – ela disse, olhando para Stefan.

– Sim. Você é a Gloria. – Stefan disse, como se achasse aquilo impossível de se ver. Aff, vampiros novos, não sabem de nada. – Não deveria estar...

– Velha e morta? – Gloria disse. – E se eu morrer, quem cuidará daqui? – ela disse, indicando o estabelecimento.

– Gloria é uma bruxa muito poderosa – eu disse, junto com Klaus para Stefan.

– Consigo envelhecer devagar com algumas ervas e magias. Mas não se preocupe, um dia acaba.

– Stefan, por que você não vai nos preparar algo no bar? – Klaus disse, indicando para nos deixar a sós com Gloria.

– Sim, claro – e ele foi.

– Quero um Martini de maçã. – eu pedi

– Falando nisso, você está linda. – Klaus disse para Gloria e eu revirei os olhos. Quando ele queria algo de uma mulher, era sempre galanteador.

– Não. – ela disse, o impedindo de bajulá-la. Sentamo-nos e ela disse:

– Sei o porquê de estar aqui. Um híbrido fazendo mais híbridos? E ainda com a companhia da Dama de Negro? Esse tipo de notícia voa.

– Onde foi que eu errei? Quebrei a maldição.

– Obviamente fez algo errado. Toda a magia tem uma falha, mas uma maldição tão antiga... Teríamos que falar com a bruxa que o criou.

– E essa seria a bruxa Original – eu disse

– Ela está bem morta. – Nik disse, complementando minha fala.

– Sei disso. – Gloria disse. – E para falar com ela, precisarei de ajuda. Traga-me Rebekah.

– Rebekah. – Nik ponderou – Rebekah está um pouco ocupada.

– Ela tem o que eu preciso. Traga-a até mim. – Gloria disse. Suspirei. Teríamos que acordar Rebekah.

– O que é isso? – surgiu a voz de Stefan, vindo do bar. Viramo-nos para ele

– Eu te disse, Stefan. Chicago é um lugar mágico. – Nik levantou-se e deu dois passos. O Salvatore estava com um pedaço de papel na mão, parecia uma fotografia.

– Mas esse sou eu. Com você. – ops, parece que o Salvatore descobriu sobre 1920. Ele virou a fotografia para nós e via-se claramente que era uma versão de Stefan e Niklaus em 1920.

– Vamos. Temos que acordar minha irmãzinha – Nik disse, desviando-se do assunto.

Fomos para onde estava o caminhão com os caixões, agora já descarregados.

– Isso não faz sentido. Por que eu não me lembro de você? – o Salvatore perguntava insistentemente.

– Você mesmo disse, não lembra muito daquela época – Nik finalmente inventou uma resposta.

– Mas se me conhecia, por que não disse? – Stefan questionou.

– Estou meio ocupado agora. Isso vai ter que esperar. - Klaus disse e o Salvatore pegou em seu braço, o girando para ficar de frente para ele. Aproximei-me dos dois, até agora eu estava apenas assistindo de camarote. O Salvatore estava indo longe demais.

– O que está acontecendo? Me responda. – Klaus tirou a mão do Salvatore de seu braço e finalmente dando uma declaração:

– Digamos que não começamos com o pé direito. – revirei os olhos. Fala sério, o Salvatore deu em cima de Rebekah, como Nik iria começar com ele com o pé direito? – Na verdade, eu te odiei. Você começou a dar em cima de Rebekah.

– Sua irmã. – Nik assentiu. – Então eu já conheci outros Originais. – o Salvatore disse. Nik deu as costas para ele e eu o segui.

– Se não aguenta, não pergunte. – eu disse, enquanto Klaus se encaminhava até o caixão onde Rebekah estava.

Ele abriu o caixão e vi minha antiga amiga, agora empalada e futuramente desempalada. Stefan se aproximou e olhou dentro do caixão.

– Não a reconheço. – ele disse. Se ele falasse aquilo na frente de Rebekah...

– Não conte isso a ela. O temperamento dela é pior do que o meu. – Nik disse.

– Ou o meu. – eu completei. Nik tirou a adaga do coração dela. Estava na hora de ela acordar.

– Hora de acordar, irmãzinha. – ele disse.