A Dama De Negro

"Deuses. É a volta dos mortos-vivos!”


Capítulo 18: "Deuses. É a volta dos mortos-vivos!”

Olhei para os rostos que eu tanto sentia falta. Meus irmãos. Minha família.

Elijah me ajudou a descer do caixão que eu estava deitada. Eu ainda continuava com as mesmas roupas desde que fui empalada por Mikael. Olhei para toda a minha família, que estava ainda com roupas do século XII, eu acho. Fui até minha querida irmã e a abracei apertado. Deuses, como eu senti falta dela.

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- Senti sua falta. – ela disse em meu ouvido.

- Eu também. – eu disse.

- Ok, ok. Chega de papo de mulherzinha. Não sentiu minha falta, irmã? – disse Nathaniel, afastando Ellen de mim e me dando um abraço.

- Nate, seu grande imbecil. – eu disse rindo.

- Também te amo muito, irmãzinha.

- Eu sou a mais velha. – eu disse, me afastando e olhando seu rosto.

- Por segundos. – ele disse, voltando a me abraçar.

- Sabem que eu também senti falta dela? Não fiquem monopolizando a minha irmã! – ouvi a voz de Peter

- Peter! Meu irmãozinho! – eu disse a ele, que me abraçou.

- Nem vem. Todos nós sabemos que é Henry o mais novo. – ele disse e eu ri.

- E falando no Henry... Onde estão meus gêmeos pestinhas preferidos que não vieram me dar um abraço? – eu disse e duas figuras quase do meu tamanho vieram me dar um abraço. – Ah, meus pestinhas. – eu disse, beijando a bochecha de cada um. – Mas agora a pergunta que está me deixando confusa. Como vocês estão vivos? É obvio que vocês são vampiros, mas como...?

- Quando você foi transformada, nós também fomos. – disse Hell. – Esther nos transformou.

- E mamãe e papai? – eu perguntei.

- Não, eles continuaram humanos.

- Mas... Onde vocês estavam esse tempo todo?

- Empalados. – não foi um de meus irmãos que respondeu, foi Elijah. – Klaus os empalou.

- Ele não faria isso. – eu disse, agora séria, olhando para todos que fizeram parte de minha vida humana.

- Ele empalou a própria família, porque não empalaria a sua? – surgiu uma voz. Olhei e vi Damon Salvatore me fitando. – Andem, vamos. Antes que Klaus faça meu irmão virar um churrasquinho.

- Fiquem aqui, eu farei uma surpresa para ele. – disse Elijah.

- O que está acontecendo? – eu perguntei.

- Resumindo tudo, Stefan roubou os caixões onde vocês estavam, Klaus conseguiu de volta, e agora estamos tentando fazer um acordo com ele para dar uma trégua. Ainda tem mais coisas, mas ele te conta. Agora vamos. – disse Damon.

- Elijah – ouvi a voz de Klaus. Eu estava com raiva dele por empalar meus irmãos. – Por que não saiu?

- Onde estão seus modos, irmão? Você esqueceu-se da sobremesa. – disse Elijah.

- O que você fez? – ouvi Klaus dizer.

- O que você fez? Aprendi a não confiar mais em suas promessas vulgares, Klaus. Faremos isso do meu jeito agora. – ouvi Elijah dizer e Kol surgiu atrás de Elijah.

- Kol – disse Klaus.

- Quanto tempo, irmão. – disse Kol e Finn se tornou um borrão.

- Finn, não! Aaaaaarrrgg! – gritou Klaus.

Ele tentou ir para o outro lado, mas lá estávamos eu e Rebekah.

- Rebekah! – ele exclamou quando deu de cara com ela. Ela enfiou uma adaga em seu estômago.

- Isso é pela nossa mãe. – ela disse. Ele olhou para mim, pedindo para que eu os fizesse parar. Ela o empurrou e Kol o pegou.

- Is, por favor... – ele disse e todos olharam para mim.

- Kol, solte-o. – eu disse e todos olharam para mim. – Acredite em mim, solte-o. – eu disse e Kol o soltou, compreendendo meu plano.

Ele tentou fugir, mas eu o peguei pelo pescoço. Rebekah me deu a adaga e eu a cravei em seu coração.

- E isso é pelos meus irmãos. – eu disse e tirei a adaga de seu peito. Eu já sabia que não iria mata-lo.

- Vocês podem ir. – disse Elijah para os Salvatore. – Isso é assunto de família. – eles foram embora e eu soltei Nik.

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Meus irmãos vieram para a sala, e eu, Kol e Finn pegamos um cálice de vinho.

- Gostei do que fez na nova casa, Nik. – disse Rebekah, pegando um jarro e o tacando em um quadro.

- Queria que ela fosse para todos nós. – disse Nik, sentado. – Um lugar que poderíamos chamar de lar. Um lugar que poderíamos ser uma família.

- Bella, Bella. Por que você teve que arrumar um marido psicopata? – perguntou Nate.

- Ele não se mostrava assim na época, Nathaniel. – eu disse. – E, Niklaus. Quando você fala “família”, quando você pretendia me contar que toda a minha família estava viva? E empalada, por você? – eu perguntei e ele não respondeu.

- Nenhum de nós teria que ficar sozinho. – ele disse e eu revirei os olhos.

- Tem razão. – disse Elijah. – Nenhum de nós ficará.

- Você ficará. – disse Finn

- Estamos lhe deixando, Nik. Assim que eu matar aquela cópia vadia. – disse Rebekah. – E você ficará sozinho. Para sempre e sempre.

- Eu ainda tenho Isabella. – ele disse

- Não mais, Niklaus. Fiquei sabendo que apenas bastou a minha ausência e você começou a dar em cima de Caroline Forbes. E depois de você empalar meus irmãos... Você me perdeu. Agora eu estou indo embora, com eles. E você ficará sozinho. Se quiser ainda ficar comigo, me procure quando você não for um psicopata obcecado e egoísta. – eu disse, cruzando a sala e me juntando aos meus irmãos e aos meus cunhados.

- Corram. Vou caçar a todos! – ele disse

- E se tornará tudo que odeia... Nosso pai – disse Elijah

- Eu sou o híbrido! – ele gritou – Não posso ser morto! Não tenho nada pelo que lhes temer! – ele gritou novamente.

- Novamente... O poder subiu a sua cabeça – eu disse. Mas aquilo estava me consumindo aos poucos. Por mais que eu estivesse com raiva, eu ainda o amava.

- Terá, quando tivermos aquele caixão. – disse Elijah. Todos olharam impassíveis para ele. Até que a porta foi aberta, e todos tomaram um choque.

Niklaus foi o que mais ficou chocado, afinal, foi ele quem a matou.

- Esther. – eu disse, sem acreditar no que meus olhos viam

- Mãe? – disse Rebekah. Mas Esther nada disse, apenas se dirigiu em direção a Klaus. Todos abriram passagem para ela, chocados.

Deuses! É a volta dos mortos-vivos!

Klaus não conseguia olha-la nos olhos de jeito nenhum, estava apenas fitando o chão. Ela parou em frente a ele, o fitando.

- Olhe para mim. – ela ordenou. Ele olhou para ela. – Sabe por que eu estou aqui?

- Está aqui para me matar. – ele disse, quase chorando.

- Niklaus, você é meu filho. E estou aqui para perdoá-lo. – ela se virou para nós. – Quero que sejamos uma família de novo

*****

- Tem certeza de que precisam ir? – eu perguntei pela zilionésima vez.

- Sim, Isa. Já me envolvemos demais com a família Original. E precisamos nos atualizar. – disse Ellen, me dando um abraço.

Estávamos na frente da mansão. Depois que Esther fez sua “repentina aparição”, todos ficaram chocados demais para contestar algo de Esther. Então eu e meus irmãos fomos para fora, e Ellen disse que eles precisavam ir embora.

- Está bem. Mas, por favor, não passem mais de mil anos sem me verem. – eu pedi

- Você pode ir com a gente, se quiser. – disse Aileen.

- All, você sabe que eu não posso. Não de antes essa confusão com Klaus ser resolvida. Vocês sabem que eu ainda o amo. – eu disse, suspirando.

- Sabemos. Você sempre foi louca por ele. – disse Ellen

- Apenas não deixe que esse amor te cegue. – disse Peter. Assenti para ele

- E você, Ell? Não irá aproveitar que Kol está vivo de novo? – eu perguntei a ela, que quase corou.

- Não seja boba, Isabella. Você sabe que eu e Kol não temos nada. – ela disse.

- Sei... Eu via o jeito que você olhava para ele enquanto ainda éramos humanos. Mas tudo bem. Eu vou visitar vocês em breve. – eu disse

- Isso aí, irmãzinha. E espero que você tenha em companhia um cara que não seja um psicopata. – nem preciso dizer que quem disse isso foi Nate, né?

- Eu sou a mais velha! Mas, sim. Eu vou dar um jeito em Niklaus. E vocês, pestinhas, se cuidem. – eu disse e eles vieram me abraçar.

- Pode deixar, Isa. – disseram eles.

E eles partiram.

Voltei para dentro da casa, encontrando todos reunidos.

- Eles já foram. – eu disse a Elijah e a Esther, que assentiram.

- Muito bem. Agora, vou aproveitar que a família está reunida para dar um comunicado: A família dará um baile amanhã. Convidem quem quiserem. – ela disse e se retirou.

- Rebekah, vamos? Preciso lhe mostrar uma coisa. – eu disse a ela, que já havia trocado de roupa.

Nós saímos, era parte de nosso plano.

- Ela está no hospital agora, eu chequei. – eu disse a ela e começamos a correr.

Entramos e vimos a garota saindo, junto com um garoto loiro. Nós a seguimos e vimo-la sair do hospital e indo para o estacionamento. O garoto foi embora e ela foi para o carro. Posicionamo-nos atrás do carro e ficamos aguardando.

- Mas... O quê? – ela se questionou. Ela saiu do carro e olhou atrás, mas nós já havíamos nos escondido.

Ela foi voltar para o carro, mas Rebekah apareceu em sua frente.

- Péssima motorista. – disse Rebekah.

- Rebekah. - A garota se voltou para o outro lado, mas eu entrei em sua frente.

- Olá, Elena. – eu disse com um sorrisinho sarcástico.

Rebekah pegou-a pelo pescoço e prensou-a no carro.

- Está surpresa? Enfiou-me uma adaga por minhas costas, Elena, doeu. – disse Rebekah

- Eu não gostei nada de saber disso, Elena. Ainda mais que foram vocês que mandaram Mikael me empalar. – eu disse.Rebekah foi mordê-la mas alguma coisa a tirou de cima de Elena. Ou melhor, alguém.

- Elijah. – nós dissemos desanimadas. A festa havia acabado.

- Vão embora. – ele ordenou. Ele soltou Rebekah e nos olhou.

Eu e Rebekah chegamos mais perto dele, desafiando-o a mandar em nós.

- Estão me desafiando? – ele perguntou.

- Você é patético. – disse Rebekah.

- Vocês dois são. – eu disse e fomos embora.

- Não foi dessa vez que matamos a cópia vadia. – eu disse. – Mas ela levou um belo susto.

- Senti sua falta. – disse Rebekah

- Eu também. – eu disse.

E nós entramos na casa.