Um Dia Tudo Muda

Capítulo 15


Um Dia Tudo Muda

Capítulo 15

O que podemos dizer, quando uma vida é literalmente tirada? Quando ‘a pessoa’ por trás disso, simplesmente o faz, por pura maldade? O que há nas cabeças dessas pessoas?

Acho que jamais saberemos... Talvez nem Edward e nem Bella. Talvez, só talvez, se esse tipo de pessoas com maldade no coração não existissem, talvez, o ‘nosso casal’, ainda teria a sua pequena Elisa nos braços, ainda desfrutariam de dias ensolarados e correriam com ela, ouvindo a sua linda risada melodiosa. Mas eles nunca mais teriam esses momentos. Nunca mais ouviria o seu sorriso...

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Essas pessoas que desconhecemos os seus respectivos nomes, ainda não estavam satisfeitos, pois não era só a pequena e adorável Elisa a morrer, Bella também estava incluída. O que eles queriam mesmo era deixar Edward, só... O que não foi o suficiente... Bella ainda estava viva.

Essa era a chave, que eles precisavam para que o tão famoso Edward Cullen, dono da cobiçosa – que causava inveja a muitos outros presidentes de outras empresas – Construtora Cullen se afastasse desta, tornando a Construtora em ‘ruínas’.

Assim sendo... Tudo caminhava para onde essas pessoas queriam que caminhassem. De alguma forma sabiam – pelo o que os jornais nova-iorquinos diziam – que o afastamento estava acontecendo, só que ainda não era o suficiente. E nem seria, pelo menos não até Bella se juntar a filha, e com isso, Edward desmoronar de vez em seu sofrimento particular, arruinando, com certeza, a construtora Cullen.

Pra tudo na vida há respostas... E essas, estavam muito longe de serem explicadas.

Se acharmos que sofrer tem um limite, estamos enganados... Não há um limite para sofrer; as pessoas simplesmente sofrem, e não podemos julgá-las. Edward era assim, não julgava o seu amor, só não queria que aquilo durasse para sempre – mas o que fazer quando tudo indicava o contrário?

Às vezes, temos que aceitar a vida como ela verdadeiramente é, mas fugimos da realidade, em busca de conforto onde um dia conseguiu viver. Isso tudo, que está acontecendo com Edward, Bella, e consequentemente a família Cullen toda, não era pra ser em vão. Mesmo que uma vida tenha sido tirada prematuramente, deixando a todos arrasados, nunca podemos justificar cada ponto de dor.

O que é a dor? Os médicos podem até dizer que é algo generalizado, causado por um tombo, uma doença, enfim... Mas e quando a dor, não é efeito de um machucado ou de uma doença? Como podemos simplesmente dizer que esta dor – sendo ela ou não um termo médico – não tem justificativa? Como simplesmente podemos dizer que um dia, tudo cura?

Não há uma ferramenta médica que permita saber o quanto o seu coração está machucado. Pois sim, na verdade ele não está – cientificamente falado – mas sim, está vazio, esperando a cura, que o faça bater normalmente de novo. Bella esperava essa cura, esperava em vão... Elisa definitivamente não voltaria. Mas será que ela simplesmente não podia se agarrar a ‘única’ pessoa que lhe restou? Edward? Que estava ali, com as suas esperanças furtivas de que a mulher da sua vida voltaria a viver?

Quem ama não desiste, já dizia alguém – anônimo talvez? Sim, não desiste... Mas Bella precisava de um tratamento de choque, precisava voltar a precisar do amor da sua vida, e não precisar de alguém que não estava mais ali.

O intuito de alguém quando se afasta, não é fazer a pessoa que ama sofrer, é fazê-la perceber que não há mais volta, fazê-la perceber que não a quer sofrer. Podemos dizer que Bella não pensava assim, quem sabe... Mas sim, posso lhes garanti que para ela, sofrer sozinha, era o melhor. Mas como fazer Edward entender que não era um tempo que ela precisava?

Edward não entenderia isso... Simplesmente quando chegasse a hora dele desistir, ele desistiria.