Thats Crazy
Capítulo 10 - Um Quase Beijo
Fomos até um restaurante que não ficava muito longe do Hotel. Ele puxou a minha cadeira, sentei e depois ele empurrou. Sorri como agradeçimento, mas ele não precisava fazer aquilo. Conversamos bastante, rimos bastante. Eu fiz ele rir, o que me deixou muito feliz.
- Então, você quer ir no cinema?
- Agora?
- É, agora.
- Hm, claro, mas são 22h.
Andamos até o cinema e ele insistiu em pagar o jantar inteiro, então eu quase bati nele pra poder pagar a pipoca. Não conseguia prestar atenção no filme com Harry do meu lado, ele era tão lindo. Aquele sorriso largo e brilhante, aqueles olhos brilhantemente verdes e aquelas covinhas, a gargalhada dele era o som mais lindo que existia, não, a voz dele era o som mais lindo do mundo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Porque tá me olhando?
- Não estou te olhando - falei baixando os olhos.
- Tá sim - insistiu ele.
- Não to.
Eu fiquei quieta e ele continuou prestando atenção nele, não conseguia resistir, ele é simplesmente perfeito. Ele ria do filme e eu sorria em ver ele rindo. Eu não posso estar gostando dele, não posso gostar dele, ou poderia?
Acabamos o filme e estavamos andando de volta pro Hotel. Paramos na entrada do Hotel.
- Ei, quero te mostrar uma coisa - ele disse sorrindo.
- O que?
- Quer ir no terraço do prédio B?
- Terraço? Sei não...
- Tem medo de altura?
- As vezes.
- Confia em mim, vamos?
- Vamos - ele segurou minha mão e me puxou pra dentro do elevador do prédio B.
Ficamos em silêncio durante os 3 minutos que se passaram até o elevador chegar no ultimo andar, subimos uma escadinha - que me deixou bastante cansada - nós chegamos até o terraço.
- Ah meu Deus - falei admirada.
- É linda, não é?
- Linda? Londres é perfeita.
- Eu adoro isso aqui - disse ele sentando e ao lado da sua cadeira havia outra, pra mim - Sente falta do Brasil?
- Sinto, muita.
- Do que mais sente falta?
- Minha Mãe - falei e senti um aperto no coração.
- Eu fico mal quando não dou um beijo em minha mãe quando a vejo - disse ele olhando pro Big Ben lá bem longe.
- Minha mãe é perfeita - falei olhando todas as luzes acesas dos prédios.
- Imagino que seja.
- Você tá chorando? - perguntei quando vi uma gota d'água brilhando em seu rosto.
- Não, espera...tá chovendo - disse ele um pouco tarde, a chuva começou a ficar bem forte e eu já estava bem molhada e ele também estava.
- Quer dançar na chuva? - perguntei sem pensar, ele riu e me olhou como se eu fosse louca, pegou minha mão e começamos a dançar como duas crianças brincando na chuva.
- SOMOS TÃO IDIOTAS - riu ele.
- EU NÃO, JÁ VOCÊ...- ele me girou - Ei, me dá as duas mãos.
- Não vai fazer o que eu to pensando, vai?
- Se está pensando que vou te pedir em casamento, não, não vou fazer isso - Ele riu, me deu as duas mãos, começamos a girar devagar, e depois bem rápido.
- Eu vou cair, meu tênis tá derrapando.
- Que você caia então - eu ri bem alto. E adivinha? Ele caiu, bem em cima de mim.
- DROGA, SAI DE CIMA DE MIM, IDIOTA - berrei.
- Você fica tão linda assim.
- VOCÊ PESA, SAI DE CIMA DE MIM!
- Você fica linda de qualquer jeito, fala sério.
- Haroldo, somos amigos - QUEM EU QUERO ENGANAR? EU TAMBÉM TO LOUCA POR ISSO.
- É que, você fica desse jeito aí, me dá vontade de... - Seus lábios estavam a centimetros dos meus, eu me rendo, sinceramente eu me rendo. Estavamos a um segundo de nos beijar...
- ATCHIN - espirrei - Ah droga atchin, desculpa é que atchin, eu acho que to ficando atchin, refriada atchin.
- Tudo bem, vamos pro quarto então.
Ele saiu de cima de mim e me ajudou a levantar, então nos encaminhamos pro meu quarto.
Fale com o autor