Better Than Revenge.
Capítulo 15 - Depois da tempestade.
–Então você já colocou o plano em prática. -Ricardo disse rindo. -Garota você é má.
–Preciso de um favor. -Falei fitando-o.
–Fala. -Disse dando as mãos. -Sou seu eterno cúmplice. -Debochou.
–Eu estou com dois planos em mente, mas odeio dizer que preciso da sua ajuda. -Revirei os olhos.
–Sou seu amigo cara, confia em mim. -Disse ele.
–Eu estou há pouco tempo no Brasil, então necessito que você ache uns caras para fazer um trabalhinho para mim. Prometo pagar bem. -Disse fitando Ricardo que riu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Que tipo de trabalhinho minha anja? -Ele disse ironicamente. Dei um sorriso de canto e contei meus planos.
–Que cruel! -Ele riu.
–Me ajuda ou não? -Perguntei.
–Tenho conhecidos que fazem esses tipos de coisas... São quatro. Está bom? -Ele perguntou e eu sorri.
–Ótimo.
–Ah, e quanto ao dinheiro não se preocupe. Cortesia da casa. -Ele disse apontando para si.
–Tudo bem.
Fui para casa logo após e o Rafael e o Dan estavam discutindo na sala.
–Cara. Não acredito que você divulgou essa foto! Vou matar você. -Rafael dizia para Dan.
–Eu não divulguei cara, isso é montagem! A gente não se beijou. Eu tenho até namorada. -Dan disse com nojo.
–Enviaram essa merda para todas as garotas... Nunca mais vou ficar com ninguém. -Entrei na sala e Dan me encarou.
–Achei que estivesse dormindo. -Disse ele.
–Não, estava dando uma caminhada na praia. -Menti.
–Oi meu amor. -Rafael disse vindo até mim de braços abertos. Desviei dele e subi as escadas indo diretamente para o meu quarto.
Peguei meu celular e disquei o número da Priane, logo atendeu.
–Fala vadia. -Ela riu.
–Vem aqui pra casa? -Perguntei.
–Ok. Em meia hora estou aí.
–Ah, tráz uma roupa para dormir aqui e tal.
–Ok. Beijo.
–Beijo.
Desliguei e toquei o celular na cama, Dan entrou no quarto e me encarou, logo se sentou na cama.
–Tá melhor? -Ele perguntou, sorri fraco e assenti.
–De qualquer jeito, eu sempre fico bem. -Respirei fundo e fiquei brincando como os meus dedos.
–Não. Você sempre fingi que está bem. -Levantei meus olhos e o encarei. -Ninguém precisa acreditar que você está bem, você tem o direito de não estar. -Ele disse e eu abaixei a cabeça encarando meus dedos.
–Tenho? -Murmurei.
–Sim, você gosta dele. Ele só estava de cabeça quente e você sabe... Ele não gosta do Rafael. -Ele disse.
–Ele estava certo, eu devia ter contado do beijo. -Suspirei.
–Devia, mas preferiu não contar. Já está feito, dá um tempo pra ele se acalmar.
–Uhum. -Murmurei e ele deu um beijo na minha testa.
–Divulgaram uma foto minha supostamente beijando o Rafael... -Ele disse.
–Como assim? -O fitei.
–Não sei. Rafael tá puto comigo achando que fui eu. Porque eu faria algo para me comprometer? -Dan bufou.
–Que idiota. -Revirei os olhos.
–Hey, não te enviaram também a foto? -Perguntou ele.
–Por mensagem? -Perguntei.
–Não, mandaram por e-mail...
–Ah, eu nem chequei o meu e-mail. -Disse e ele sorriu.
–Tudo bem, eu vou ir à casa do Arthur.
–Ele se recusou a vir aqui, não é? -Dan mudou sua expressão para completamente triste e apenas assentiu. -Não tiro a razão dele. - Murmurei.
–O tempo é rei. -Ele disse e sorriu saindo assim do meu quarto. Logo a Priane chegou e ficamos conversando, comendo brigadeiro e olhando filme.
–Suas aulas começam semana que vem? -Ela perguntou e eu assenti. -Você vai ver o Arthur todos os dias... -Ela disse.
–Não sei se estou preparada psicologicamente para isso. -Fiz uma careta.
–Ele ainda está magoado. Amiga calma que isso passa.
Dan.
–Você viu a foto? -Falei encarando Arthur que assentiu rindo. -Não tem graça mano. -Falei dando um tapa na sua cabeça.
–Tem sim. -Arthur riu. -Você não merece isso cara... Mas o idiota do Rafael merece e muito. -Ele disse e eu sorri de lado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Acho que os socos que você deu nele já foi o suficiente. -Falei rindo.
–Não, quando se trata de Rafael uma sequência de socos e chutes não é o suficiente. Acredite. -Arthur disse sério.
–Você fez o que eu gostaria de ter feito quando ele humilhou a Windy e nunca fiz. -Falei cabisbaixo.
–Pois é. Não me arrependo de ter batido nele, pelo contrário deveria ter batido mais nele. Arrependo-me de ter batido nele PELA sua irmã. -Arthur disse e balançou a cabeça como se quisesse afastar a Windy de seus pensamentos.
–Ela gosta de você. -Murmurei e seus olhos tristes encontraram os meus, ao mesmo tempo dará para perceber que seu olhar era vazio.
–Ela nunca disse isso para mim, e me "provou" isso beijando outro. -Ele cuspiu as palavras.
–A Windy nunca disse para ninguém um "Eu te amo". Rafael traumatizou a vida dela. -Falei. -Eu não estou defendendo ela, estou falando do ponto de vista de quem está fora de tudo isso. Ela errou em não te contar, e você errou ao tratar ela daquele jeito. -Falei.
–Isso não é desculpa para ela ficar com ele. Tudo isso logo após eu convidar ela para um encontro, quando finalmente tomei coragem. Eu não sou o Rafael.
–Para ela é difícil. Mas e você, falou o que sentia por ela?
–Ela não me deu tempo para isso. Só não vê quem não quer o que eu sinto por ela.
–Ela só acredita ouvindo, ela sofreu muito Arthur. Acho que você é o único que pode derreter o gelo em que o coração dela se tornou.
–Poeta assim? -Arthur riu.
–Não muda de assunto. -Falei.
–Eu não sei se confio mais nela. -Murmurou.
–Já dei a minha opinião e só te digo mais uma coisa, para com isso de não ir, na minha casa por causa dela. É pior e eu exijo que vocês se tratem com respeito.
–Tudo bem. -Murmurou.
–Bem, vou ir à casa da minha namorada. Se é que eu ainda tenho uma.
Despedi-me do Arthur e fui para a casa da Liane, ao chegar lá suspirei com receio.
–Que história é essa da foto? -Ela perguntou chocada.
–É montagem. Até parece que eu iria beijar o Rafael. -Ela sentou no meu colo.
–Sua reputação foi estragada. O que pretende fazer a respeito? -Liane perguntou fazendo carinho em meu rosto.
Windy.
–Anda logo Windy! -Priane disse apressando-me.
–Calma Priane, o shopping não vai fugir! -Disse rindo, sai do banheiro vestindo um vestido florido com um cinto lilás que era a cor predominante no vestido e uma sapatilha preta.
–Está linda and gostosa. -Priane disse rebolando rindo.
–Você não é normal cara. -Disse rindo.
–Pessoas normais não tem graça. -Pri disse enquanto passara rímel.
–Vou descer para avisar Zilda que iremos almoçar fora ok? -Falei fitando-a.
–Vai lá Windylicia. -Ela riu.
–Windylicia? -Ri
–Sim, Windy mais delícia. -Balancei a cabeça e fui em direção às escadas, meus olhos se concentraram na pessoa em pé logo abaixo. Desci as escadas e ele se virou, era o Arthur.
–Desculpa, se eu soubesse que você estava aqui não tinha descido.
–A casa é sua. -Ele disse franzindo o cenho. Assenti e fui até a cozinha.
–Zilda. Vou almoçar fora, ok?
–Tudo bem Windy. -Sorri de canto e agora o Dan estará na sala junto com o Arthur.
–Aonde vai toda linda? -Dan perguntou sorrindo.
–Sair. -Dei uma pausa. -Priane! -Gritei.
–Estou indo Windylicia. -Priane gritou e desceu as escadas correndo.
–Windylicia? -Dan disse franzindo o cenho.
–É a mistura de Windy. -Priane disse e eu a interrompi completando a frase.
–Com delícia. Vamos Priane. -Fui puxando ela até. Garagem que foi gritando algo para o Dan, entramos no carro e ela suspirou.
–Como foi encontrar com o Arthur? -Ela perguntou e eu balancei a cabeça.
–Parecia que nem era ele. -Falei enquanto dirigia.
(...)
Arthur.
Ricardo.
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