Born Of Darkness
Capítulo 33 - De Volta a Mystic Falls
Era de manhã abri os meus olhos lentamente, não estava me sentindo bem algo dentro de mim doía eu sentia medo, mas não sábia o por que.
Arrastei meu corpo morto até o banheiro, tomei um longo banho quente molhando meus cabelos loiros, assim que finalizei coloquei minhas roupas prediletas meu jeans Levis e minha jaqueta de couro preta.
Amarrei meus cabelos em uma trança embutida, passei um gloss e sai do quarto e desci as escadas na sala estava Rebecca sentada no sofá e Nik andando de um lado ao outro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Rebecca me olhava feio e com desdém quando eu sentei ao seu lado.
- Qual é Rebecca, não falei por mal – disse forçando um sorriso.
- Tudo bem – disse sorrindo
Olhava com cautela para a Rebecca, nós éramos um pouco parecidas os cabelos loiros e olhos claros e os traços finos mais fortes, talvez tivéssemos herdado isso do Mikael.
- O Stefan morreu? – brinquei evitando o silêncio.
- Vampiros normais demoram em acordar – disse o Nik – Não costumam ficar como você, por exemplo, quanto mais se mata, mas vivo parede estar.
- O que eu posso dizer que sou única, se fossemos disputar poder seria nítido de quem seria a vitoria – disse provocando-o.
Ele me olhou com desdém e Rebecca parecia entender, mas ficou quieta.
- Tenho que encontrar a copia – disse Nik.
- Não é difícil encontrar a vadia Gilbert – disse Rebecca.
- É que às vezes eu acho que o Nik não pensa Rebecca – sorri.
- Como se as duas loiras fossem capaz de encontra lá.
- Eu vou atrás dela – disse
- Não – sorriu – Eu vou, mas você pode dar umas voltas.
Nik se aproximou de mim e me pegou pelo braço e disse:
- Se você não voltar eu vou te caçar onde quer que seja, e não pensar duas veze em matar, ou melhor, tranca lá em um caixão até que vire pó, me entendeu?
- Como se você fosse capaz – disse.
- Apenas experimente fazer isso e não vou matar só você
- Como quiser – disse ríspida.
Rebecca já havia saído, Nik parou de me ameaçar e ele mal imaginava o quanto eu não queria voltar para aquela maldita casa, mas como eu tinha dito sábia muito bem mentir e se fosse embora agora não conseguiria desfazer o feitiço da Esther e vamos dizer que naquela casa ainda tinha coisas que eu precisaria. E além do mais eu tinha que descobrir o que estava no caixão e encontrar meu pai.
Pela primeira vez em dias coloquei meus pés para fora do mesmo metro quadrado que Niklaus.
Parecia ser a mesma Mystic Falls em que eu chegara alguns meses atrás e a mesma que eu sábia que deveria ter partido aquele dia.
Estava no centro da cidade, havia passado pela escola e visto Caroline rir ao lado da Elena e da Bonnie, era triste saber que daqui algumas horas ela provavelmente teria todo o sangue drenado.
Mas, ninguém me viu então decidi ir para o lugar onde eu mais gostava aqui na cidade o Mystic Grill. Quando estava a caminho do mesmo, ouvi alguém falando comigo.
- Olivia, quem é vivo sempre aparece não é mesmo.
Eu conhecia aquela voz doce e aquele tom irônico.
- Damon Salvatore – sorri
- E eu achando que o único que pudesse ver fantasmas fosse o Jeremy.
- Se eu fosse um fantasma você seria o último que eu queria visitar, seria um daqueles bem chatos
- É possível ser mais chata? – brincou
- Com se você fosse o vampiro mais legal do mundo.
- Ainda me deve uma coisa – disse mudando de assunto.
- Tipo assim o que? – perguntei sorrindo.
- Um jantar – sorriu
- Mas, vamos recordar quem me deu o bolo foi você.
- Eu precisava cuidar da Elena.
Elena, Elena & Elena por que sempre que conversava com alguém terminava nesse nome? Seja com o Nik, Rebecca ou Damon? Isso sem nem incluir o Stefan.
- Quando o assunto deixar de ser a Elena, nós conversamos.
- Ciúme?
- Ciúme? Olha minha idade para sentir ciúme ainda mais de você.
- Vamos, vou lhe pagar uma bebida – disse sorrindo e pegando da minha mão.
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Então nós andamos e rimos sobre algumas coisas quando notei estávamos na mansão Salvatore olhei para Damon com uma indignação misturada a brincadeira.
- Pensei que fosse me pagar uma bebida e não me trazer na sua casa.
- Mas, acontece que na minha casa tem bebida – ergueu uma sobrancelha.
- Damon…
- Para de ser chata e vamos entrar logo.
- Tudo bem, tudo bem – disse.
Ele me puxou pela mão e nós entramos para casa estava vazia diferentemente das outras vezes em que estive aqui, Damon fechou a porta e eu me sentei no sofá, ele foi até a adega e pegou alguns vinhos e uísque.
Pegou duas taças e nos serviu entregando-me uma.
- Por onde esteve? – perguntou
- Trancada em uma mansão – disse
-Com o Klaus?
- Com quem mais? Stefan também estava lá.
- O Estripador está lá.
- Está hipnotizado.
- Imagino
Depois de tomar minha taça, Damon tentou colocar mais, mas, eu peguei a garrafa de sua mão e tomei.
- Alcoólatra – deu uma risada.
- Como se você fosse diferente.
Damon ria perto de mim, era possível ver os seus olhos azuis cintilarem, mas, estava ficando tarde e como um pai que perturba a filha Nik me acharia e seria um erro envolver outro Salvatore nisso.
- Eu tenho que ir Damon – disse cabisbaixa.
- De novo essa história de eu tenho que ir Damon – disse imitando minha voz.
- Eu não preciso mais envolver ninguém nessa história.
- Que história Olivia?
- Nenhuma, nos vemos por ai – disse já de pé.
Ele se colocou na minha frente e sorriu sarcasticamente.
- Eu vou levar você.
- Damon, não – disse séria – Quer ter o pescoço quebrado.
- Não, você não vai.
Ele se aproximou de mim e me segurou pelos ombros e me ergueu levemente, já que ele era visivelmente mais alto, colocou sua testa na minha e logo sua boca gelada estava junto a minha entregando-me beijos vorazes.
Damon me ergueu totalmente então cruzei as pernas em sua cintura, voamos em uma velocidade sobre humana para a parede perto da escada, ele beijava meu pescoço enquanto eu soltava pequenos gemidos.
Suas mãos geladas estavam por debaixo na minha blusa, causando-me arrepios agradáveis, mas eu não podia seguir com isso.
- Damon… – gemi.
De repente a porta abriu brutamente revelando o Nik, assim que me viu sorriu malignamente a me ver daquela forma com o Damon, rapidamente nós nos soltamos.
- Não podemos realmente confiar em você – disse o Nik
- Não sou nada sua – disse.
Ele veio rápido até mim e pegou me pelo braço.
- Me solta Nik – urrei.
- Onde está a Elena? – perguntou Damon
- Viu Olivia não importa quantas vezes você apareça sempre vai ser a Elena – disse o Nik.
- Cala a boca ou eu arranco seus dentes – disse Damon.
Balancei a cabeça em negação ao Damon e sai correndo ouvi ambos me chamarem, e ainda ouvi Nik dizer.
- Tenho um recado do seu irmão, não costumo dar recados, mas esse é do meu interesse.
Depois sumi na escuridão.
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