[POV’s Ártemis]

Como assim filha? FILHA? E não me contou? E disse que me ama? Ora... como ele... como ele pode? Ah, eu não vou perdoá-lo. Não mesmo.

_ Ártemis... – Ele começou a falar

_ Cale a Boca! Não quero ouvir nada vindo de você – Falei explodindo.

_ O que deu em você? Porque tá falando assim comigo? Ártemis, o que eu fiz? – Perguntou ele.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

_ Você.. – Comecei mais veio na minha mente que ele matou a Safira.

_ Eu...? – Perguntou.

Parei. Ele me abraçou.

_ Explique-se Apolo... – Falei

Ele suspirou. E ainda abraçado comigo começou a falar.

_ Ah 2 anos, eu sai de férias, e a Safira se apaixonou por mim. Nos envolvemos e... eu a engravidei. Quando a menina nasceu... eu cuidei da menina, amei a menina. Ela era linda, Tinha os cabelos loirinhos com cachinhos na ponta.. os olhos azuis e a bochecha bem rosa. A Safira não quis isso. Ela queria a atenção só pra ela. E matou a menina. Chorei amargamente pela menina. Mais eu só amei uma mulher. Por isso foi fácil para mim abandonar a Safira. Mais a dor de perder uma filha continuou. Ártemis, eu te digo... – Me soltou delicadamente e olhou nos meus olhos – Eu nunca amei a Safira.

_ E porque está se justificando comigo? – Perguntei fria embora por dentro eu estivesse feliz por ele não amar a safira e triste porque ele ama outra mulher.

_ Ér... eu.. – Ele silenciou subiu as escadas e se trancou no quarto.

[POV’s Apolo]

Droga!

Eu cheguei muito perto de dizer que eu amo... E porque eu me justifiquei? Talvez porque só posso amá-la demais...

Suspirei. Não estava na Hora. Não poderia falar pra ela. Enquanto ela dormia era fácil mas... acordada..

_ Apolo! – Ouvi a voz de Hermes e me levantei em um pulo.

_ Como me achou, Hermes?

_ Mano, é fácil ouvir seus sussurros durante a noite. Mentira, o tio Posei me disse. – ele riu – Bem, irá ter uma Guerra. Precisamos convocar todos os Deuses. As divindades primordiais estão tomando seus partidos. Érebo e Nyx, estão dominando as sombras. Querem o trono Olimpiano.

_ Eu ouvi bem? Teremos uma Guerra? – Perguntou Ártemis entrando.

*Droga... * Eu não queria que ela ouvisse. Abaixei a cabeça era o fim do meu tempo com ela.

_ Sim. Vocês tem que comparecer ao Olimpo Hoje. Apolo... eu te entendo. – Hermes falou e me olhou triste e desapareceu. Virei-me de costas para Ártemis olhando o céu.

_ Você... – Ártemis começou a falar.

_ Sim.- Cortei ela friamente. Preparei minhas malas em um piscar de olhos. Fechei meus olhos e logo estava com toda a minha Armadura de Ouro, toda ornamentada com desenhos de sol que, por poderes do Hélio, flamejavam. Controlei o fogo, não queimaria Ártemis. Me virei e fiquei de frente para ela.

_ Ártemis... – Passei a mão no rosto dela mais, como sempre ela segurou minha mão, pronta para tirá-la do seu rosto.

_ Apolo... – Sua voz foi aparentemente chorosa.

_ Se cuida, toma muito cuidado... por favor... – me aproximo de seu rosto e encosto os meus lábios aos dela, a beijando com carinho. Pois talvez essa fosse a última vez que eu beijaria seus lábios.

_ Minha Ártemis.- Sussurrei separando meus lábios do dela e olhando em seus olhos. Lágrimas caíram dos meus olhos e eu desapareci, reaparecendo no Olimpo.

[ POV’s Ártemis]

Não. Uma Guerra. Eu conhecia bem Guerras.

Após Hermes sair, eu olhei Apolo. Em questão segundos suas malas estavam organizadas. Olhei suas costas definidas, ele parecia respirar tristemente. Ele se virou e falou pra eu tomar cuidado. Tocou meu rosto, me beijou... Vi as lágrimas em seu rosto e ele desaparecer.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Apertei o colar com força, e chorei. Chorei amargamente. O que estava acontecendo comigo?

Levantei-me. Enxuguei minhas lágrimas. Fui até o meu quarto. Dobrei todas as minhas roupas e guardei na mala. Uma por uma... Não tinha pressa.

Andei pela casa devagar, olhei os quartos... a cozinha. Fui até a varanda e olhei a praia, lembrei do dia que ele quis me ensinar a nadar. Sorri lembrando. Caminhei novamente até o quarto mas, ao subir as escadas me deparei com o quarto dele. Entrei.

O Ar que tinha no quarto era quente. Mas um quente que não incomodava... Caminhei até a cama dele. Sentei onde ele deitava e pude sentir o cheiro dele. Algumas lágrimas caíram... Enxuguei-as rapidamente. Levantei-me e olhei o quarto. Ele fazia falta. Aquele chato, irritante, convencido e amostrado fazia muita falta.

Sai do quarto dele e quando cheguei no meu quarto, peguei minhas malas. Estava quase na hora da reunião. Ainda com os olhos abertos, minha armadura prateada começou a aparecer. Minha aljava, com infinitas flechas, presa nas minhas costas, e meu arco em meu quadril. Estalei os dedos e minhas malas foram direcionadas para o meu quarto no olimpo.

Era a minha vez.

Fechei meus olhos e apareci no Olimpo. Sentei no meu trono.

Todos os deuses estavam lá.... menos... Apolo.

Meu coração se apertou. A Reunião dos deuses começou.