Aventuras Com Um Pegs

Capítulo Onze – Coisas nada normais.


Acordei com Julie me encarando, ela estava assustada. Charlie também me encarava.

Contei-lhes o sonho.

- Acho que é um sinal. – John comentou. – esses sonhos não vêm assim do nada. Tem que ter algum significado.

Fiquei calada. Aquele sonho me assustou muito.

- Esse já é o segundo sonho assim, estou com medo e assustada.

- Vai dá tudo certo – John me tranqüilizou – mas, temos que ter cuidado.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Após isso saiu.

John voltou com Charlie e seu pai, John estava sério.

- Ok Eduardo, cara, obrigado! – falou.

“Estou ajudando meu filho, e você, cara.” Disse Eduardo olhando para John. “Espero que vocês estejam certos”

Vai valer a pena, pensei.

- Vamos para a piscina, almoçamos e tenho que falar uma coisa para você Gih, e para minha filha. – disse John, então virou-se para Charlie e completou: – Charlie e Eduardo, podem nos acompanhar?

Quando chegamos a piscina, John disse:

- Tenho uma boa noticia, e vocês vão amar! Já sei como acabar com aquele idiota do Abadir.

Ele terminou de contar.

- Então é isso, eu pensei muito e o plano vai dá certo. – disse John.

- Ótima ideia pai! – Julie falou, feliz – e espero que dê mesmo certo.

- Só temos que ir a ilha.

Meu celular tocou, era meu pai.

- Preciso falar com você – disse – venha aqui ainda hoje.

Aquela foi a única frase do meu pai após isso ele desligou.

- Quem era? – Julie perguntou – seu pai?

- Sim. – respondi – estou indo em minha antiga casa.

Julie insistiu em ir, mas fui sozinha. Seria melhor.

Chegando a minha casa, meu pai mandou eu me sentar e contou coisas sobre minha vida.

Ele contou que minha mãe fora seu único amor, e quando ela se foi, em um acidente de carro, ele bebeu muito... Fugiu por alguns meses me deixando com minha avó.

- Seu irmão é filho de uma garota de programa – disse – ela queria o abortar, mas eu disse que queria ter meu filho. E então, quando passou os nove meses, ela largou seu irmão comigo e se foi.

Doeu muito saber daquilo, mas levei na boa. Meu pai disse também que ela fugiu e só voltou agora. E disse que meu irmão saiu com a mãe dele.

Já estava na porta, despedindo-me do meu pai. Ele fez algo inesperado e bom: me abraçou.

- Espero que viva bem com o pai de Julie. Tchau...

- Obrigada, pai. – sai da minha casa, olhando a fachada e relembrando bons tempos.

Quando voltei para o hotel, Charlie, John e Julie estavam me esperando.

“Como foi lá garota?” perguntou Charlie.

- Normal. Obrigada por perguntar. – sorri.

- Só vamos esperar Eduardo, e vamos. – disse John.

Em instantes, o pai de Charlie chegou e podemos voar de volta para ilha, para colocar nosso plano em prática.