Pavões Albinos - Malfoy Family

87. A QUEDA DA SERPENTE.


Voldemort era um homem que estava perdendo sua humanidade pela busca por poder. Sua meta era ser o mais forte, eterno, um deus.

Quando soube através de Severo Snape que sua imortalidade poderia ser falha por conta de um bebê, não hesitou em agir.

“Aquele com o poder de eliminar o lorde das trevas...”.

Severo podia não ter ouvido direito, mas apenas essa frase bastava para preocupar Voldemort, profecias existiam. E existiam para serem cumpridas.

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Por mais que tivesse duas opções, seu demônio interior deixava claro quem era a alternativa correta.

Um igual. Um mestiço.

O nojo que o lorde carregava, a escoria vinda de seu pai trouxa. Ah não... Aquele que tem o poder de vencer o lorde das trevas não é a cria de Frank Longbottom.

Tom Riddle sabia que sua vitima era Harry Potter.

A noite do dia das bruxas era habitual para o outono londrino, e naquele bairro bruxo não era diferente. Crianças fantasiadas saltitavam pela rua, as casas estavam decoradas ao melhor estilo da época.

Voldemort estava lá, e sequer hesitava, tinha total certeza que tudo seria fácil e rápido.

O fato de estar indo para onde estava de fato indo, era gratificante. Com o feitiço Fidelius que brado, nada poderia estar sobre sua vontade. Sem impedimentos. Como deveria ser.

A família estava reunida em sua própria comemoração, uma típica família feliz. Onde um pai bobo entretido com o filho num intuito de cansá-lo para um sono.

A mãe apareceu com intuito de colocar ordem na casa, e colocar também o bebe para dormir.

Era peculiar. Tudo muito normal.

Normal ao ponto de não perceberem quando o portão foi aberto.

Mas o estrondo na porta não passou despercebido.

Tiago sabia quem era, não podia ser outra pessoa. Recordou instantaneamente da escolha por Pedro. Que droga poderia ter usado para aceitar isso?

Sirius nunca falharia, Sirius nunca... Àquela hora não era o momento de pensar coisas do tipo.

Mas após pedir que a esposa levasse a criança e fugisse dali, foi interceptado pela mágica que não tem contra feitiço. A maldição capaz de garantir uma prisão perpetua para quem a utiliza.

Caindo aos pés do grande bruxo das trevas, como se fizesse apenas parte da mobília sem atrativos.

A mulher estava histérica, aprisionada no quarto.

Mil coisas matutavam sua mente, e infelizmente, nenhuma delas era coerente o bastante.

Ligar para policia?

Gritar ainda mais?

Interceptar a porta com algum móvel pesado?

As idéias ganhavam vida, e afundavam o obvio da mente tão intelectual de Lilian. Talvez se ela tivesse se acalmado mais, teria recordado de sua varinha. Recordado que poderia aparatar, mesmo que não fosse indicado fazê-lo com crianças. Talvez...

— O Harry não, ele não! Por favor, o Harry não!

De fato implorar não era uma opção plausível.

Voldemort não era misericordioso. Não se ressentia com um choro materno.

Não tinha sentimento algum.

Implorar apenas a ridicularizava ainda mais, apenas mostrar o lugar inferior onde merecia estar.

Ela ate tentou pedir mais, se arrastar, morrer.

Morreria por ser filho sem hesitar momento algum, preferiria tal coisa.

Preferiria ser levada, com a fama que corria, sabia como os Comensais adoravam torturar.

Tortura mágica, física. Pressão, morte.

E ainda assim ela preferia ir com ele e deixar seu filhinho a salvo.

— É o meu último aviso… — a voz fria ecoou.

Era um misto de surpresa.

Lilian tinha consciência de como eles abominavam os nascidos trouxa, ela deveria ser a primeira a ser morta, e Voldemort agia como se ela ali fosse o mesmo que nada.

Era exatamente isso, por fim.

— Avada Kedavra!

Chegou a escutar a pronuncia. Ate mesmo o flash esverdeado ela viu. Ele não erraria, era seu fim.

Estaria com Tiago no outro mundo.

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E só lhe restou fazer uma prece, que Merlin, Deus, ou qualquer entidade os protegessem, era a visão do próprio mal antes de finalmente fechar os olhos para sempre.

E então, eram apenas os dois.

Cara a cara.

Um homem que tinha as feições malignas, mas ainda nutria sua beleza e sensualidade.

Frente a um bebe que iniciava o choro, ao perceber que seus pais não estavam a atendê-lo.

Ou talvez apenas pressentindo o próprio fim.

Um bebe inocente, e Voldemort sequer se importava, pelo contrario. Queria finalizá-lo de uma só vez.

Calar esse choro irritante.

Apagar qualquer ser que julgasse poder para o destruir.

Desmoronar qualquer profecia.

Era o senhor do mundo, da vida eterna.

Avada Kedavra!

Sem hesitação.

Então tudo explodiu. Tudo acabou.

...

— Eu pensei... Que você fosse... Mantê-la... A salvo...

— Ela e Tiago confiaram na pessoa errada, — disse Dumbledore. — Como você, Severo. Você não esperava que ele a poupasse?

O homem grisalho disse.

Afinal, tanto Lilian como Snape nesse caso, colocaram a importância de suas vidas em mãos falhas.

Por alguma razão isso denegriu de uma vez por todas qualquer sentimento de obediência ou medo. Desejando que todo o alvoroço que corria fosse verdade.

Longe dali, mais precisamente no sudoeste da Inglaterra. A mulher suspirava completamente exausta sobre o corpo do marido.

Era interessante quando ele a deixava tomar as rédeas.

— Ah, não quero levantar.

Ele deu uma risada, fazendo o cabelo dela agitar.

— Sabe que logo eles vão chegar, a carta avisou que estavam a caminho.

— Droga. Por que sempre vão recorrer a você hein?

— Porque sou o melhor.

— Lucius, acha que ele esta... Acha que você-sabe-quem esta morto?

Ela sussurrou.

Ainda estava em cima dele, completamente nus. E nesse momento, se encaravam frente a frente.

Ele tocou a base de sua coluna, subindo a mão direita ate o pescoço feminino, e por fim, o puxando para lhe dar um beijo.

Olhando de relance para o próprio braço esquerdo, onde a marca estava mais fosca e estranha, perdendo o brilho e movimento, levemente mais apagada.

Talvez sim.