Pavões Albinos - Malfoy Family

63. BLACK, MALFOY E... TONKS.



Quando chegou, ela já estava. Deu alguns passos ate Narcisa, estendeu os braços. A loira deu um passo para trás e isso serviu para Andromeda se retrair.

— Você continua linda, ainda mais linda se é que isso é possível.

— Não lamento em nada não poder dizer o mesmo. Seu semblante é de cansaço e seu corpo ficou feio depois de parir.


Andrômeda deu um sorriso.

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— Esse seu pensamento não me aflige. Vejo que é realmente criação de Lucius, ele deve estar orgulhoso com a esposa que tem. Ate o seu tom de falar, parece com o dele.

— Isso para mim é um elogio, senhora Tonks. — Narcisa respondeu com ironia.

— Vamos ficar trocando farpa?

— Você quem falou que queria conversar uma ultima vez. Estou te ouvindo.


— Não sente falta? De nada?

— Você não existe, não como era antes. — o tom da loira começou a se tornar incerto.

— Isso não é tão importante. Simplesmente tudo mudou Ciça, Ted é o que sempre quis. É como se te pedissem para renunciar a Lucius.

— Se me insultar mais uma vez juro nunca mais olhar em sua cara.

— Não foi um insulto!

— Comparar o meu marido, o meu relacionamento com o seu é uma afronta.


— Sinto saudades de você sempre, é a que mais sinto. Fiquei preocupada quando soube que papai e mamãe estão doentes, mas...

— Papai e mamãe o que?

— Você não sabia?

— Não sabia de que?

— Ah droga, não sabia. Ciça...

— Agora fale.

— Eles estão doentes, fiquei sabendo por um pessoal da Ordem da Fênix.


Narcisa franziu o cenho.

— O que vem a ser Ordem da Fênix?

— Nada.


Ela sentia que Andromeda percebeu que estava falando demais. E agora sentia a relutância da mulher a continuar o assunto.

— Talvez nosso encontro tenha chegado ao fim.

— Ciça, não queria perder contato com você. Bela não, por ela me matava, mas você... Sempre fomos tão...

— Não continue.

— Ainda gosta de mim, posso sentir minha irmã.

— Não somos irmãs. E não podemos continuar nos contatando.


Andrômeda suspirou impaciente.

— Por favor, Ciça. É minha irmãzinha.

— Lucius nunca admitiria. E eu nunca, ouviu bem? Nunca ficaria contra ele.

— Podemos fazer escondido. Lembra quando éramos novas e pegávamos a varinha da mamãe escondido só para lançar faíscas?


Narcisa tapou os ouvidos.

— Não Andromeda.

— Lembra quando Bela nos acordava de madrugada e íamos roubar doces antes do Halloween? Ela sempre mandava você na frente, se papai te pegasse, nunca teria coragem de te bater.

— Andy...

— Você era fofa e novinha, tinha o que? Uns seis ou cinco anos.

— Pare com isso! Não pode ser. Não pode ser escondido. Lucius perceberia e eu estaria ferrada. Não posso destruir minha vida. E eu não quero.


Andrômeda sabia que Narcisa mentia. Qualquer pessoa normal acreditaria piamente, mas ela a conhecia.

Sabia que bem no fundo sua irmã sentia falta, talvez ficasse muito só, e o relacionamento das duas sempre foi bom.

Mas sabia também que era impossível e arriscado Ciça ficar contra Lucius. Ela nunca o faria.

Então talvez fosse a quebra definitiva do relacionamento das duas.


Narcisa chegou à mansão e estava em choque. Andrômeda sobrevivia a sua vidinha medíocre, então que vivesse.

Mas ela não correria um risco desses novamente, não mais.


— Amanha temos a festa da primavera no ministério. E claro que vamos.

— Lucius, como me fala dessa festa um dia antes?

— Qual é o problema com isso?

— Não mandei fazer um vestido.

— Ciça você tem uns mil vestidos e pelo menos a metade nunca usou.

— Lucius... — ela choramingou.

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— Ah Narcisa, quando faz essa vozinha...


Então ele cedeu, como sempre fazia.

Estava quase na hora de fechar o comercio, mas mesmo assim o casal ia ate o atelier na área nobre do Beco Diagonal e Narcisa prenderia a costureira ate decidir o modelo.

— E não se esqueça, preciso dele para amanha!

— É claro senhora Malfoy, estará pontinho.


Claro que sim. Provavelmente a mulher trabalharia a noite inteira. Meu seu trabalho seria retribuído, afinal o que os Malfoy pagaria a ela quando entregasse o vestido, valeria muito.

— Vamos jantar por aqui? — ela perguntou. Já estava escuro. Mas muitas pessoas caminhavam pelas ruas.

— Sim.