Foi logo após essa mesma festa que Lucius previu uma briga feia com Abraxas, seu pai sempre o enche com assunto de casamento, e ao ver uniões vingando, como dos Black com Lestrange, o ancião Malfoy insistiu com o filho.

Lucius já estava indo para o quarto ano, e deveria pensar nisso.

A sorte do rapaz foi que no outro dia, chegava à mansão a insígnia de monitor. Seu pai ficou tão feliz que deu esse ano de credito ao filho, mas nas férias de natal Lucius teria de decidir sua esposa. Era uma ordem.

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— E mesmo Bela se formando não é problema nenhum, Sirius virá para Hogwarts ano que vem, é um Black e com certeza estará na Sonserina. — Narcissa disse.

— Isso é verdade. E como se sente sendo a queridinha do papai Narcissa?

— Como assim? — perguntou secamente. A loira detestava Aleto.

— Uai, das três é a única que não tem seu destino traçado, vai poder escolher quem bem quiser.

Bellatrix revirou os olhos. Logo olhando maliciosamente para a irmã mais nova.

— Isso não tem nada a ver, Narcissa terá seu casamento arranjado no momento certo, enquanto isso pode bem se divertir... Como é mesmo o nome do seu namoradinho Ciça?

— Tom. Tom Scamander. — a loira disse com uma calma maldosa.

Todos sabiam que Aleto Carrow nutria uma paixão pelo belo rapaz da Corvinal.

A mulher ficou vermelha e saiu batendo o pé da mesa. O primeiro a gargalhar foi Rabastan.

— Como você é mau, cunhadinha.

— Poxa Ciça assim você me mata... Namorando o Tom? E eu todo iludido por você.

— Ai Bartô, nem se iluda.

— Ciça é uma rainha, ou quase. E tem que casar com alguém a altura. — disse Bellatrix com orgulho.

Todos prestavam atenção na mais velha.

— Claro que o Tom é uma gracinha, mas não se enquadra ao nível de Narcisa.

— Olhe esse rostinho, todas as meninas em Hogwarts morrem de inveja da minha irmãzinha. — disse Andromeda dando um beijo na irmã.

— Ta, já entendemos. Chega. — a loira disse. Nem um pouco envergonhada meio a tantos elogios. Estava acostumada.

Os meses foram passando e se aproximou do natal, famílias com sangue puro tendiam a ir para casa nessa época.

— Pai preciso falar sério com você.

— O que foi Lucius.

— Entenda. Estou no quarto ano, não sinto vontade de ter uma namorada fixa e senhor quer que eu escolha minha esposa.

— É o certo.

— Não, não é. Posso me preciptar e vou viver infeliz para o resto da vida.

— Esta tentando me enrolar filho, as mais velhas dos Black tem os casamentos arranjados desde os quatro anos.

— Pai, elas são elas. Eu sou eu. Deixa eu me dedicar aos estudos, daqui a alguns anos penso nisso.

— Daqui a quanto tempo são esses “alguns anos”?

— Daqui a uns dois anos. Vou estar no sexto ano. Escolho minha noiva, e me caso assim que formar.

O ancião Malfoy suspirou. Estava exigindo muito do seu filho e fora do tempo.

— Tudo bem Lucius, mas será no seu sexto ano.

— Obrigado pai.

E o natal naquela família, foi tranquilo. Mesmo sem a presença tão importante da senhora da casa. Ela tinha morrido a pouco mais de um ano, varíola de dragão.

— COMO ASSIM NAMORANDO? — Cygnus perguntou alterado.

— Ciça ta namorando, ta namorando...

— CALA A BOCA SEU PIRRALHO! — a loira disse dando um puxão no cabelo do primo.

— Pai, não de ideia para Sirius.

— Mas sua tia Walburga também disse.

— Ai papai desconjura! É um namorico, nada que vá atrapalhar a vida de Ciça, o menino tem sangue puro, é bonito e inteligente. — Bela partiu ao meu favor.

— Ele não veio se quer pedi-la em namoro... Ou melhor, prefiro que não venha. Não quero você namorando serio ouviu bem mocinha?

— Eu sei papai.

E ela sabia. O pai não tinha planejado seu casamento quando criança, mas sempre deixou claro que seria um grande acontecimento.

Grandes acontecimentos não ocorriam apenas porque o noivo era bonito, no caso se fosse Tom.

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Beleza por beleza, a loira já se garantia.

Mas ela sabia que Tom teria interesses fortes nela... E isso não podia acontecer.

Andromeda queria sumir, às vezes. O motivo para tanto desespero tinha nome e sobrenome. Vítor Rosier.

Seu futuro marido que vivia nos Estados Unidos.

Não era um problema simples. Além de não ter direito a escolha do próprio companheiro, ele ainda tinha quer ser mais de dez anos mais velho?

Rodolfo era da idade de Bela!

E ela não invejava sua irmã mais nova. Não mesmo.

Narcisa só se safou de ter a vida definida quando criança. Mas Andy sabia que a irmã não ia ter voz ativa. Seu pai escolheria o que fosse mais adequado, e a irmãzinha teria de acatar.

No fim. Foi assim com todas.

A única quer parecia satisfeita era Bela. Conviveu a vida inteira com Rodolfo, namoram desde quando a palavra “beijar” deixou de ser sinônimo de vergonha.

Andromeda ate duvidava se sua irmã era virgem mesmo.

Pelo temperamento, apostava que não.

Pela tradição, apostava que sim.

O jeito seria esperar o casamento acontecer e depois interrogar a mais velha.

O natal foi composto por bebedeiras, festas e presentes. Após o ano novo, os alunos voltaram as suas rotinas.

— Tom, preciso falar com você.

— Pode falar Narcisa.

— Acho melhor terminarmos. Estamos nos envolvendo e não quero te iludir.

— Eu não entendo... Pensei que você gostasse de mim.

— É exatamente por isso.

— Continuo não entendendo.

— Para um aluno da Corvinal você é bem devagar. Não posso começar a gostar mesmo de você, para depois ter uma surpresa que terei de me casar com outro.

— Ah isso...

E o rapaz acatou.

A intenção dela foi a melhor. Era tudo verdade. Se ela continuasse a sair com Tom, isso geraria sentimentos nela, ele era fácil de gostar.

E não queria ser uma péssima esposa, tratando o marido mal por gostar de outro homem.

No fim do ano letivo, a família Black compareceu a formatura de Bellatrix.

E um mês depois, a comunidade bruxa estava um caos, com um casamento tão importante.