Pavões Albinos - Malfoy Family

10. LAÇO DE IRMÃS.


As irmãs riam imaginando os papos que teriam quando esse jantar acabasse e os convidados fossem embora.

Depois do banquete, Abraxas se despediu de todos e Lucius ficou. Mas não por causa de Narcisa, na verdade ele mal estava lembrando-se dela enquanto conversava sobre o lorde das trevas com Rodolfo.

— Pra que mãe? Eu nem gosto dele! — uma voz foi ouvida por Rodolfo e Lucius na biblioteca.

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Narcisa e Bela estavam entrando no local, quando Walburga Black insistiu que os filhos dessem boa noite para a visita.

— SIRIUS BLACK VAI AGORA OU EU QUEBRO SUA VARINHA!

— Que saco, esse cara é um prego! — disse o menino.

— E não use esse palavreado de sangue-ruim nessa casa, com certeza aprendeu com aqueles seus amigos indignos. Que vergonha é você! Lucius querido, não se importe com Sirius.

— Já conheço esse moleque.

Lucius disse, Walburga deu um acenou e foi buscar Regulo. Narcisa achava toda situação ridícula, a tia queria chamar atenção do Malfoy de qualquer forma.

— Boa noite. — o mais novo respondeu com classe, mas foi ate Narcisa e lhe deu um abraço antes de sair às pressas da biblioteca.

— Boa noite Reg. — a loira murmurou.

— Esse tem futuro. — disse Bela sobre o primo mais novo.

— Não vou deixar você casar com minha prima, espiga de milho! — Sirius disse dando um pisão no pé de Lucius e saindo correndo do local.

— SIRIUS! — Walbnurga e Narcisa gritaram ao mesmo tempo.

— Ele ficou ainda mais impossível depois que entrou em Hogwarts. — disse Bela.

— Ele ficou insuportável. Sabe que aquele Tiago Potter vive no pé de Severo. Um carma. — disse a loira.

Lucius parecia não se importar com Sirius. Muito menos com o fato de ele ter dito que não o deixaria se casar com Narcisa. O Malfoy sabia muito bem que teria o que quisesse.

Rodolfo teria um trabalho do lorde das trevas para fazer, mesmo Lucius tendo dezesseis anos, o Lestrange não hesitou em leva-lo junto.

— Minha caveirinha, faça o serviço completo e ensine a Lucius como se trabalha. — Bela disse abraçando o marido e logo beijando.

Narcisa virou o rosto e fez uma careta.

Não pela “demonstração” de afeto da irmã ao marido. E sim pela menção do lorde das trevas. A loira não gostava dele. Não achava que as coisas se resolviam assim. Tudo na base da violência.

Mesmo tendo crescido numa família conhecida por seguir regras firmes e na base da pressão, Narcisa tinha um coração mais quebrantado.

Olhou para Lucius, que a encarava. Bela e Rodolfo estavam se despedindo e ela não sabia o que fazer. Abraça-lo, beijá-lo? Limitou-se em dar-lhe um sorriso.

— Te espero amanha na mansão Ciça. — Lucius disse pegando em sua mão e dando um beijo.

A loira suspirou quando eles saíram do local. E se viu beijando a mão que tinha sido beijada.

— Meu Merlin Ciça, já se apaixonou pelo Malfoy? Bem que os boatos que Lucius é irresistível correm.

— Não estou apaixonada. Mas ele é meu... Quase noivo.

As duas foram para o quarto onde Andromeda já esperava. Bela sabia que não teria como correr.

Sua vontade era abrir a boca e explicar como o lorde das trevas a dominou com um só olhar.

Mas isso era algo que nunca poderia dizer.

— Tudo bem, podem perguntar suas bruxas safadas!

— Como foi? É bom? — Andromeda perguntou.

— Dói? — Narcisa completou.

— Calma. Foi estranho, acho que eu e Rodolfo estávamos juntos há tanto tempo que, sei lá, só faltava isso. E eu não senti dor, mas a primeira vez foi incomoda. Depois Rodolfo foi me mostrando umas coisinhas aqui, outras ali, e foi ficando bom.

— Que coisinhas? — a irmã do meio perguntou.

— Não posso falar, são muito pirralhas ainda!

— AAAAH NÃO. Bela, vou fazer dezessete esse mês, sabe disso.

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— Ciça tá aqui.

— Sem essa Bellatrix. Sabe que minha idade mental é bem mais evoluída. E já estou praticamente noiva, ou seja, sou madura o suficiente para escutar.

— Por falar nisso ande a surdina com Lucius, ele é esperto e acostumado a ter tudo que quer.

A loira ficou de pé na cama.

— Gente o que vocês duas pensam que sou? Acham que vou me jogar na cama dele assim?

— Ele é persuasivo. — disse Bela. — E convincente.

— E você é interesseira e inocente. — completou Andromeda.

— Quanto amor. Motim contra mim é isso?

— Só queremos seu bem Ciça. Conheço a fama de Lucius. — disse Bela.

— A fama de Lucius para você que esta indo para o quinto ano, não é nada comparada com o que eu, que estou indo para o sétimo ano, escuto.

— E a fama que vocês ouvem, é muito pior fora de Hogwarts. Então minha irmã, receba isso como um conselho.

— Tudo bem. Agora comece a falar que coisinha Rodolfo te mostrou.

— Hmm, tem a ver com boca.

As três Black deram um gritinho.

E Bellatrix começou a contar detalhes da lua de mel, ate que no final. Eram apenas as três irmãs Black dormindo abraçadas.

No outro dia, Rodolfo já tinha chegado à casa de Walburga. E Druella, Cygnus e suas filhas, voltavam para a casa deles.

Bela despediu da família, e prometeu ir mais a casa durante as férias.

— Ciça querida, separe as cartas para mamãe. Chegaram enquanto estávamos na casa de seus tios.

Druella pediu a filha assim que chegaram. A loira não hesitou em obedecer a sua mãe. Ficou feliz ao ver uma carta de Snape, e Eloá também já lhe tinha escrito. Ficou imaginando a cara que sua amiga faria quando soubesse do compromisso com Lucius.

Mas foi a penúltima carta que fez suas mãos tremerem.

De: Ted Tonks.

Para Andromeda Black.

A loira correu escada acima ate o quarto de sua irmã e entrou sem bater.

— Que é isso Ciça?

— Eu que perguntou o que é isso e quem é esse?

Ela jogou a carta para sua irmã.

Andromeda abraçou a carta e ficou branca.

— Onde isso estava?

— Aonde? No meio das cartas. Sabe o que papai faria se visse isso? Andy, fala para seu namoradinho que você é comprometida, e afinal, quem é Ted? Tonks, não me é estranho... Não me lembro de ninguém na Sonserina com esse nome.

— Ele não é meu namoradinho e nem é da Sonserina.

— Devo saber quem é, mas não me lembro. Só que Andy, não pode deixa-lo enviar carta aqui para casa. Tem que ser particular.

— Eu sei, obrigado Ciça. De verdade.

A menina agradeceu a irmã por tê-la entregado a carta a ela e não a seus pais. O que Ted Tonks tinha na cabeça para escrevê-la? Como ele ousava fazer algo assim?