The Killed Games

Capítulo 15


- Mamãe ! – eu digo animada por ver seus olhos verdes tão alegres.

- Desdena, Finnick, que saudade ! – ela diz nos abraçando.

- É eu também mãe – diz Finnick subindo as escadas para arrumar a mala para se mudar comigo – eu vou junto para a casa nova da Dês.

- E nós, eu e seu pai, vamos ficar sozinhos ? – minha mãe se dirige a mim

- A mamãe, nós estaremos ali do lado. – seus olhos e os meus estão marejados. Não quero deixar ela, mais ao mesmo tempo quero, meus pais precisam se aproveitar!

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- Tudo bem, então. Mais só porque você voltou Desdena – ela diz me abraçando de volta.

Eu me solto dela, e subo as escadas para ajudar Finnick, e pegar algumas das minhas coisas.

Eu ajudo ele a arrumar suas malas, para que tanta coisa, a Capital vai fornecer um monte de coisa, e eu vou ter dinheiro de sobra pra comprar roupa pra mim e pra ele, e por cima de tudo ele é HOMEM. Um homem vaidoso e que se acha o máximo.

- Finnick, meu irmão chato, para que tanta coisa ? – digo falando alto na última palavra.

- É porque eu sou lindo.

- Tá, e o que tem a ver?

- Ai como você é sem graça!

- Cala a boca!

E ele calou, isso é bom. Mais eu não posso brigar muito com ele!

- Finnick!

- Fala irmãzinha!

- Seus pesadelos ainda são sobre os jogos?

- Desdena – diz ele sentando-se na sua cama ao meu lado – Eles nunca vão embora. Nem que você queira. Eles ás vezes podem estragar até o seu dia mais feliz.

- Mais eu não quero isso, você não tem isso!

- Eu ainda os carrego, mais eu aprendi a disfarçar minhas emoções. – ele diz colocando a mão nos cantos dos meus lábios e os puxando, até formarem um sorriso de orelha a orelha. - Com um sorriso. Quando alguém fizer algo que vai te magoar, apenas sorria.

- Tudo bem, vou tentar. – digo e ele me abraça. – Prometo.

- Mesmo?

- Mesmo, eu juro.

- Ótimo, agora sim! – diz ele – Agora chega de momento carinhoso, vem me ajudar. Ainda vamos dormir aqui?

- Só mais hoje Finn, pela mamãe.

- Tudo bem!

Arrumamos as coisas de Finnick e as levamos até a porta da outra casa, a minha casa. Era bom pensar nisso, eu sorria quando abria porta da casa. Finn foi correndo e pulou no sofá de couro preto. Subimos e me decidi que ficaria com o quarto da sacada, Finn é claro que discutiu, mas acabou aceitando a troca, que como diz ele injusta.

- Ah Finnick, na casa dos nossos pais você tinha o quarto da sacada, agora é minha vez. E além de tudo, a casa é MINHA. – falei alto a última palavra.

- É mais você até dois meses atrás, morava na minha casa. – fala ele me mostrando a língua.

Nós continuamos discutindo e levando as coisas para a outra casa.

Minha mãe fez um café e chamou várias pessoas, inclusive minha amiga Annie e sua família. Finnick sempre jogou charme para Annie, mais ela sempre se dedicou muito a família, então quase não tinha tempo para outras coisas, tipo Finn. Ela chegou e já subimos direto para a sala do andar de cima, ela queria saber de tudo. Depois de duas horas de conversa, nós descemos, o café ainda estava nos esperando e uma pessoa também.

- Jon !!!! – exclamou Annie

- Oi Annie. – ele percebeu que eu já havia contado tudo a ela.

- Oi meu amor ! – digo a ele. Ele me minha mãe deixou aprofundarmos o namoro, mais eu ainda tenho um pouco de vergonha da minha família.

- Oi pequena. – ele me puxa para um beijo, mais eu me afasto. Eu digo a ele para irmos lá para fora, ele obedece.

Ele me encosta na parede atrás da casa e sua língua pede permissão para entrar, eu cedo. Sua língua percorre cada canto da minha boca, e suas mãos passeiam pelas minhas costas. Minhas mãos acariciam seu pescoço e seu rosto. Nos beijamos até Finn aparecer, ai que raiva !

- Estou atrapalhando ? – ele diz como se não soubesse de nada.

- Ai Finnick, claro que não. – digo empurrando ele. Eles riem e Annie me pergunta se pode ficar em casa. Seus pais brigam constantemente. Então claro que pode.

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- Claro Annie.

- Obrigada.

- A amiga, imagina, você vai superar essa ! – eu disse limpando as lágrimas de seus olhos.

- Mais eu tenho medo Desdena.

- Não tenha.