Heaven Inside

Zhang YiMing.


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Zhang YiMing – May – 22 anos – Chinesa.


May estava sentada em uma cadeira em frente a uma mesa, cutucava e mexia com um palito de dentes um pequeno inseto que se encontrava na mesa, desnorteado, já que tinha suas pequenas asas cortadas por May. Ela não tinha muito o que fazer naquele momento, então estava apenas escutando música e mexendo com o inseto. Seus lábios se movimentaram levemente de acordo com a música que cantava bem baixinho, quase que inaudível. O nome da música era Angel, do EXO-M, sempre escutava as músicas do grupo quando sentia falta do seu irmão. Ele havia voltado para a china após ter debutado no EXO-M, May às vezes se sentia só, já que seu irmão era o único que conseguia entende-la, o único que conhecia bem quem ela era. May não era muito próxima dos outros trainees. Mas talvez fossem eles quem não se aproximavam dela, deveriam ter um pouco de medo ou receio, já que May não sorrira facilmente.


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Ela continuou a jogar o inseto de um lado para o outro, quando sentiu um par de mãos cobrirem seus olhos. Um susto já era previsto. Já estava quase praguejando a pessoa mentalmente, quando escutou uma voz familiar vir de trás.


– Adivinha quem é? – A voz tinha um tom brincalhão e divertido. Sim, não era ninguém além de Lay.


– Lay?


– Não. – Finalmente as mãos que tampavam seus olhos foram tiradas. Confusa, May se virou, dando de cara com Kai e seu irmão logo atrás, rindo. – Te enganamos!


Bufou. – Você não muda nada mesmo, idiota. – Se levantou, com uma expressão irritada no rosto, mas mesmo assim, se aproximou do irmão e deu-lhe um abraço.


– Eu senti sua falta e.. – Desfez o abraço, olhando-a da cabeça aos pés. – Caraca, como você está alta! Daqui a pouco você vira um poste.


May já estava pronta para retrucar, quando foi interrompida por Kai.


– Heey! Vocês dois! Hoje é um dia feliz, então não comecem a brigar, ok?


– Não fui eu quem comecei. – May levantou as mãos defensivamente. – Continue, Lay. Depois você tropeça, cai, bate a cabeça no asfalto, morre, e não sabe por que foi.


Ele riu. Passando um braço por seu ombro e puxando-a, enquanto usava o punho para fazer um “cafuné” no topo da cabeça de sua irmã, mas estava apenas fazendo com que seu cabelo assanhasse.


– Lay, quando eu me soltar, é melhor correr. – Resmungou, enquanto tentava tirar a todo custo o braço de Lay dos seus ombros. Estava prestes a mata-lo naquele momento quando ele a soltou, mas ficou indignada quando ele correu para longe. – VOLTA AQUI! – gritou, fazendo com que a atenção de alguns dos trainees que estavam lá se voltasse totalmente para si. – LAY!! – e foi atrás do irmão.