Konoha High School

A Ilha dos Uchiha


Ao sairmos da cabine eu fico paralisada. Aquela ilha é muito linda. Nem grande demais nem pequena demais. Descemos do cais. Lá tem árvores de todos os tipos. Logo á frente uma casa branca com quatro janelas e uma linda varanda com redes, mesas com cadeiras e uma escada com quatro degraus, tinha também uma chaminé. Muito lindo.

– Lindo, não é? – pergunta Sasuke ao meu lado. Quando eu ia dizer que era maravilhoso, Karin logo disse:

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– É muito lindo, sim, Sasuke-kun – disse ela que tentou dar um beijo em sua bochecha e ele começou á andar em direção á casa. Segurei o riso. Entramos e é mais lindo ainda: uma lareira á direita, com poltronas e um sofá vermelhos, uma mesa baixa no centro, um tapete marrom; no meio uma escada, já ao lado esquerdo, a cozinha.

– Como fica a separação de quartos? – pergunto deixando minha mala no chão.

– Eu e Shikamaru vamos ficar no quarto um – disse Temari com o braço em volta do braço de Shikamaru.

– Eu e Ino ficamos no dois, então – disse Sai sorrindo.

– Sasuke, divide o quarto comigo? – disse Naruto depressa.

– Certo, Naruto – disse Sasuke que ia em direção ás escadas, quando subia, parou para olhar para nós. – Escolham o quarto que quiserem, garotas. – Ele sorriu e subiu novamente ás escadas, ficamos em silêncio até o som de seus passos sumirem.

– Sakura-chan, vamos para um quarto? – pergunta Hinata.

Claro, Hinata. – Subimos e fomos para nosso quarto. Entrando no quarto vejo duas camas de solteiro, duas cômodas, uma pequena mesa no canto e uma janela.

– Sakura-chan, Naruto e Sasuke combinaram de ficarem no mesmo quarto, ele não queria ficar no mesmo quarto que a Karin – disse Hinata sentada na cama enquanto eu arrumava as roupas na cômoda.

– Obrigada, Hinata. – E sorri para ela. Era tarde e eu não tinha descido pro jantar. Fiquei arrumando minhas coisas. Hinata estava dormindo e a fome veio. Desci as escadas e ao virar para entrar na cozinha, vejo Sasuke, ele tinha algo na mão e colocou no bolso do jeans, ele estava em frente á mesa com dois copos de suco e uma bandeja.

– Por que não apareceu pra jantar? – pergunta ele enquanto vou á geladeira arrumar algo pra comer.

– Eu estava sem fome – disse botando queijo, bacon, alface, maionese na mesa.

– Nossa, e a fome apareceu bem, hein. – Sorri. Sasuke ficou me observando enquanto eu preparava meu sanduba.

– Não vai levar? – disse apontando para os copos em cima da mesa. – O gelo já derreteu.

– Ah, é. – Ele pegou a bandeja e saiu pela porta da cozinha. Ao pegar o suco na geladeira, pego meu sanduba que esta num prato e levo á sala. Sento e devoro meu sanduba. Subo e escovo meus dentes, depois vou para o quarto , me sento na cama e fico em meu notebook. Eu já estava num joguinho divertido quando ouço uma batida de leve na porta. Saio da cama e vejo quem é.

– O que? – disse paralisada ao ver que era Sasuke. Antes que eu perguntasse de novo, ele pegou minha mão e me tirou do quarto, fechei a porta – O que é, Sasuke?

– Uma surpresa, e muito boa. – Ele me leva para descer as escadas, já embaixo, encontro Naruto, que está encostado ao lado da porta do armário sob a escada.

– Sakura-chan, você vai gostar disso – disse ele apontando para a porta. – Vem. – Solto a mão quente de Sasuke e vou até Naruto. Ele abre a porta e dentro dele tem uma cadeira com alguém sentado, Karin. Desmaiada e amarrada.

– Por que fizeram isso?

– Tô com sono – disse Naruto indo em direção á escada. – Sasuke, explica para ela. Boa noite. – E subiu. Sasuke veio pra perto de mim, trancou o armário e botou a chave em seu bolso.

– A noite parece ótima. Vamos dar um volta? – disse ele e balancei a cabeça em concordância. Saímos e o tempo estava mesmo bom, eu não sabia o que Sasuke queria, muito menos imaginava. Segui Sasuke até uma grande árvore. Ele se sentou, encostado no tronco da árvore. Fiquei em pé tentando entender tudo. – Senta. – Resolvi então me sentar, sentei ao lado dele. Está era uma boa hora pra falar que não aceitei casar com Sasori, que foi tudo um mal entendido. – Antes de mais nada, me deixe explicar – disse ele e se ajeitou. – Eu não queria mesmo ficar com a Karin. Só fiquei porque ela me chantageou. Ela sabe de tudo, dos ataques, de nossas suspeitas. Ela tinha gravado tudo. – Sasuke ia dizer no outro dia que não estava com ela por querer, agora entendo. – Eu não gosto dela, Sakura. – Ele baixou os olhos. – Quando, na cozinha, você me viu colocado algo no bolso, então, era remédio para dormir. Só assim me livraria dela. Trouxe ela para essa ilha, onde ela não teria seus amiguinhos por perto.

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– Ela forçou você á namorar ela... – conclui pensativa.

– Sim. Não gosto dela.

– Sasuke, eu não aceitei me casar com Sasori. Foi um mal entendido. Meu pai não sabia que eu não tinha aceitado.

– O quê? – ele sorriu.

– É. Quem mandou ficar mexendo nas coisas dos outros...

– Naruto contou... como sempre...

– É...

– Sakura, por que não aceitou se casar?

– Porque gosto de outro...

– De... outro? – E ele não me olhava mais. Olhava pro capim que estava em suas mãos.

– Sim. E sabe, ele é um completo arrogante que mexe nas coisas dos outros sem saber a história toda...

– Também gosto de uma que é linda, bate muito forte. Uma rosada de olhos verdes. – E ele me olha. Eu sorrio e ele se vira para mim. Ele pega meu rosto e chega mais perto. Quando seus lábios tocam os meus, meu coração bateu mais rápido, parecia que queria sair pela boca. Sua boca era macia e quente. Eu estava com a mão em seu cabelo rebelde. Estava quase perdendo o ar. Me afastei ofegante.

– Me desculpe. Por não ter dito nada antes, é que a Ka-

– Shh. – Ele pôs o dedo nos meus lábios. – Ei, você quer falar da idiota da Karin nesse momento? – balanço a cabeça. E ele se aproxima de novo, me beijando. Depois de uma meia hora eu estava com a cabeça em seu ombro, seus braços á minha volta e eu os acariciando.

– Sasuke... o que vai acontecer agora?

– Não sei, Sakura. Mas queria muito que esse momento parasse, aqui, agora. – Ao dizer isso, ele me aperta mais em seu abraço. – Sakura, lembra quando meu pai foi lá no colégio?

– Sim. Ele parece ser bem simpático. – Senti ele respirar fundo.

– Ele queria conhecer você. – Olho para ele. Ele sorri. – É. Ele me ouviu no celular com o Naruto, e eu estava falando de você. Aí ele me encheu de perguntas e fez questão de me levar ao colégio para conhecer você. Aprovar ou sei lá... – Senti meu rosto ficar mais quente. Ele sorriu. – Sakura, aceita namorar comigo?

– Sim, aceito – digo e sorrimos. Ele me beijou de novo, meu rosto em suas mãos. Deitei de novo em seu ombro e ele acariciava meus cabelos. Meus olhos estavam cansados e a última coisa que vi foi uma única estrela no céu.

Ao acordar, me sento no sofá e vejo Sasuke dormindo numa poltrona vermelha, olho em volta e vejo que estamos na sala. Esfrego os olhos. Sasuke acorda e se senta ao meu lado.

– O que houve? – pergunto.

– Você acabou dormindo e trouxe você pra cá.

– Por que aqui?

– Ah, não queria acordar Hinata e queria te ver dormir. – E ele sorri. Eu o beijo por um longo tempo. Me afastei ofegante.

– Se for um sonho, por favor, não me acorde, por favor – digo abraçada á ele.

– Não, não é – diz ele e o olho. – Vou provar. – E ele me beija. Me afasto fazendo cara feia. – Que foi?

– Deu fome. – Ele ri e se levanta.

– Vamos fazer o café da manhã, então – diz ele sorrindo. Concordo e vou junto com ele pra cozinha. Quando eu já estava fazendo o suco, Naruto aparece na porta da cozinha

– CASAAAAAAAL!! – grita ele.

– Não precisa gritar, baka – digo. – Naruto, pega as torradas e bota na mesa, por favor? – Ele faz o que peço, se senta na mesa e bota geleia na torrada. – Ei, espere os outros.

– Mas tô com fome, Sakura-chan. – Ao dizer isso nossas barrigas roncam.

– Aaah, eu também – digo chorosa. – Mas aguenta aí – digo triste.

– Que gritaria foi essa? – diz Ino na porta da cozinha com Sai atrás segurando-a na cintura.

– Ah, Naruto... como sempre. – E faço cara feia pra ele. Ele sorri.

– Foi por um bom motivo. – Coro levemente.

– TIRE OS PÉS DE CIMA DA MESA, BAKA – grito.

– Ah, Sakura-chan. Não precisa gritar – disse ele dramático.

– Então não bote os pés em cima da mesa, larga essa torrada e tire a manteiga da geladeira, por favor.

– Ah, tudo eu. Por que não manda outro?

– Porque você é um folgado, Naruto. Anda logo. – Ele resmunga e vai até a geladeira. Sai e Ino se sentam á mesa. Sai se espreguiça.

– Cara... que noite, hein... – diz Sai e olho pra Ino. Ela fica vermelha e dá um sorriso.

– Ainda bem que Hinata não está aqui. Ela não gosta de ouvir essas coisas – diz Naruto botando a manteiga na mesa.

– Ah, Naruto. Não enche – diz Sai e beija Ino. E rimos.

– Vou acordar o pessoal – diz Sasuke. Ele vem até mim e me beija na boca. Ao sair todos me olham surpresos, menos Naruto, que está sorrindo. Vou até a mesa e boto a jarra de suco, ainda vermelha. Me sento ao lado do Sai.

– Caraca, hein. Sasuke pegando duas... – Ao dizer isso dou um soco nele. – Caralhoo, isso dóóói!

– E é pra doer. Fica dizendo o que não deve... – digo. Ino ri.

– Amor, não vai me defender? – diz Sai, massageando a bochecha vermelha.

– Eu não. Sakura tem razão. – Ela sorri e lhe dá um beijo. – Bobo... – E ele sorri.

– Posso comer? – diz Naruto massageando a barriga.

– Ainda não... – digo. Temari, Shikamaru e Sasuke aparecem e se sentam. Hinata, Tenten e Neji aparece logo depois.

– Agora posso comer? – diz Naruto impaciente.

– Tá bom, Naruto, tá bom... – digo. E ele ataca o bolo de laranja.

– Por que Sai-kun está com a bochecha vermelha? – pergunta Hinata ao lado de Naruto. Todos olham para Sai e riem.

– Ele disse coisa que não devia. Logo explicaremos – digo. Sasuke sussurra no meu ouvido:

– Vou contar tudo agora. Os rapazes já concordaram – balanço a cabeça. – Tenho coisas importantes para contar. – Sasuke conta tudo, sem deixar faltar nada. Do primeiro ataque até o problema com a Karin. Até dos papeis da Arma.

– Ela é uma vaca mesmo – diz Ino com um saco de gelo na mão. Ela estava ajudando Sai com a bochecha vermelha.

– Nunca gostei do professor Orochimaru... – disse Hinata. – Mas fazer essas coisas ruins... – disse ela triste.

– Ei, calma, Hinata. Vamos dar um jeito. – Naruto sorri e a abraça.

– Por que não contaram antes? – pergunta Tenten com uma torrada á mão. Ela acabou esquecendo que estava comendo.

– Não queríamos envolver ninguém. Na verdade, seria bem mais complicado se mais gente soubesse. Mas como a situação, agora, não parece nada boa... – diz Shikamaru.

– E onde estão esses papeis? – pergunta Temari.

– Boa parte no quarto do Orochimaru. Eu peguei o que podia no outro dia. E está com Neji – digo. – Ele é bom em química, e boa parte do que está lá tem... tem o que mesmo?

– É tudo trabalho com fórmulas de química... Estou quase lá, falta pouco pra entender – diz Neji.

– Ei, posso ver a Karin trancada? Ah, vai, deixa, deixa, por favor? – diz Naruto.

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– Depois resolvemos isso, Naruto – diz Sasuke.

– Aah... tá bom – diz Naruto fazendo cara de triste. Revirei os olhos. Terminamos o café da manhã e arrumamos a cozinha. Bem, todos menos Naruto. Mas dei um jeito. Eu disse que o socaria se não ajudasse. Ele queria ficar deitado no sofá. Ao terminarmos, fomos para a sala.

– Geeente, como é que tem energia numa ilha? – pergunta Naruto olhando a lâmpada.

– É por causa das telhas que captam a energia solar, idiota – disse Neji.

– Só Naruto mesmo... – diz Tenten. Todos riram.

– A gente vai ver como a Karin está ou não? – pergunta Naruto emburrado.

– É. Quando a gente vai ver? – pergunta Ino anciosa.

– Calma, gente. Ela é uma cobra, já sabemos, mas calma aê – disse Temari. Sasuke deu a chave do armário sob a escada e disse pra Shikamaru abrir, já que todos queriam ver. Hinata pegou comida pra ela. Ela é uma cobra, uma vaca idiota, mais se ela morrer de fome, a culpa vai ser nossa, como disse Temari. Mas não é por isso. Ela pode ser o que for, mas o que importa é o quão ruim é ver alguém com fome, o que não é nada bom. E além do que, ela tentava gritar, mas a mordaça tampava os sons do grito dela. Eles foram ver como ela estava, eu não queria ver. Já basta tudo o que ela fez, o que não quero agora é ver ela. Fui com o Sasuke andar pela Ilha, de mãos dadas. Eu estava feliz, não precisava de mais nada. Na verdade, só falta uma coisa: acabarmos com isso que o Orochimaru está fazendo. Aí tudo seria ótimo... Mas e quando a colégio terminar? Onde vou ficar? Será que meu pai pensou á respeito? Bem, eu espero. Enquanto isso quero aproveitar ao máximo tudo isso.

– Sasuke, o que vai acontecer com a Karin quando voltarmos? – disse com a cabeça em seu ombro, quando estávamos debaixo da mesma árvore de ontem.

– Vamos ter que dar um jeito de pegar a gravação. Falei pro Shikamaru ameaçá-la para dizer onde colocou.

– Vamos conseguir – disse confiante.

– Sei que vamos – disse ele.

– Pena que temos só mais um dia aqui...

– Então vamos aproveitar ao máximo – disse ele . Eu me ajeitei e ficamos nos beijando a tarde inteira. Quando estávamos voltando para a casa começa á chover. Corremos de volta para casa, ambos encharcados. Eu comecei á rir quando me sentei á mesa da varanda. O cabelo dele não estava tão espetado.

– Ei, vai ficar rindo de mim, é? – disse ele.

– D-desculpe. – E ri de novo. – Não tem como evitar...

– Ah é? Então tá bom... – Ele balança fortemente a cabeça, jogando pingos de água em mim.

– Sasuke! – exclamo e começo á rir de novo. Ele me puxa da cadeira e me dá um beijo longo. Ao entrarmos, vamos direto tomar nossos banhos. Tem somente um banheiro, então eu fui primeiro e depois ele. Aproveitamos o máximo esse dia. Domingo, arrumamos nossas coisas e esperamos pelo iate que nos pegaria. Karin ainda amarrada. Íamos soltá-la quando chegássemos no colégio, para dizer que nada aconteceu. Não seria nada legal aparecer com ela amarrada pro colégio todo ver. Então ela teria que entrar no colégio com o Sasuke. Para dizer que nada aconteceu. Ao sairmos da casa o tempo estava ótimo. Sol, nuvens. Tudo muito bom.

– Sem gracinhas, garota – digo quando ela disse que ela e Sasuke teriam que entrar de mãos dadas. Todos olharam pra mim surpresos. Eu sorri.

– Tá, tá bom – diz ela emburrada. Entramos no iate e logo estávamos á caminho do colégio. Karin teve que ser vigiada na cabine, só saia pouco, como para as necessidades. Fiquei com Sasuke o tempo todo. As garotas se dividiram, Tenten ajudava Neji no que podia, assim como Temari também, ela é boa com química. Ino agarrada ao Sai, estava pior que eu. Hinata e Naruto sempre juntos também. Shikamaru ainda em seu notebook, tendo a companhia de Temari. Desembarcamos e entramos no carro. E logo estávamos no portão do colégio.