Presa Com Você

Eu não aguento mais


- Que fofo – acordei com a voz de Carly e senti uma dor muito forte no meu pescoço, olhei para o lado e vi que estava deitado junto com Sam no sofá.

- Ai que dor – disse tirando a mão da cintura de Sam e colocando no meu pescoço.

- Não e para menos – disse Carly indo pegar algo na geladeira – vocês dormiram nesse sofá pequeno, alis por que vocês dormiram ai?

- Eu acho que a gente pegou no sono enquanto olhava o filme – disse tentando me levantar sem acordar Sam, finalmente quando consegui ela murmurou alguma coisa e virou para o lado.

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- Que limonada? – perguntou ela.

- Sim – respondi me sentando nos bancos da bancada.

- Já decidiu se vai falar com a Sam?

- Eu vou falar com ela, só não sei quando.

- Deixa de ser medroso uma vez na vida e fala logo com ela – disse ela caminhando ate o sofá.

- O que você vai fazer? – perguntei vendo ela pegar uma corneta que estava do lado do sofá e colocar no ouvido da sem.

- Vou acordar ela – disse calmamente sobrando a corneta, na mesma hora que ela fez o barulho Sam gritou e caio do sofá. Eu e Carly caímos na risada enquanto Sam sentava no sofá com uma cara nada boa.

- Isso vai ter volta – disse ela apontando para Carly – e se você não parar de rir vai se fera também – disse ela para mim.

- Não tenho medo de você Puckett – disse ainda rindo.

- Pois deveria – disse ela passando por mim e me derrubando do banquinho.

- Sam – disse indignado após me levantar.

- Que foi baby? – perguntou ela passando a mão pelo meu rosto.

- Porque você fez isso? – perguntei já estressado.

- Você estava me irritando – disse ela como se fosse obvio, me levantei e sai do apartamento, mas ainda consegui escutar Sam perguntar a Carly o que havia acontecido comigo.

Fui para saída de incêndio e me sentei na escada.

- O que houve? – perguntou Sam da janela – por que saio daquele jeito?

- Só fiquei irritado com o que você fez – menti.

- E claro que não foi por isso – disse ela sentando na janela – você nunca fica brabo com esse tipo de coisa.

- Isso não é verdade.

- É sim – disse ela – anda me conta o que esta acontecendo?

- É complicado Sam.

- Talvez eu possa te ajudar.

- Eu não concordo com você, eu acho que a gente daria certo juntos, eu acho que se a gente tentasse o nosso namoro ia ser ótimo - disse so de uma vez, não aguentava mais aguardar aqui para mim – Sam eu te amo, eu não quero ficar longe de você, isso é doloroso, é sufocante. Eu quero te beijar, quero te ter em meus braços, quero poder acordar todo dia e saber que você e minha... – fui calado pelos lábios de Sam sobre os meus.