042- Haru v.s. Lam

– Ô, merda! – gritei. – Esse filho da mãe vai realmente me matar!

– Ora, o que você queria?– pergunta Lam. – Que eu te deixe vivo?
Bobagem!

Eu continuava correndo até chegar a um beco sem saída... De novo!

Joguei minhas bombas para explodir a parede e passar.

– Droga! Assim eu vou acabar sendo pego... AAAH!

Eu quase caio em um buraco com mais de dois metros de altura e de largura.

– Eita, porra! Que perigo! Mas que buraco é esse?! – eu exclamava. – Se eu tivesse caído aí, seria meu fim.

– Aqui é um lugar de execuções desativado. – disse Lam, atrás de mim. – Era uma espécie de arena. A Família Nagashima, antigamente, jogava os prisioneiros de guerra aí e fazia com que eles lutassem uns contra os outros, se matando, enquanto os membros da Família Nagashima ficavam assistindo daqui de cima.

– Tsc... Pelo jeito a Família Nagashima tem um péssimo gosto para
diversão. – falei.

– Não tão péssimo quanto a sua maneira de se vestir. Mas concordo que é um costume ultrapassado e terrível. Creio que você também vai concordar em deixar a perseguição e o falatório de lado. É chegada a hora, contudo vou deixar escolher. Prefere morrer por minhas mãos? Ou prefere cair no fosso?Vamos, ao menos me olhe de frente para pronunciar sua decisão. – disse Lam. – Quero ver o quão apavorado tu ficará, já que independente de sua escolha, você vai morrer. Se tem algo que eu aprecio é ver a expressão de quem está para fazer uma escolha que coloca a própria vida em jogo.

– Hunf! Como eu disse, a Família Nagashima tem um péssimo gosto para diversão.

042- Haru v.s. Lam

– Já faz um tempo que as coisas se silenciaram por lá. – disse Lam. – Será que decidiram as coisas por lá?

– Quem sabe. – respondi.

– Oh, mas que jeito frio de responder...! – disse Lam. – Sendo assim, em tempo está para desferir o golpe de misericórdia com minha espada.

– Cala a boca, cabeça de ovo. – falei. – Saiba que eu ainda não vou
morrer!

– Ora, mas que linguajar horrível e repugnante você tem. Mas o que
garante que você saía vivo?

– Isso porque eu sou um homem-bomba! – dito isso, acendi uma bomba. – Tô achando que cê tá muito apressadinho.

BOM!

A bomba explodiu.

– O que é isso?!– pergunta Lam, surpreso. – É uma cortina de fumaça?! Meus olhos estão ardendo! Mas que droga!

– HÁ! Você caiu nessa. – ri. – Saiba que essa é uma bomba de fumaça com pimenta, especialidade da família Lou Lamp! Sinta o poder da bomba de fu... COF! COF! COF! ARGH! MEUS OLHOS! MEUS OLHOS! MEUS OLHOS ESTÃO ARDENDO! A BOMBA DE FUMAÇA COM PIMENTA ESTÁ FAZENDO MEUS OLHOS ARDEREM! ARGH! PEGOU A MINHA GARGANTA TAMBÉM! ARGH!

– Mas que idiota! – disse Lam. – Atingido pelo seu próprio golpe!

Não tive escolha. Fugi. Saí correndo o mais rápido que eu podia.

– Como pode fugir a essa altura da luta?! – pergunta Lam. – Mas que falta de pudor! Cadê seu orgulho como homem?!

Eu corri até um ponto onde parei.

– Quer saber onde está meu orgulho como homem? – perguntei. – Ele está aqui!

Lancei várias bombas nele. Corri até um ponto onde pulei no tal fosso das execuções.

– VAI SE SUICIDAR?! – pergunta Lam. – ISSO! SE MATÁ LOGO!

– Não exatamente!– falei. – Bomba de Fuga: Salto!

Joguei a bomba no fundo. Ela explodiu, me pressionando para cima, para bem alto.

– Toma essa! – gritei. Joguei a bomba lá embaixo, explodindo tudo.

– MAS QUE PORRA DE MERDA É ESSA?! – pergunta Lam espantado, que saltou de lá de baixo. – ATÉ QUANDO VAI CONTINUAR COM ESSES SEUS JOGUINHOS PSICÓTICOS?!

– Vou continuar pelo meu orgulho! – falei.

– Maldito! Quem é você?!

– Sou Haru Lou Lamp! E eu sou gay!

Joguei minha melhor bomba nele.

– AAAH!!! – gritou Lam, que explodiu em fogos de artifício. Quer dizer, ele não morreu, só acabou ficando perto da explosão da bomba de fogos de artifício.

CONTINUA
NO CAPÍTULO 043