Hanko High School

038 - Intruders: Collision with the City


Estávamos prontos para arriscar nossas vidas. Ninguém queria voltar atrás.

– O portal já se abriu! – disse Jelly. – VÃO!

E assim, saímos correndo.

– Makai, aqui vou eu! – falei.

038 - Intruders: Collision with the City


– A parede está se fechando atrás de nós! – disse Aki.

– A parede está nos seguindo! – disse Haru.

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–NÃO PERCAM TEMPO OLHANDO PARA TRÁS! – grita Hatsu. – SE FORMOS PEGOS POR ESSA CORRENTEZA, NÓS VAMOS MORRER!

Então, uma luz brilha atrás de nós. Uma coisa parecendo um trem-bala vem logo atrás de nós.

– O que é essa coisa?! – perguntei.

– É bem grande. – disse Midori.

– É o Kura hoshō, a Sentinela das Trevas!( 暗歩哨) – disse Hatsu. – Sempre que percebe a presença de um ser estranho no Dangai, ele passa por essa região limpando e destruído qualquer intruso!

– Para o nosso azar, ele notou a nossa presença. – disse Yuki.

– Não podemos para! – disse Rin. – Essa coisa é bem rápida!

– Vamos acabar sendo pegos! – disse Aki.

– Não se eu impedir! – disse Saki. – 39º Mahō no geijutsu: Banki
Taihou
!

Selos surgirão na Sentinela.

– 109º Bakudou: Koryu! – gritou Saki.

Uma parede d energia azul surgiu e barrou a Sentinela.

– Vamos aproveitar e correr! – disse Saki.

Corremos feitos loucos. Estávamos perto da entrada, quando a Sentinela conseguiu destruir a barreira e veio correndo em nossa direção, mais rápido do que já era.

– Agora é minha vez de nos salvar! – disse Hatsu – 99º Estilo de arte: cavalo, javali, coelho, dragão!術の様式:ウマ、雄豚、うさぎ、龍!Jutsu no yōshiki: Uma, o buta, usagi, ryū!

Correntes surgirão em volta da Sentinela.

19º Estilo do Vulcão – disse Hatsu. – Jutsu das correntes infernais!
地獄の文字列 Jigoku no mojiretsu!

Cordas de fogo amarraram a Sentinela.

– VAMOS! – gritou Hatsu.

A luz nos atingiu. Quando vimos estávamos em um céu noturno, com uma lua sorridente. E então estávamos caindo.

– AH, droga! – falei. – Por um acaso alguém aqui sabe voar?!

– Fiquem juntos! – disse Hatsu. – Nós entramos em uma barreira de
energia que fica sob a cidade da Família Nagashima! Gearalmente, aqueles que passam por essa barreira e não são yōkais, são empurrados para trás, mas nós não fomos empurrados nem jogados para dentro! O impacto deve ter causado danos à barreira! Agora um furacão de energia se formará! Logo pode haver uma explosão, e se estivermos afastados uns dos outros, seremos arremessados em direções distintas!

Ocorreu exatamente como Hatsu disse. Um furacão começou. Midori se agarrou ao meu corpo.

– Agarre-se em quem estiver mais próximo de vocês!– falei. – E não
soltem de jeito nenhum!

– Se for para nos separarmos, quero ficar perto de meu namorado! – disse ela.

Mas o furacão era tão forte, que Aki acabou sendo arremessado para um lado.

– AKI! – gritou Saki. Ela foi em direção a ele.

– IDIOTA! NÃO É PARA SE SEPARAR! – gritou Hatsu.

Saki não o ouviu. Foi salvar Aki.

– SOCORRO! – gritou Aki. Saki o pegou pelo braço, mas acabou sendo puxada. Por fim, Aki e Saki foram arremessados para a região oeste da cidade. Para bem longe de nós.

– Merda! Perdemos dois! – praguejei.

– Droga! Preciso ir atrás deles! – disse Hatsu.

– Não! Não vá! – disse Rin, que se segurou nele.

– Rin, me solta! Desse jeito, nós dois seremos arremessados para uma direção diferente daqueles dois.

Foi o que ocorreu. Rin e Hatsu foram lançados para o leste da cidade.

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– RIN! – gritei.

Foi quando ocorreu a explosão. Midori acabou se separando de mim, e junto com Yuki, foi arremessada para o norte. Eu e Haru para o sul.

– Nós vamos nos esborrachar no chão! – falei.

– Não se eu der um jeito! – disse Haru. Ele pegou uma bola de borracha e jogou no chão. A bola se transformou em uma cama elástica. Batemos nela. Haru caiu ileso na cama. Eu bati nela e fui arremessado em direção ao chão.

– Ah, saímos ilesos. – disse Haru.

– Fale por você. – falei.

– Opa! Mas que sorte! – disse uma voz.

Dois yōkais-raposas surgirão, armados. Um era completamente careca, sendo que era engraçado ver as orelhas de raposa dele em um lugar sem cabelos. Na verdade, ele só tinha uma mecha de fios loiros que saíam da parte frontal da cabeça. Ele usava uma tanga com uma faixa
enrolada. Não usava camisa. Um bigode cheio loiro estampava seu rosto. Tinha olhos azuis e uma espada. Ele aparentava ter 38 anos.

O outro tinha olhos vermelhos. Ele usava um turbante roxo na cabeça, por onde saíam alguns fios loiros. Usava um colete e umas calças estufadas, parecendo um sultão. Carregava lança de ferro. Aparentava ter 26 anos.

– Ficar parado é um saco. – disse o careca. – Resolvemos dar uma volta e eis que o serviço cai bem diante de nossos olhos.

– Que sorte! Que sorte! – cantarolava o de turbante. – Hoje é o nosso dia de sorte.

Ele parou de cantarolar. Soltou um risinho. Os dois falarão ao mesmo tempo:

– Por outro lado, vocês não estão com a menor sorte.

CONTINUA
NO CAPÍTULO 039!