Hanko High School

033 - Nagashima: Limit Red Blood!


– Droga! – falei. – O que você quer? Veio por missão de Satã?

– Satã? – perguntou o garoto. – O que tem Satã?

– Você... Não é um servo de Satã?– perguntei.

– Não sei do que está falando. – disse o garoto. – Mas eu nunca servi Satã na vida.

Olhando bem, percebi que sua aura não era a aura de Satã. Era uma aura parecida com a da Ritsu.

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– Quem é você? – perguntei.

– Meu nome é Toya Nagashima. – disse o garoto. – E eu vim resgatar minha irmã, Ritsu Nagashima.

033 - Nagashima: Limit Red Blood!

– Nagashima...? Mas, esse nome é da família da Ritsu! – exclamei. – Espera um pouco1 Você disse ‘’irmã’’?

– Isso!Repare: Eu tenho orelhas e cauda de raposa. Eu sou um yōkai-raposa. – disse Toya. – Sou o irmão mais velho de Ritsu.

– MENTIRA! A Ritsu é órfã! Ela não tem pais, muito menos irmãos! O único pai dela é o Jelly! – gritei.

– Jelly?Ah! Jelly Leans... O homem que derrotou Satanás. – disse Toya. – E também o homem que sequestrou Ritsu e a tirou de minha família!

Aquilo me fez tremer. Toya proferiu aquelas palavras com um fio de raiva na ponta da língua. Jelly sequestrou Ritsu? Não! Isso não é possível! Jelly nunca faria algo assim... Ou faria?... E, além disso, por que diabos Ritsu nunca mencionou isso? Ela parece feliz com Jelly, mesmo não gostando de homens. Isso não é atitude de quem foi sequestrada.

De repente, uma luz brilhou no bolso de Toya. Ele colocou a mão no bolso e tirou um pequeno celular NOKIA que emanava uma luz azul.

– OPA! Parece que os chefes já estão com a garota. Meu e o trabalho dos outros de distrair os obstáculos está concluído. – riu Toya.

Toya então estalou os dedos e sumiu num passo de mágica. Eu não tinha tempo para ficar ali tentando entender como ele faz isso. Saí correndo, direto para a casa da Ritsu. No caminho, topei com Saki, que também seguia em direção à casa de Ritsu.

– Saki! – exclamei.

– Tetsuya-kun! – disse Saki. – Você também foi atacado?

– Sim. Não me diga que um cara estranho surgiu se declarando irmão da Ritsu?

– Na realidade... Foi uma mulher de uns 20 anos que surgiu e se declarou prima de 2º grau da Ritsu.

– Merda! O que os parentes da Ritsu querem!

– Provavelmente seja por causa daquilo...

Olhei para Saki. Ela havia baixado a cabeça.

Ao chegarmos à casa de Ritsu, vimos uma cena chocante: A casa destruída, poças de sangue pelo chão. Havia três homens, sendo que dois deles usavam elmos de samurais com uma máscara de madeira. O terceiro tinha cabelos azuis e olhos castanhos. Uma cicatriz que parecia ter sido feita por garras estampava o lado esquerdo de seu rosto. Com a mão direita, ele segurava Ritsu pelo pescoço, que estava toda ensanguentada.

– RITSU!!! – gritei.

– Ora, ora... Parece que finalmente temos convidados. – disse o homem.

– Merda! Quem diabos são estes caras?! – perguntei.

Olhei para Saki. Ela olhava espantada.

– Saki... O que houve? – perguntei. Ela não respondeu. Saki baixou a cabeça e começou a chorar.

– Não sei o que está acontecendo... – falei, materializando minha espada de fogo dourado. –... Mas eu vou acabar com quem ferir a Ritsu!

Corri em direção ao homem de cabelos azuis. Tentei golpeá-lo com a espada. Mas ele desviou do ataque, e com uma espada, ele desferiu um golpe em minha barriga. Depois, ela fincou ela em meu corpo, e por fim, me deu um chute no estômago, que me fez vomitar sangue.

– Você é muito fraco. Não é digno para a Ritsu. – disse o homem, num tom calmo.

Eu me preparava para atacá-lo, quando Ritsu gritou:

– TETSUYA! NÃO VÁ!!!

Parei e olhei para Ritsu. Vi que o homem havia largado a Ritsu, que
agora estava de pé.

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– Ritsu... – falei. – Mas... O que...

– Por favor! Não lute com ele! – disse Ritsu. – Esse cara vai te matar!

– Mas, Ritsu, esses caras estavam para te matar! – argumentei. – Eles te atacaram!

– Ora... O garoto aí é bem estúpido. – disse o homem de cabelo azul. – Ele acha que pode te convencer com tais argumentos medíocres e sem qualquer letra que convença até um bebê.

– Quem é você?! – perguntei.

– Ora, mas que falta de educação. Não me apresentei. – disse o homem. – Muito boa tarde. Meu nome é Satsuki Mao. Sou o noivo de Ritsu.

Noivo? Espera um pouco, ele disse noivo? Será que eu ouvi direito?

– Não acredito que você está querendo fazer aquilo. – disse Saki, que ainda chorava.

– Fala do R-2? – perguntou Satsuki. – Ora, se for para ativar o R-2,
tudo bem... Com ele vou criar a ‘’raça pura’’ e livrar o mundo de
seres imundos como Satanás... E esse humano...

– Saki! Você conhece esse cara?! – perguntei espantado.

Saki chorava ainda mais.

– Esse homem... – falava Saki, em meio ao choro. – É o noivo de Ritsu... E também aquele que fez a Ritsu odiar homens.

Satsuki então fez um gesto. Um portal se abriu diante dele e de seus
homens. Os três iam entrar no portal. E Ritsu ia atrás dele.

– Espera Rirsu! – gritei. Foi quando Satsuki atirou alguma coisa, sei- lá- o- que- foi, que atravessou meu corpo. Acho que pelo corte era uma faca. Comecei a ter uma hemorragia.

– Tu és lento. – disse Satsuki. – Tão lento que veja, vai morrer por
tamanha lentidão.

– Merda! – exclamei. Mesmo vomitando sangue, tentei correr até ele. Foi quando uma barreira me parou. Saki estava usando magia.

– Não vá! – disse Saki.

– Sim, não se aproxime de nós. – disse Ritsu. – Me deixe ir, por favor.

– Mas que merda é essa que você tá falando?! – perguntei.

– Só peco para que não me siga. Se tentar me seguir, eu jamais irei lhe perdoar... – disse Ritsu, com lágrimas nos olhos.

Nesse momento, começou a chover... Uma chuva deprimente...

Ritsu entrou no portal e sumiu... Junto com os caras que estavam lá...

Saki desfez a barreira. Aproximei-me dela:

– Por que você não a deteve?!! Ela podia não ter ido se você tivesse a parado!!!

Saki chorava ainda mais.

– Eu não a detive... Pois essa é a decisão dela... – soluçava Saki. – Já que este é o momento de curar uma ferida no passado dela...

CONTINUA NO

CAPÍTULO 034


HANKO HIGH SCHOOL#33