The Way I Loved You

XIV - Improvement


Harry’s Pov

Eu tinha feito muita merda, me culparia por tudo isso para o resto da minha vida... Até ao meu último piscar de olhos.

Ela tocou em um assunto muito delicado da minha vida, algo pelo qual eu também sempre me culpei. Eu, sem querer, disse à minha irmã que ela estava grávida... Mas depois fui perceber que não, o resultado estava negativo... Mas ela estava tão feliz que não consegui estragar a felicidade dela... Depois de um tempo, eu tive que contar pra Gemma. Não podia mais mentir sobre aquilo. Até hoje sinto a culpa em minha consciência. Eu sei: ninguém é perfeito e todos erram. Mas os meus erros, com toda a certeza, são imperdoáveis.

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Eu queria a Prim, eu precisava dela, vivia por ela... Ela era a razão de tudo. Das coisas boas e ruins. Ela sempre fez meus dias valerem a pena.

“Quando eu fui jantar com a Caroline foi pra terminar com ela, mas Prim não me deixou justificar as coisas e já saiu tocando em partes ruins da minha vida... Você sabe, eu já te contei sobre isso, Louis... Ah meu Deus, eu só faço merda...” Falei para ele, que me olhou com certa pena e sem saber o que fazer. Ele apenas me abraçou.

“Você sabe que tudo vai ficar bem... Ela não vive sem você, assim como você não vive sem ela.” Louis disse tentando me acalmar – o que não deu certo, porém uma boa tentativa.

“Ou não. Você sabe que o que eu fiz é imperdoável, Lou...” Disse ainda chorando, como um bebê. Vi Silena sair de seu quarto, e logo veio até mim. Sentou-se ao meu lado e suspirou. “O que houve?” Sua expressão estava diferente e estranha.

“A Prim quer ir pra França, ela quer voltar pra lá.” Ela disse com o rosto apoiado nas mãos, enquanto seus olhos marejavam um pouco. Acho que era demais pra ela, sua melhor amiga estava magoada e queria ir embora... Imagina como eu estava?

Se ela partisse, minha vida chegaria ao fim.

Prim’ Pov

Eu tinha que voltar pra lá, era minha única alternativa. Eu sei que deveria seguir os conselhos da minha melhor amiga, mas eu sou orgulhosa demais pra poder conversar com ele de novo, e tentarmos concertar as coisas juntos... É coisa demais para todo esse meu orgulho.

Eu até abriria mão do meu orgulho por ele, mas depois do que aconteceu eu não sei de mais nada... Apenas sei que meu coração está em pedaços.

Addison entrou no quarto com uma prancheta.

“Tome Prim, é só você assinar aqui e já vai receber alta, ok? Por sorte o bebê era muito novo, e não houveram muitos riscos... Então a recuperação foi rápida e bem sucedida.” Ela disse, sempre com seu sorriso simpático no rosto. Peguei o papel e a caneta, e assinei. Pedi pra Silena falar com algum dos meninos pra me levar pra casa. Não importava o que eu deixei no hotel, não queria voltar àquele quarto tão cedo. Depois de alguns minutos Zayn entrou no quarto tentando sorrir.

“Prim...” Ele disse e me abraçou.

“Oi Malik...” Eu falei e ele soltou-se do abraço me entregando uma pequena mochila.

“Você tem roupas ai, pode ir se trocar. Eu te levo de volta pra casa ok?” Ele falou sorrindo, como um irmão mais velho. Desde que tive aqui, ele e Louis sempre cuidaram de mim desde que estive aqui. Fui até ao banheiro e lá me troquei. Quando estava pronta, sai do quarto com Zayn. Vi Harry sentado com as mãos no rosto, vermelho de tanto chorar, e Louis ao seu lado, tentando ajuda-lo. Passei diretamente sem olhar pra eles. Vi Harry olhar pra mim e chorar mais ainda. Aquilo machucava, e muito.

Zayn pegou em minha mão e me puxou, fazendo-nos andar mais rápido.

“Obrigada por isso...” Eu falei tentando sorrir pra ele e ele apenas retribuiu, com um sorriso sincero – é claro.

Entramos no carro e fomos logo a caminho de Londres. No caminho ele me disse que no dia seguinte o resto dos garotos e Silly iriam no dia seguinte, ao amanhecer. Zayn comprou-me uma passagem para aquele dia, diretamente pra Paris. Por isso eu gosto dele, ele me entende e sempre me ajuda.

Agora tudo o que tinha a fazer era retomar minha vida. Minha infeliz vida. Não sei como o faria sem o Harry ao meu lado, já estava acostumada com sua presença... Ele me trazia felicidade. Fazia com que me sentisse viva novamente, depois de tantos anos sem sentir isso. Sem sentir seu beijo, seu abraço, seus carinhos, seu perfume... Sem tê-lo para mim. Aquilo sempre me matou por dentro, e agora teria que aguentar até a dor se tornar uma parte de mim. Era uma carga em minhas costas. Aquela dor, aquela angustia e essas lembranças vão me acompanhar toda vez que dirigir o olhar aos olhos mais perfeitamente verdes e estonteantes que já vi. Toda vez que decidir seguir em frente, ou ao menos tentar.

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E então, o amor vira uma fobia.



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