You Changed My Life

Você é um chato, mas eu gosto de você assim mesmo.


LEIAM AS NOTAS INICIAIS POR FAVOR

– Por favor, me desculpa. Me deixa ajudar você. - ela levantou o rosto e me olhou, fungando. Doeu tanto ve-la naquele estado.

– Eu não preciso de ajuda.

– Se não precisasse não estaria fazendo isso. - ela chorou mais ainda

– EU NÃO PRECISO. E SE VOCÊ VAI COMEÇAR A ME JULGAR COMO TODOS OS OUTROS FIZERAM PODE IR PARANDO! JÁ TEM GENTE DEMAIS TENTANDO CUIDAR DA MINHA VIDA E EU NÃO PFECISO DE MAIS UM! AINDA MAIS QUANDO ESSE ACHA QUE EU SOU UMA FRACA! - ela chorava muito, e soluçava entre o choro. Eu não sabia o que fazer então simplesmente abracei-a.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Abracei-a o mais forte que pude. Ela logo agarrou minha camisa com força e encostou sua cabeça em meu peito continuando a chorar. Eu acariciava seu cabelo e beijei o topo da sua cabeça, sentindo suas lagrimas molharem minha camisa,mas isso não importava. Só o que importava era ela. Senti meus olhos arderem ao ve-la tão fragil alí.

Seu choro diminuiu mas ela não saiu dos meus braços. Eu continuava acariciando seus cabelos que a esse ponto já tinha se soltado. Tirei alguns fios que colaram em seu rosto por conta das lagrimas.

– Eu... - ouvi sua voz sair como um sussurro. - eu sou ridicula e idiota e fraca, é isso que eu sou uma fraca uma idiota que se cort... - ela falava mas eu a interrompi

– Para Lisa, não fala assim. - ela já chorava denovo - Você não é nada disso. Não é. Não mesmo. - apertei mais meus braços ao redor dela.

– eu tenho... - ela falava com a voz falhando e senti meus olhos arderem de novo. - tenho que ir... tenho que descer e entrar em casa. E... - ela fungou - você precisa ir pra sua casa...

– Não. - beijei seus cabelos - Não vou te deixar sozinha.

– Mas...

– Nada de mas, mocinha. - eu disse imitando a velha na escola e ela riu fraco.

Ela se ajeitou no banco me fazendo solta-la. Limpou seu rosto e suspirou.

– Eu... não devia estar chorando na sua frente. - disse baixando o olhar

– Porque não? - eu disse me aproximando e passando a mão por seus cabelos

– Porque... Porque eu não gosto que ninguém me veja chorando... - ela se encolheu e suas bochechas tomaram um leve tom rosado o que me fez rir baixinho.

– Não precisa ter vergonha, Lisa. - levantei seu queixo e sorri.

– Eu tenho que entrar. - ela disse pegando sua bolsa, no banco de trás.

– Não... Porque a gente não vai lá pra casa? Meus pais estão viajando, então eu tô sozinho em casa. Porque não me faz companhia? Eu... eu não vou te deixar sozinha. Além disso, eu acho que você não vai querer que sua mãe te encha de perguntas pelo fato de você estar com essa carinha de choro. - eu disse sorrindo de canto e ela suspirou olhando pras mãos, e brincando com os próprios dedos.

– Tudo bem... eu vou mandar mensagem pra minha mãe avisando.

– Ta bom. - Dei partida no carro e segui pra minha casa.

Ela olhava pela janela, distraida. Tão linda... Tão fragil...

– Don't let me go, don't let me go... - ela cantarolou a musica que tocava baixinho. Não pude deixar de sorrir.

Chegamos a minha casa, sem dizer nada.

Entrei em casa e peguei sua mochila deixando-a no sofá, assim como a minha.

– Vem. - levei-a até a cozinha e ela logo se sentou, enquanto eu ia até a geladeira pra procurar alguma coisa para comer.

Acabei por fazer misto quente pra nós dois.

Peguei coca pra nós dois e me sentei a frente dela na mesa.

– Tá tudo bem? - peguntei e ela assentiu dando um sorriso de canto.

– É só... estranho pra mim por que... os unicos que sabiam dos... - ela parou de falar e suspirou - desse meu problema eram o Brian e a Lucy. E eles não sabe que eu ando... fazendo isso denovo.

– Não vou contar pra eles se você prometer parar com isso. - ela baixou o olhar mordendo o lábio.

– Eu quero parar. - ela disse e dei um sorriso de canto. Sorri largamente e peguei em sua mão, fazendo um carinho.

Terminamos de comer e eu levei as louças até a pia e voltei pra me sentar com ela.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– O que quer fazer agora?

– Eu não sei. Vamos... Jogar video-game? - ela disse animada e eu ri me levantando.

– Tá, vem. - Fomos pra sala e começamos a jogar guitar-hero.

***

– Para Nathaniel, você tá roubando, não vale isso. - Lisa gritou quando me sentei em sua frente e deitei-me por cima dela, impedindo-a de continuar jogando. – PARA NATHANIEL! SEU IDIOTA! - me levantei rindo e ela ficou emburrada, quando mostrou o placar. Obviamente eu tinha ganhado.

– Viu? eu falei que você nunca ia conseguir me vencer. - ela me deu um soco em meu ombro e eu fiz uma careta.

– Você só ganhou porque roubou. Eu estava ganhando antes de você se jogar em cima de mim.

– Não estava não, eu estava. - eu disse a provocando. Ela ficou vermelha de raiva e eu comecei a rir. Senti varios socos em meu peito e ri mais ainda. Ela botava força, mas eu não sentia nada. Ela parou e se sentou no sofá cruzando os braços.

– Aw, que bonitinha com raivinha. - apertei suas bochechas e ela me deu mais um tapa. - Outch.

– Você é insuportavel, Nathaniel Collins.

– Eu sei benzinho, eu sei. - ela revirou os olhos rindo.