Doce Emily

Capítulo 12 Eu poderia me comover com seu afeto...



– Eu quero voltar! - gritou Lizzy, puxando meu braço.- Vamos voltar, Emily! Eu não quero entrar em casa! - ela choramingou.

– Cala a porra da boca! - mandei sem paciência. Segurei Lizzy para que ela não caísse, enquanto nós caminhávamos para a porta da casa dos Mithchell,s.

Eu já havia estacionado a Mercedes na garagem. Agora só faltava me livrar da Lizzy.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Não! Eu quero beber mais, mais e mais! - ela gritou em meu ouvido.

Segurei seu rosto com força e disse em tom de ameaça:

– Você vai entrar na porra dessa casa e vai gritar até alguém acordar, entendeu?

Lizzy arregalou os olhos e assentiu assustada. É isso aí. Trema de medo, criança.

– Ótimo. Você vai entrar sozinha. - eu disse - Eu vou entrar pela janela do meu quarto, e se você disser que saímos juntas, eu te mato ,entendeu?

– Mas, por quê?! - ela perguntou sem entender.

Suspirei. Jesus. Como ela pode ser tão ingênua? Sério, eu não entendo como a mente de Lizzy funciona, mas tenho uma leve idéia de três coisas que com certeza nunca vão passar por sua mente. Primeiro: Eu a odeio. Segundo: Eu a odeio, odeio, odeio e odeio de verdade. E terceiro: Eu a quero morta. Muito morta.

Mas, por enquanto, eu fico satisfeita com ''Fodida"

E eu quase lhe respondi: Por que eu quero que você se ferre sozinha, puta burra!

Mas não disse isso á ela. Pareceu grosseiro demais. Ceeerto, e eu me importo!

Ampliei meu sorriso. Sim, eu sou uma vaca. Me mate.

– Porque eu não quero que o papai saiba que eu sai, senão ele vai brigar comigo.Você não quer que o papai brigue comigo, não é Lizzy? - perguntei sorrindo.

Lizzy parecia meio tonta, mas sorriu também, de forma afetiva.

– Não, eu não quero que ele brigue com você por que eu te amo, Emily! - ela disse,vindo me abraçar.

A segurei pelos ombros, a impedindo que me tocasse.

Sabe, se eu não a odiasse, eu poderia me comover com seu afeto.

Mas como eu a odeio, abri a porta e a empurrei para dentro de casa sem pensar duas vezes.

Tá, certo, alguém realmente deveria me matar, não? Agora eu estava rindo baixinho.

Continua....