Love Way
Capítulo 2 - Primeiro dia.
– Lily, está na hora! Vamos. – Dorcas chamou à ruiva. Pronta para o trabalho, Dorcas esperava Lily descer para seu primeiro dia de trabalho.
– Já estou pronta. Já. – Lily desceu. O vestido branco com babados lhe dava um ar de mais jovem; a delicada pulseira branca e rosa eram os únicos contrastes com a pele branca. Os brincos e colar dourados modelavam seu modelo. Os cabelos presos por apenas pequenas tranças atrás, caiam-lhe pelas costas; uma mistura de laranja e branco.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Os olhos verdes esmeraldas focaram Dorcas; a loira vestia sua calça jeans branca e uma regata também branca. Apenas colocaria o jaleco por cima, depois.
– Então, está preparada?
– Acho que sim. – Lily deu um pequeno sorriso. Dorcas saiu e Lily a acompanhou, antes de fechar a porta Lily pegou seu celular.
SMS
De: Lily E.
Para: Marlene M.
Assunto: Dúvidas!
Mensagem: Lene, eu já estou saindo para o trabalho, ansiosa! Será que esse James é legal?Vai cobrar muito de mim? Eu nem sei direito como ajudá-lo no emprego! Só quero seguir a minha vida! São tantas perguntas! ‘Te ligo depois.
Bjoo, Lily. XxX
–- # --
Seattle, Washington, EUA. 7h30 a.m.
Sirius resmungou alguma coisa incompreensível aos humanos.
– Sirius, pára de se mexer! – Marlene verbalizou sua irritação depois de muito aguentar.
Ele resmungou novamente.
– Black, é sério! Está com fogo, é? – Marlene se deu por vencida e levantou-se.
Sirius ficava se mexendo por conta de seu celular que vibrava com uma nova mensagem.
– Saí, Black! – Lene disse e empurrou o namorado para o outro lado da cama.
Pegou o telefone e no visou mostrava um nome: Lily E.
Acomodou-se em seus travesseiros e leu a mensagem. Sorriu abertamente por saber que a amiga estava se dando bem e feliz.
– Hm, que sorriso lindo. É para mim? Um presente logo de manhã? – A voz de Sirius se fez presente ao pé de seu ouvido. Seu sorriso só não murchou por achar o namorado um convencido.
– Claro que não! É a Lily. – Ela sorriu e passou os braços ao redor do pescoço do moreno.
– Nossa, Lene! Assim eu me sinto muito amado. – Sirius tirou uma mecha de cabelo castanho que lhe caia no rosto.
– Six, pára de frescura. Meu Deus. – Marlene sorriu e beijou sua bochecha.
– Mas então, minha deusa, o que a ruivinha te disse? – Sirius perguntou beijando o pescoço de Marlene.
– Ela disse que já estava indo trabalhar. – Lene disse aérea e puxando os cabelos de Sirius.
– Hm. Com aquele médico, hm? – Sirius continuou.
– Aham. O James. – Ao falar o nome, Sirius parou de beijar-lhe e a olhou.
– James? Médico geral de Londres? – Sirius perguntou.
– Sim, quero dizer, ele é médico e tal de lá. Por quê? – Marlene perguntou confusa.
– Como é o sobrenome? – Ansioso, Sirius perguntou.
– Hm... Parker... Port... Potte... Potter! É Potter! –
– Não acredito! O Jay! O velho Jay! – Sirius sorriu com lembranças.
– Que Jay, Sirius? – Marlene perguntou.
– Lembra que eu te contei do colegial? Meus amigos. – Sirius sorriu-lhe feliz.
– Sim, mas... – Sem ainda entender, Marlene perguntava.
– Aquele menino que aprontou com a escola toda. – Sirius tentava fazer Marlene lembrar-se.
O rosto de Marlene iluminou-se com a recordação.
– Seu melhor amigo! – Sirius deu seu melhor sorriso, maroto.
–- # --
– Lily, esse é o James Potter, médico geral. – Dorcas disse ao colocar Lily frente a frente com um homem de cabelos pretos e revoltos, com óculo que lhe cobriam os olhos avelã.
– Oi. Lílian Evans. – Lily sorriu doce. Estendeu a mão.
– James Potter. – Ele sorriu encantadoramente.
– Pode me chamar de Lily. – A ruiva disse ao moreno. Era incrível como não conseguia parar de olhá-lo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Jay. – Ele disse mantendo a troca de olhares.
– Bom, eu já vou indo e quando eu for embora, Lily, eu venho te buscar. Tchau e bom dia. – Dorcas disse e os dois nem a olharam. Só havia o verde e o castanho; o castanho e o verde.
Lily piscou várias vezes, saindo de transe e pigarreou. James despertou e disse:
– Pode se sentar aí. – James indicou a cadeira à frente de sua mesa.
– Está pronta? – Ele perguntou e Lily lhe contornou e perguntou outra coisa:
– Então, em que posso ser-lhe útil?
James a estranhou não lhe responder, mas tentou não se importar. Balançou a cabeça e foi listando e mostrando para Lily como fazer suas funções diárias.
– Bom, você anotará recados para mim, ficará nessa sala... – James ia dizendo suas funções e como trabalhá-las. Lily aprendia tudo com eficiência. Estava, definitivamente, pronta.
(...)
– Você é solteira? – James perguntou rindo. Lily e James estavam na cafeteria do hospital esperando Dorcas acabar seu turno. Ele havia convidado-a para beber um café, e comer bolinhos, e conversar, enquanto Dorcas não largava. Ela aceitou.
– Sim. – Lily riu. Tamanha era a cafeína em seu sangue. – E você?
– Sou casado. – Ele mostrou o dedo anelar onde pendia uma bonita, e pesada, aliança de ouro.
– Como é o nome da sort... Dela? – Lily se policiou.
– Kate. Kate Hope Hall Potter. – James disse com um olhar sonhador.
– Hm, parece bem apaixonado, não é? – Lily sorriu e arqueou a sobrancelha, comendo um bolinho.
– Sim. Nós somos casados há oito meses, mais ou menos. –
– Uma causa especial? Digo, casar-se tão cedo. – Lily tentou não parecer curiosa.
James riu gostoso.
Com a risada de James, Lily cruzou as pernas por debaixo da mesa.
– As pessoas sempre perguntam isso. – Ele bebeu seu café. – Mas é que ela está grávida.
– Ela está grávida de quantos meses?
– Três ainda, mas já descobrimos o sexo.
– Ah, tá! – Lily sorriu.
– Não! Não pense que é só por causa do bebê, eu gosto dela. – James perguntou, achando que Lily tirou conclusões precipitadas de seu casamento.
– Dá para perceber. – Lily deu um meio sorriso.
– Sabe, meu maior sonho sempre foi ser pai. Acho tão maravilhoso, apesar de não ter sido ainda. Mas é uma espera gratificante. Tem que ser com a pessoa certa.
– A Kate é a pessoa certa? – Lily perguntou acabando seu café, os assuntos, e seu bolinho.
– Bom... – James pareceu incomodado e foi interrompido por Dorcas, que tinha acabado de chegar, acabada.
– Lily Lilica! Então, o Jay te tratou bem, amiga? – Ela perguntou batendo no ombro do amigo.
– Sim. – Lily riu.
– Ainda bem. Vamos, Lily?
– Claro, vamos.
– Tchau, veado. – Dorcas abraçou James. Ele riu e disse:
– Tchau, lora!
Dorcas saiu e Lily ia acompanhar-lhe.
– Lily! – James a segurou pelo braço.
– Bem... você gostaria de jantar na minha casa amanhã e conhecer a Kate? – Ele perguntou duvidoso.
Lily estranhou, mas disse:
– Hm, eu estou um pouco doente, mas... tudo bem – Sorriu.
Ele a soltou.
– Bom, então tchau, Lily. – Ele beijou sua bochecha.
– Tchau, James. – Ela disse e virou-se para ir embora.
– Jay! – Ele a corrigiu de longe.
– Ah, claro! Tchau, Jay! – Ela gritou de volta e feliz. Mais feliz que o esperado.
Ele riu, baixou a cabeça e bagunçou mais seus cabelos rebeldes.
–- # --
O vento forte fazia as folhas das árvores balançarem e caírem; as janelas fazerem barulho e as pessoas ficarem enrolados ao máximo em seus cobertores.
A mulher com cabelos castanhos claros e cacheados, os olhos cor de mel, pele rosada, dormia no sofá da sala, enrolada por um cobertor pesado.
A porta rangeu e o homem entrou, espantando algumas folhas do cabelo.
– Jay? – A mulher falou sonolenta e levantando um pouco a cabeça do encosto com sofá.
– Hey, amor. – Ele disse pondo um sorriso no rosto e indo até o sofá.
– Como você está se sentindo? – Ele perguntou abaixando-se na beira do sofá para ver a esposa melhor.
– Bem, bem. – Ela sorriu e lhe deu um selinho.
– E a nossa garota? – James perguntou sorrindo, automaticamente, maior.
Os músculos de Kate, sem querer, enrijeceram. E James a observou atentamente, tentando disfarçar.
– Então, como ela está? – James tornou a perguntar.
– Bem, bem, igual a mim. Então, como foi o trabalho? – Mudando de assunto, Kate perguntou se levantando e abraçando James.
– Bom, foi ótimo. Finalmente eu encontrei minha assistente. – James abraçou a esposa pela cintura e beijou seu pescoço.
– Que ótimo, babe. Como é o nome dela? –
– Lílian Evans. –
– Bonito nome. – Kate ponderou.
– É. – James sorriu satisfeito e desfez o abraço na esposa. Preparando-se para subir as escadas e tomar um banho relaxante, no meio do caminho, disse a esposa:
– Hey, a Lílian queria muito te conhecer. Eu a convidei para vir amanhã jantar. –
– Que bom, amor! Vamos àquele lugar de sempre? De toda sexta? – Kate perguntou fechando as portas e janelas, e guardando tudo.
– Sim. Mostraremos a ela um pouco do nosso mundo.
(...)
James sentiu o outro lado da cama afundar e o cheiro da esposa.
Ela debruçou-se sobre suas costas, depositou-lhe um beijo no pescoço e disse:
– Eu te amo, Jay.
Um nó se formou na garganta de James, o impedindo de falar que também a amava ou simplesmente não nutria o mesmo sentimento pela esposa.
– Hm. Boa noite, querida.
Fale com o autor