Love Way

Capítulo 24 - Promessas.


This I Promise You

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”

Pequeno Príncipe

O céu parecia que ia desabar apenas de chuva, tamanha era a força e a quantidade que transbordava do céu. Raiva dos espíritos dos céus contra Lily? Ou contra a Terra mesmo? Londres?...

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Os passos rápidos de Lily ecoavam sob as poças de água já prontas no asfalto.

Lily corria o máximo que podia e até podia ouvir os gritos e as passadas altas de Jay atrás dela.

Seu coração foi à boca. Uma pergunta à fez parar: Por que corria, afinal?

Seus pés pararam bruscamente no asfalto e seu corpo quase foi ao chão.

Por que está correndo, Lily?

Sua toca totalmente molhada - como ela mesma - caiu na água da rua. Sua roupa grudava e seu corpo já dava indícios de que tremeria de frio.

Não precisa fugir, Lily. Não dessa vez. Não fuja.

A rua estava vazia e cinza. Só chovia.

Lily ouviu os chamados e passos de James mais perto.

Não quero fazê-lo sofrer - deu uma desculpa a si mesma para voltar a correr.

O pulmão de James ardia a cada grande lufada de ar que puxava para correr atrás da ruiva. Ele não a deixaria ir.

- LILY!

A mente de Lily voltou a trabalhar a todo vapor e isso a estressou, pois sua velocidade diminuía. Seus cabelos ruivos estavam ensopados e batiam nas costas violentamente. Mas apesar de uma parte de Lily mandá-la correr, outra a pedia para parar e esperar para saber o que James queria dizer-lhe, mas... Ela não sabia mais o que fazer. E resolveu arriscar, não havia nada a perder.

Parou abruptamente. O que estava fazendo?

Pelo óculos molhado, James viu Lily parada e estranhou. Porém não diminuiu sua velocidade, precisava falar tudo descobriu em sua ausência para ela.

- Lily! - com um sopro de voz, James chegou à ruiva parada. Ele a pegou pelos ombros, fitando os olhos apavorados verdes esmeralda que tanto sonhara em encontrar novamente.

- Meu Deus! - James expirou fortemente enquanto prendia Lily em seus braços, fortemente. Ela estava ali.

- James... - Lily sussurrou contra o casaco do moreno e se permitiu suspirar aliviada por se sentir finalmente segura diante de toda tormenta que estava.

James abaixou a cabeça contra a tempestade e beijou os cabelos de Lily.

- Eu esperei tanto por você! Você demorou - murmurou, soltando-a e olhando em seus olhos. Sua vista estava embaçada pela chuva, mas falaria e resolveriam tudo ali.

- Desculpe-me, mas... James! - Lily o olhou, sem saber o que dizer. Como diria que ia embora de novo? Quando tudo que queria era apenas ficar ali e ele parecia querer a mesma coisa.

Jay sorriu pelo rosto molhado.

- Lily, eu preciso dizer algumas coisas para você. É até tarde, mas nunca tive tanta certeza disso.

- Jay, eu não posso. Eu... - Lily tentou sair, mas James a apertou mais forte.

- Não, Lílian. Você vai escutar tudo, e depois eu penso se deixo você sair - Jay sorriu. - Eu posso te sequestrar.

- James! Isso é sério! - Lily quis ralhar com ele, mas não pôde conter o pequeno sorriso em seu rosto.

- Eu sei. Eu sei. - suspirou. - Você não pode ir embora.

Um trovão cortou as nuvens e o barulho fez Lily se encolher um pouco.

- Por quê?

- Porque, Lily... Eu não sei viver sem você, ruiva - confessou e suspirou.

- James... Mas você ama a Kate e...

- Não, Lily! Não duvide do que eu falo! Eu pensei que pudesse amar a Kate, mas não. Eu nunca amei. Eu me enganava, pensando que ao lado dela seria tudo como eu sempre quis! Mas não, eu apenas perdi o meu tempo.

- E se... E se isso passar?

- Não, não vai. Eu passei quatro meses sem você para perceber isso com mais clareza, mas eu já sabia que te amava.

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Lily se surpreendeu; nunca quis que ninguém lhe falasse que a amava, sempre eram palavras ao vento e que logo, logo eram esquecidas e só Lily sofria depois.

- Eu te amo, Evans. Acredite - James afirmou de novo como se só para Lily acreditar. E, pela primeira vez na vida, ela realmente acreditou. E James não precisou nem mostrar, ela via.

- Lily, no começo pensei que você era a pessoa ideal para trabalhar comigo, a pessoa ideal para ser minha melhor amiga, a pessoa ideal para... Tudo! E sua companhia sempre me agradou. Havia virado rotina para mim todo dia acordar, ir trabalhar e passar o resto do dia com você. E eu não havia percebido antes o quão vazio eu ficava quando voltava para casa e simplesmente não havia mais uma certa ruiva por perto para me deixar feliz e irritado ao mesmo tempo. E eu já dormia com o desejo de ir logo trabalhar.

Nunca precisei me mudar para estar com você. Sempre fluiu normal, como era para ser. É tão normal e estranho quando estou com você.

- Estranho e normal? - Lily deu uma risadinha, mas meio que sem graça por suas palavras.

- Sim! - James também sorriu.

Alguns raios passaram rapidamente pelo céu e a chuva os abafou.

- Eu não sei como te dizer essas coisas porque eu sempre tive as garotas aos meus pés e nunca precisei dizer essas coisas e... - James embaralhou-se e Lily riu, colocando o dedo sua boca.

Não havia palavras para expressar tudo que passou. Ele apenas a queria, a amava. Era o suficiente. Nenhuma palavra poderia explicar aquilo.

- Eu sei. Eu também, James. Eu pensei que a coisa mais certa a fazer era me separar de você, já que tudo conspirava que não. Você era casado, tinha quase uma família e eu que geraria seu herdeiro! Tudo isso pesou, e eu tinha família em outro país! Você não imagina como eu fiquei confusa.

- Eu entendo. Desculpe-me, sei que as maiores de suas preocupações foram por minha causa.

- É, foi - Lily murmurou, mas sorrindo. James a amava. Ela retribuía, sua vida ia andar agora?

- Eu amo você - ele disse novamente, e por entre seu óculos embaçado ele viu Lily sorrir... Radiante?

- Mas temos que resolver algumas coisas e as coisas não são tão fáceis e...

James a calou com um beijo.

- Não pode ser fácil apenas uma vez na vida, ruiva? – ele a olhou com os olhos brilhantes.

- É que a vida sempre conspirou tanto contra mim.

- Vamos fazer dar certo agora. Eu e você, tá certo? – James segurou sua mão fortemente. Ele não iria embora.

- Jay, é que... – Lily suspirou e novamente um trovão rasgou o céu.

- O quê?

- Eu já estou pronta para ir embora – Lily soltou um muxoxo. – Eu só vim para enterrar meu pai e... Meu visto só vale até hoje! Eu praticamente serei uma intrusa no país! Autoridades virão me pegar e-

- Lily! - James a chamou, tirando de suas próprias conclusões inusitadas. – Calma! Você é muito exagerada!

- Mas é a verdade!

- Nós vamos dar um jeito, amor.

Lily o fitou ternamente quando a chamou tão singelamente. E por um momento, quase se esqueceu de seus problemas. Quase.

- Mas é situação é crítica e-

James a beijou, fazendo suas palavras entalarem em sua garganta.

- Essa sua mania de me calar sempre com um beijo está sendo eficaz? – Lily sorriu fraco enquanto tirava, inutilmente, algumas gotas de água do olho.

- Não sei, mas com os anos isso vai ser melhor – Jay sorriu, maroto.

Mesmos molhados, tremendo de frio por fora, eles se aqueciam com a presença do outro.

Não é cientificamente comprovado que o calor humano esquenta as pessoas do frio?

- Mas... Eu não posso ficar.

- Por quê? Sabe, eu sou ótimo em resolver problemas.

- A Lene está grávida! – Lily exclamou exaltada lembrando-se da pseudo-briga com a amiga. – E ela disse que quer criar o filho dela com a madrinha e nos Estados Unidos.

- Lily, - James levantou o queixo de Lily com o dedo. – não acha que vive pelos outros?

- É a forma mais fácil – murmurou, fitando-o intensamente.

- Não precisa mais. Viva por você. Por nós, quem sabe? – Jay lhe deu um selinho. – Vamos sair daqui.

Lily ia protestar, mas James pegou sua mão e a guiou para um caminho desconhecido. Lily queria muito partilhar com James o peso que carregava nas costas e a impedia de correr com James, mas parecia não mais necessário.

James daria um jeito em seus problemas. E nela.

Ao pensar na maneira de James de resolver os problemas, Lily sentiu um frio na barriga. E não era da chuva que ainda caía torrencialmente.

I've loved you forever, in lifetimes before

And I promise you never, will you hurt anymore

I give you my word; I give you my heart (I give you my heart)

This is a battle we've won

And with this vow forever has now begun

(Eu tenho amado você o tempo todo em vidas anteriores).

(E eu te prometo [que] você nunca mais será magoada...)

(Eu te dou minha palavra, eu te dou meu coração/te dou meu coração/).

(Esta é uma batalha que vencemos...).

(E com este juramento, a eternidade agora começou).

-X-

- Para onde estamos indo? – Lily gritou para James pelo barulho da chuva.

- Tornar você uma cidadã oficialmente britânica! – James lhe respondeu, mas não parou de correr, puxando sua mão.

- JAMES! TUDO ESTÁ FECHADO HOJE! COMO DARÁ UM JEITO?

- Você se tornará oficialmente minha – James parou e lhe sorriu, maroto como sempre.

Lily captou sua ideia, mas James já havia recomeçado a correr e lhe puxado. E bem que ela não queria ser deixada para trás.

Lily arregalou os olhos verdes esmeralda.

-X-

- Anda mais rápido, Lily! – James riu e subiu as escadarias daquela catedral apressadamente.

- Calma, e-

- Vem logo!

James chegou ao início da escadaria e empurrou com toda sua força as portas de carvalho gigantes.

- James, isso... Isso é... – Lily o olhou estupefata ao entrar na catedral.

- Incrível? Eu sei!

Jay entrou com tudo na catedral vazia e sem se importar em estarem molhados.

- Eu ia dizer surreal, mas isso serve – Lily sorriu. – Você vai mesmo fazer isso? Vai mesmo?

- Claro, Lily! Eu quero, e você quer também.

- Mas... – Lily ia protestar. Por que quando sempre estava com James sua cabeça virava? Nunca as coisas poderiam ser normais.

Jay a interrompeu com um olhar e logo depois gritou:

- TEM ALGUÉM AQUI?

- James! – Lily bateu em seu braço. – Aqui é uma Igreja!

- Eu sei, mas...

- O que vocês estão fazendo aqui? – de um corredor ao lado do altar iluminado apenas por velas, um padre entrou, assustado.

- Seu Padre, a gente quer se casar – James falou, simples. Como se fosse simples.

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- Casar?! – Lily o olhou. – Você perguntou se eu quero casar?

- Você não quer? – James arqueou uma sobrancelha, confuso.

- Eu quero, mas... Você não me pediu – James quase pôde ver o bico de Lily.

- Sua mimada. Não seja por isso – James se ajoelhou à sua frente. – Lílian Evans, você quer se tornar a senhora Potter?

Lily olhou para o padre, que os olhava assustado, e para James. Olhou para a Igreja totalmente no escuro. Olhou para o enorme altar que estava cheio de velas.

O que ela ia perder? Ela o amava, tudo que sempre sonhara se tornaria realidade e uma sede insaciável para poder viver aquilo com James brotava cada vez mais dentro da ruiva. Por que não?

- Sim. Aceito.

James mesmo sabendo a resposta, levantou sorrindo e abraçou Lily, beijando-a em seguida.

- Ei, vocês jovens! Essa é a casa de Deus! E vocês tem que sair daqui!

- Mas Deus disse para o mundo: multiplicai-vos! E a gente quer casar, seu Padre! E não queremos mais sair na chuva, não é?! – James olhou, implorando com o olhar para o pobre Padre.

O padre olhou para os dois: James com uma cara de súplica e Lily surpresa.

- Tudo bem! – o padre suspirou, vencido. – Eu vou pegar os papéis! Esses jovens! – murmurou irritado e entrou por onde havia saído.

James olhou para Lily.

- Uau! Você convenceu o padre!

- É, querida. Seu marido é demais – James deu um sorriso presunçoso e abraçou Lily.

- Eu ainda não acredito que estou casando! Na verdade, não estou acreditando em nada! Até algumas horas, eu estava voltando para outro país e... Tudo muito louca, Jay! Ainda é a realidade?

- Sim. E você pode ter muito mais – Jay beijou a bochecha de Lily.

- E a Lene? – Lily o olhou, temerosa.

- Eu tenho uma surpresa para ele e para o cachorro.

Lily ia falar mais alguma coisa, mas o padre entrou novamente.

- Eu só estou fazendo isso porque você, jovem, - o padre apontou para James. – é muito insistente! E até porque Deus é amor!

- É, seu Padre! Muito obrigado! – James murmurou e puxou Lily para irem para frente do altar, onde o padre ficou atrás. – Pode ser uma cerimônia rápida, padre? Nós temos que ir mais a um lugar muito rápido!

- Tudo bem! Vamos logo! Mas e as alianças?

O padre mirou James, e Lily também. Ele nem havia pedido-a com um anel. Não que isso pudesse ser um seria problema para ela.

- Ah! Está aqui – a resposta de James surpreendeu Lily. Ele pegou um caixa em seu bolso molhado e a caixinha estava intacta.

- Eu comprei assim que você foi embora. Eu senti que um dia ainda ia te dar, querida – James respondeu a pergunta de Lily no olhar. Ela sorriu mais uma vez. Estava feliz.

- Bom, vamos logo.

O padre começou com um sermão, mas um pouco enrolado por causa da luz que não iluminava a Bíblia direito.

- Noivos caríssimos,
Viestes à casa da Igreja
Para que o vosso propósito de contrair Matrimônio
Seja firmado com o sagrado selo de Deus,
Perante o ministro da Igreja e na presença da comunidade cristã.
Cristo vai abençoar o vosso amor conjugal.
Ele, que já vos consagrou pelo santo Batismo,
Vai agora dotar-vos e fortalecer-vos
Com a graça especial de um novo Sacramento
Para poderdes assumir o dever de mútua e perpétua fidelidade
E as demais obrigações do Matrimônio.
Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos
Sobre as vossas disposições.

Lily prestava – ou tentava – atenção às palavras do padre, mas James ficava importunando-a sem parar, fazendo-a quase sempre rir e brigar com ele.

O padre olhou para James significativo, e James entendeu que era seu nome que ele queria.

- James Potter e Lílian Evans, seu Padre – ele cochichou no ouvido do mesmo, que consentiu e voltou ao seu sermão:

- James Potter e Lílian Evans, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

Lily olhou para ele, e Jay riu.

- Sim – ela confirmou. Jay confirmou logo em seguida. O padre o olhou duramente, pelas brincadeiras que fazia.

- Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?

Lily pensou que sempre quis ter toda a festa que sonhara quando criança e que toda menina queria para si. Com vestidos, família, buquê, arranjos... Mas ali parecia muito melhor do que sempre quis. Do que sempre imaginou.

James estava radiante e sem saber o que fazer, por incrível que pareça. Ele nunca havia casado com um padre e na Igreja. Seu casamento com Kate fora apenas no cartório e até num ato de loucura.

- Sim – eles responderam em uníssono.

- Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?

Lily pensou sobre filhos e logo a lembrança de sua gravidez a atingiu em cheio. Não.

Ela não deixaria que isso tornasse uma memória ruim para eles. Eles superaram. E superariam o final juntos.

E tudo que James conseguia pensar foi que queria um filho com os olhos de Lily, não importava como.

- Sim – mais uma vez confirmaram. E James já estava impaciente com a demora do famoso SIM.

- Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.

James uniu sua mão à de Lily. Olharam-se e sorriram.

O padre ditava as palavras no ouvido de James, e ele as repetia, todo do seu jeito, sua maneira, seu amor:

- Eu, James Potter, recebo-te por minha esposa
a ti, Lílian Evans, e prometo ser-te fiel,
amar-te e respeitar-te,
na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença,
todos os dias da nossa vida.

Lily podia jurar que a gota de água que caiu em seu rosto foi da chuva que havia molhado seu cabelo.

James pegou a aliança que o padre havia pegado antes e colocou no dedo de Lily.

O anel era dourado e com uma pedra meio escura que dentro havia os dizeres cravados: Love you... Always.

O padre voltou-se para Lily e fez-lhe a mesma coisa que com James.

- Eu, Lílian Evans, recebo-te por meu esposo
a ti, James Potter, e prometo ser-te fiel,
amar-te e respeitar-te,
na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença,
todos os dias da nossa vida. – Lily prometeu e colocou o anel que lhe foi dado em James; no dele, a pedra era uma esmeralda brilhante. Logo depois, James sussurrou baixinho para ela:

- Uma vida longa, o.k.?

Ela riu e o padre os olhou.

- Confirme o Senhor, benignamente,
o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja,
e Se digne enriquecer-vos com a sua bênção.
Não separe o homem o que Deus uniu. – o padre elevou as mãos ao altar e deu a benção. – Escrevam seu nome aqui.

Lily assinou e logo James foi.

E estavam oficialmente casados. Lily estava oficialmente Potter e britânica. Lily estava oficialmente presa a James. Mas isso não quer dizer que antes não estavam. Não é um papel que os prendiam, mas sim o amor mútuo.

Jay olhou para o padre e ele consentiu.

- Eu amo você. Amo, amo, amo – ele riu em seu ouvido e logo lhe beijou.

Lily tinha um frio na barriga, que lhe fazia constantemente cócegas, fazendo-a rir sem motivos e espontaneamente.

- Eu também amo você, Potter – sussurrou, feliz.

- Obrigada, seu padre. Nunca irei me esquecer do senhor! Depois venho tirar uma foto! – James gritou enquanto saia da Igreja escura com Lily em seu encalço.

- Está certo, jovem! – o padre bufou e saiu.

- Você é louco! – Lily riu, admirando o anel em seu dedo anelar.

-*-*--*---*-*-*-*-*-*-*-*-*

- Ela não vem, Sirius – Lene sentou na cadeira em frente às malas. A castanha estava quase à beira das lágrimas.

- Lene, você está tão emotiva, meu amor! – Sirius riu. – Como está nosso bebê?

- Você me pergunta de bebê quando eu preciso estar bem?! – ela o olhou, furiosa. – Eu estou bem. E ele também.

Sirius riu. Marlene emotiva e bipolar seria difícil de aguentar.

- Não fica assim. E ela foi se resolver com o veado, tudo certo! Eles se amam, tá? Nós podemos ir para os Estados Unidos e-

- NÃO! – ele gritou.

- Marlene, se acalma! – Sirius ia começar a ralhar com Lene quando o avisou soou:

“Atenção, passageiros! Os voos de hoje foram cancelados devido as fortes chuvas”

- Agora deu, Sirius! – Marlene exclamou.

- Lene, a gente volta e vem amanhã. Ou quem sabe ficamos por aqui, amor.

- Eu... – Lene ia dizer algo quando duas figuras ensopadas entraram à sua vista. – LILY?! JAMES?!

Eles vinham totalmente molhados, sorrindo feito bestas e com as mãos entrelaçadas.

- Lene, eu sinto te dizer, mas eu não vou mais para os Estados Unidos nunca mais – ela riu.

Sirius sorriu maroto para o melhor amigo.

- Como não? A gente não tem mais visto, Lily! E temos que ir, lembra?! Lembra-se da conversa?! – Lene se alterou.

- Não gosto que você brigue com a minha esposa, Lene – Jay pronunciou e Marlene quase caiu.

- Você demorou...? Vocês se casaram?! MEU DEUS!- Lene caiu na cadeira e Sirius foi socorrê-la, rindo, e logo depois soltou um parabéns.

- Você está casada! Minha melhor amiga casada! Sirius! – Lene berrava e Sirius ria da esposa, mas a acudia.

Lily sorriu pelo alvoroço da amiga e do aeroporto que começava a ir ver o que era.

- Deve ser a gravidez – James disse e riu.

- É. – Lily abraçou a cintura de James enquanto via todo mundo se aglomerar ao seu redor e dos amigos.

James abraçou seus ombros.

- Nunca mais me deixe ir, James – Lily sussurrou , tirando sua atenção das pessoas para olhar James. Ir embora significaria não viver, apenas existir.

Agora casada com James, era difícil imaginá-la sem ele. Vivendo como antes, e até doía. E eles já haviam provado disso.

James sentiu o peso das palavras de Lily e teve orgulho de si mesmo por ter ido atrás dela algumas horas antes.

- Jamais – ele lhe respondeu.

Era tão doce o sabor da felicidade. Eles sabiam que nem sempre seria tudo tão fácil como agora, mas eles iam passar. Eles permaneceriam juntos.

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- Amo você – Lily ficou de ponta de pé para sussurrar-lhe contra a boca.

Para James, ouvi-la dizer que a amava era como sinos na noite de natal. E ele amava natal e também sinos.

- Always – ele riu, prometendo-lhe, e a beijou ternamente em meio ao barulho e o caos que Lene havia criado e as risadas escandalosas de Sirius.

“Quem sabe o tempo nos faça percorrer caminhos diferentes, mas o destino fará com que nos encontremos no mesmo lugar.”
Anônimo.