Love Way
Capítulo 17 - Os Finalmentes!
Seattle, Washington, Estados Unidos.
– Eu sinto muito mesmo, tio. Sério. Mas você sabe que é por uma causa importante – Lene disse, segurando fortemente entre as mãos as mãos de William.
– Lene, querida, claro que não precisa sentir-se culpada, sei também que é por uma boa causa; só sentirei saudades das minhas filhas – Will disse, respirando fundo e mexendo-se um pouco por causa dos aparelhos ligados a si.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Lene sorriu, mas sem chorar, apesar da vontade.
– Eu sei. Também sentirei sua falta. Sei que Emma cuidará muito bem de você, como fez todos esses anos. Não sei quando volto, mas eu irei voltar.
– Tudo bem, Lene. Eu sei. Agora vá! Se despeça de Emma e vá. Eu acredito em você – Will disse, soltando-se de Marlene.
Lene riu e disse:
– Claro. Até – acenou-lhe, pegando sua bolsa e pondo-a nas costas ao se levantar.
Lene olhou pela última vez o quarto branco que tanto foi presente em sua vida e decidiu lembrar apenas dos momentos felizes ali; sua consciência estaria ligada a isso apenas por momentos bons.
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– Tudo bem, Emma. Farei tudo isso, sim, amorzinho – Sirius disse, abraçando a senhora.
Ela riu alto, e feliz.
– Eu sei, Six! Cuide-se, querido. Qualquer coisa, é só voltar – ela disse, soltando-se.
– Como se a Inglaterra e os Estados Unidos fossem pró-ó-ó-óximos! – Sirius sorriu sarcástico.
Marlene o olhou com raiva e bateu em seu braço.
Emma não notou.
– Agora, vão, queridos. Beijo! E mandem um abraço para Lilyzinha!
– Claro, Emma. Vocês também – Lene se despediu e puxou Sirius pela camisa.
– Vamos logo! – ordenou-lhe.
– Pedindo assim com jeitinho, né, Lene? Claro!
(...)
– Está nervosa? – Sirius perguntou pelo o que parecia ser a centésima vez, sentando-se em sua poltrona indicada no passaporte.
– Sirius, de novo?! – Marlene exclamou, pronta para negar veementemente.
– Lene, lene, está ou não? – ele abriu um meio sorriso, colocando algumas malas no compartimento em cima das poltronas.
Lene suspirou vencida.
– Estou. Muito, até!
Sirius deu um risinho.
– Até que enfim, querida. E está com medo? – ele ajeitou-se ao seu lado no avião.
– Sirius, que pergunta! Você e sua cabeça! Eu estou indo ver minha melhor amiga, que não falo a um bom tempo, nem sei se está bem ou não, e você acha o quê? – abusada, Marlene virou o rosto para a janela.
– É que você é A Marlene, sabe? Não costuma ter medo. Estou surpreso – Sirius murmurou, dando um beijinho em sua bochecha e colocando os fones de ouvido para uma viagem longa.
– É. Também estou surpresa – Lene murmurou para a janela e dizendo para si mesma que o frio na barriga que sentia era da viagem de avião.
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– Evans, baby girl, cadê você? – gritou da porta, Jones.
– Já estou indo!
Lily desceu.
– Vamos? Está preparada?
– Bem, não. Mas eu estou feliz. – Lily fechou a porta.
– E posso saber o porquê?
– Dorcas me ligou hoje e disse que está voltando hoje! – os olhos esmeraldas brilham de excitação.
– Sério? Que demais!
– É. Depois da casa do Potter, poderíamos ir lá?
– Claro. Seria uma honra!
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– Eu não sei se não causará problemas você entrando comigo, Jones – Lily disse enquanto olhava a casa de James.
– Por quê? Está com medo de que ele pense outra coisa? – David levantou a sobrancelha, sugestivo. Lily deu uma risada nasalada.
– Não, é que... – ela foi interrompida por David:
– Não, Lily. Não vou te deixar sozinha, beleza? Vamos logo e nenhuma palavra. Vamos deixá-los felizes! – David sorriu maroto e pegou a mão de Lily.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!A ruiva ia protestar e soltar a mão, mas David segurava sua mão forte e já havia apertado a campainha.
Oh, Meu Deus!
– Hm... Oi, Lily! – Kate abriu a porta e o coração de Lily faltou pular. Os olhos castanhos da morena na porta fitavam curiosamente o loiro pendurado a mão da ruiva.
– Er... Olá, Kate – Lily sorriu sem jeito.
– Então, você não me disse que tinha um namorado – Kate disse olhando para Lily, sua mão entrelaçada a David, e David. Ela parecia querer sorrir de felicidade.
– Na verdade... – Lily ia rebater, porém David aumento o aperto quente de suas mãos e disse antes:
– É, sabe, até eu estou um pouco assustado. Normal. Lily é muito bonita e talvez muito para mim.
Kate riu.
– Ah, que bom. Bom, entrem – ela abriu a porta.
Lily estreitou os olhos na direção de David e, num pedido silencioso no olhar, o mandou soltar sua mão. Jones riu, soltou, mas colocou a mão em seu ombro.
Lily sentiu-se um pouco mais confiante.
– Sentem-se. Olha, eu espero que tenha trago notícias boas, Lily – Kate sorriu: - James daqui a pouco desce.
Lily preferiu ficar em pé, dizendo que a notícia seria rápida.
David continuou ao seu lado.
– Bem, vocês formam um casal perfeito... – Kate os observava quando James desceu as escadas.
Era claro que Jay havia acabado de tomar banho; seu cabelo rebelde preto estava úmido, ele ajeitava o óculo preto.
– Casal? – ele arqueou a sobrancelha e visualizou David.
James o encarou, primeiramente confuso, depois as peças iam se ajeitando em sua mente, erradamente, claro.
– É, amor! Não é ótimo que Lily esteja namorando agora? Um apoio para ela – Kate respondeu.
James paralisou e encarou Lily.
– É sério? Está namorando ele?
Lily ficou sem saber o que falar. Sua barriga revirava e ela quis colocar a mão sob o ventre. No entanto, David a cortou novamente:
– Claro que é sério. Isso não é ótimo? – ele perguntou retoricamente, e Kate sorriu compartilhando seu mesmo entusiasmo.
– Eu não perguntei a você – James o respondeu grosso, ríspido. E sem ainda lhe olhar.
– Mas eu respondi – saindo de sua postura engraçada, David assumiu um papel forte.
– Chega, gente! James, é verdade. Enfim, Lily veio nos contar algo – Kate segurou o braço de James, impedindo-o de ir mais a frente.
James balançou a cabeça lentamente, respirou fundo, mas não quebrou o contato visual com os olhos esmeraldas vivo.
Lily mordeu o lábio inferior e as palavras entalaram-lhe a garganta. O ar ficou pesado.
– Bem, eu descobri que... Que... – o ar e a coragem de continuar faltaram a Lily. David apertou sua mão, passando confiança e Lily viu o olhar furtivo que James lançou tanto a David e sua mão entrelaçada a de Lily.
– Eu estou grávida – Lily finalmente verbalizou e tentou dar um meio sorriso.
O sorriso de Kate não cabia em seu rosto. James não reagia. Mas seus olhos falavam, e com Lily.
– Meu Deus! Obrigada! Lily, muito obrigada! Que demais – Kate lançou-se a Lily e colocou a mão na barriga de Lily.
– Er... Não dá nem para sentir, não é? – ela afirmou e Lily estranhou. Kate nunca esteve grávida, não foi?
– Não. Não ainda.
– Ah! Que demais! – a morena continuou.
David, vendo o clima pesado, disse:
– Er, Kate, nós agora vamos indo, pois Lily irá buscar uma amiga ali. Então...
– Ah, tudo bem. Vemos-nos então na consulta do próximo mês? – Kate perguntou a Lily.
– Tudo bem.
– O.k. Deixe-me levá-los à porta – Kate disse e saiu da sala. David olhou para Lily e James e resolveu sair também.
– Namorando? Você não havia me contado – James disse, aproximando-se.
– Eu... James, não é... – Lily embaralhou-se e contorceu as mãos.
– Quero dizer, tudo bem, não é? Nada te impedia, aliás; você é jovem, solteira, bonita, encantadora, simpática...
– O.k., James. – Lily suspirou. – É, você está certo.
– Só... Só não o deixe te magoar, está certo? – ele disse bem próximo.
Lily quase abriu a boca para perguntar: O mesmo tipo de mágoa que estou vendo brilhar em seus olhos? O mesmo tipo de dor?
Mas ficou calada e simulou um sorriso. Não podia demorar; Kate poderia voltar.
– O.k. Prometo me cuidar.
James, devagar, colou sua boca na bochecha corada de Lily e sussurrou em seu ouvido:
– Lírio. – logo beijando os cabelos ruivos espessos.
Lily quis socar James. Ele ficava encantando-a enquanto possivelmente ele sabia do namoro dela? Ele estava feliz por ela está namorando? E porque seus olhos diziam o contrário? Ele sabia do efeito que ele a causava?
Lily pigarreou. James se afastou e sorriu para ela, mas seus olhos ainda eram o oposto.
– Por que eu ainda me sinto confusa com você? – Lily perguntou mais para si mesma, e o sorriso de Jay vacilou um pouco e em seus olhos uma nova chama pairou; pequena, mas intacta: esperança.
Lily inspirou e pisou fundo, saindo da sala e deixando a pessoa lhe confundia sem igual, mas que sempre lhe dava uma única certeza. Paradoxo.
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– Está com raiva? – David perguntou enquanto dirigia rumo ao aeroporto.
– Não. Quer dizer, sim. Ah! Não sei – Lily cruzou os braços.
– Bem, tudo bem, né? Mas apenas fique feliz. Sua maninha já está pousando em Londres, baby!
– Uma boa notícia.
– Claro que é. Você não esperou por isso?
– Sim. Mas e se...
– E se, nada! Tirando todos os pensamentos negativos da cabeça, Evans – David ordenou e logo balançou a cabeça, brincando.
Lily riu.
– O.k.
– Deixe o efeito Potter passar – David continuou, e balançou a cabeça novamente.
Lily parou e o olhou.
– Como é?
– O efeito Potter em você, baby girl. É tão evidente. Mas existem várias reações a esse efeito. Várias emoções.
– Nada do que você fala tem sentido, Jones.
– Claro que tem! – ele protestou.
– Humpft! – Lily cruzou os braços novamente.
– Acho que você precisa urgentemente da pizza italiana que minha mãe faz, baby girl. – David a observou.
– Eu também acho – Lily murmurou.
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– Eu acho que estamos perdidos.
– David, não podemos estar perdidos em um aeroporto, sabe? – Lily o olhou.
– E o que nós estamos, então?! Andando pela trilha certa é que não é! – David abriu os braços no meio daquele lugar enorme.
– Jones, há um monte de placas aqui. Você não sabe ler, italianinho?
– Hm... Eu sei, ué. Mas você não ajuda, sua mandona! – David virou a cabeça em várias direções, tentando se situar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Acho que é por ali! – Lily puxou David.
– E eu acho que é para o outro lado. E possivelmente, como sempre, eu estou certo! – David puxou Lily para a direção oposta.
– Ah, claro! Falou o homem que disse que estava perdido no aeroporto! – Lily exclamou alto e ironicamente, deixando-se ser puxada por David. Algumas pessoas que passavam olharam-nos.
– Você quer fazer o favor de esquecer-se disso, ruivinha? – David murmurou sorrindo falsificadamente para as pessoas e olhando duro para Lily, puxando-a para sua direção.
– Jamais, italianinho! – Lily riu e David bufou.
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– Quando você ver uma loira, muito feliz, ela estará pulando, eu acho, e perdida, diga-me, pois é Dorcas – Lily disse, em frente ao portão de chegada dos vôos. Lily esticava o pescoço ao máximo que conseguia em todas as direções.
– Então eu acho que a encontrei bem ali – David apontou para uma figura de rosa, com malas verdes e vermelhas. Dorcas tinha seu brilho próprio e por isso chamava a atenção. Ela estava perdida.
– Dorcas! Mana! – Lily gritou. A figura loira virou-se e sorriu radiante, correndo até Lily.
– Meu Deus! Ruiva, que saudade! – Dorcas soltou as malas aos pés de David e abraçou fortemente Lily, que retribuiu como mesmo entusiasmo.
– Eu também! Você está ótima, como sempre!
– Eu sei! E você também! – Dorcas disse: - Posso tocar? – ela colocou a mão à frente da barriga de Lily. A ruiva fez que sim e Dorcas quase pulou de felicidade, tocando a barriga de Lily.
– Você está mesmo! Que demais! É tão melhor falar pessoalmente!
– Tudo bem – Lily riu – Dor, esse é o David. Jones, essa é a Dorcas.
Dorcas virou-se pela primeira vez a David.
– Ai meu Deus! Você é realmente lindo, cara! – ela disse com a voz esganiçada de alegria.
David riu.
– Eu sei! E você não fica para trás! Somos lindos! – ele deu uma piscadela.
Dorcas riu.
– Você também é muito melhor pessoalmente, Jones. Prazer conhecê-lo.
– Igualmente. – David respondeu e pegou algumas malas de Dorcas.
– Vamos, Lily, temos muito que fazer – Dorcas falou. Mas Lily não virou e nem falou.
– Lily! Hey! – a ruiva estava paralisada, vidrada, no portão de chegada dos vôos. Dorcas passou a mão pela frente de seu rosto, mas Lily ainda ficou parada.
– O que houve? – David franziu o cenho e logo os autos falantes anunciaram:
Vôo 345 de Washington, EUA, posou há três minutos.
As portas abriram e logo as pessoas saíram, porém duas figuras vinham liderando à passagem: uma mulher com cabelos castanhos grandes em um rabo de cavalo, olhos castanhos amendoados, uma calça preta apertada, blusa branca que delineava seu corpo; e um homem, com cabelos pretos e lustrosos, os primeiros botões de sua camisa azul clara estavam abertos e – por conta do frio constante em Londres -, usava um cachecol amarelo e vermelho, acompanhava a mulher com seu exímio porte. Ele rapidamente tirou a franja dos olhos e causou suspiros às algumas mulheres a volta.
– Uau! – David exclamou. E Dorcas foi na sua onda. Eles pareciam modelos e com certeza era o casal perfeito.
– Meu Deus...! – as palavras flutuaram da boca de Lily, atônica.
– Lily, você os conhece? – Dorcas a olhou.
– Eu... Não – Lily sorriu, finalmente feliz por ver a amiga, mas suspirou e colocou a mão na testa. Problema; a vinda de Marlene era isso.
– E aí, pessoas londrinas, como vocês vão? – a voz forte, presente, e de tom brincalhão foi ouvida pelo grupo de três pessoas ali. Dorcas, David e Lily olharam para sua frente: as malas de Marlene e Sirius estavam no chão; Sirius estava com sua mão entorno da cintura de Lene e sorriu maroto – seu sorriso. Marlene colocou a mão sob a de Sirius em sua cintura e sorriu feliz, murmurando:
– Finalmente, hein. Não sabia como te procuraria por aqui, ainda bem que está aqui – ela fitou Lily.
– Oi, Lene – Lily deu um meio sorriso e mexeu no cabelo, nervosa.
David e Dorcas entenderam. Todos entenderam.
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