Thank You For Loving Me - Malfoy Family
— HATRED —
O meu ódio era ser controlado.
Fui controlado pelo meu pai, indiretamente por minha mãe, por professores, agora por esses comensais e o lorde das trevas.
Eram 16h30min e estava basicamente proibido de sair. Fiz uma promessa que nunca me casaria, não suportaria no fim ser controlado por uma mulher.
Isso não queria dizer que não poderia me divertir, e era justamente o que estaria fazendo se não estivesse em casa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Astoria nunca iria aceitar se quer conversar comigo, quem dirá marcarmos um possível encontro, depois desse bolo que dei. Prova disso foi à coruja que mandei para ela voltar com a carta de “desculpas” picotada.
Decidi não me importar. Ela era só mais uma, não seria a primeira nem a ultima que ficaria. Mal sabia que meu destino estava sendo selado.
Passaram duas noites e eu não dormia direito, quando conseguia pegar no sono, era despertado no ápice de meus sonhos eróticos, onde a protagonista era Astoria.
Resolvi apelar.
Fui buscar um vestido novo para minha mãe e encontrei Dafne.
― Dafne.
― Oi Malfoy, animado para esse ano?
― Não. Dafne eu precisava ver sua irmã. ― minha colega arregalou os olhos.
― Sabe, é um... Um colega que esta gostando dela, e pediu para que eu ajudasse.
― Me diz quem é, passo o recado.
― Não mesmo. Meu colega disse que por ser um Malfoy teria mais chances de que ela aceitasse sair com ele, essas coisas.
A morena pensou um tempo e sorriu.
― Na verdade só se for amanha que ela estará em casa. Já que de noite papai não permite visitas. Hoje ela tirou o dia para passear, acho que iria à Praça da Inquisição, ou algo assim...
― Valeu Dafne.
― Malfoy? Se o seu amigo tiver um amigo... ― ela disse fazendo referencia a arrumar um par para ela.
Concordei me afastando. Praça da Inquisição.
Praça da Inquisição era maior que o Beco Diagonal, não tão famoso. Mas era um tipo de choppen, shoppis, joppeins, ou algo assim semelhante ao dos trouxas.
A diferença que sua aparência era de uma grande mansão abandonada, pelo menos para os trouxas que a viam. E atrás da casa era repleto de verde, jardins, lagos e coisas mágicas não conhecidas.
Achar Astoria não seria difícil, mas ser um Malfoy tinha ainda seu lado bom.
Ela estava sentada ao lado da fonte abandonada, parecia conversar sozinha.
― Oi. ― disse simplesmente.
― O que esta fazendo aqui? ― perguntou arisca.
O que aconteceu com a educação desse povo?
― Precisava conversar com você.
― Não perca seu precioso tempo, Malfoy. Não quero ouvir.
― Não vou insistir, vai conversar comigo ou não?
― Não.
Levantei-me para sair. Nunca me rebaixaria a uma mulher, muito menos a uma garotinha prepotente.
Mas algo me fez parar, Astoria tinha virado o rosto e riscava um papel, ela parecia bem focada nisso, e alheia ao fato de eu estar indo embora.
Voltei.
― Olha aqui, cinco minutos. Não consegui sair de casa ontem, cheia de gente, foi impossível.
Ela apenas concordava com a cabeça, sem me olhar. Preferia que estivesse fazendo um escândalo.
― Não vai acreditar em mim? ― perguntei me alterando.
― Já terminou? Acredito ok? Era só isso?
Meu sangue ferveu, puxei minha varinha, e descobri que nunca teria coragem para azará-la. Pensei em um local, e segurei forte seu braço, mergulhando nas voltas e voltas que tanto enjoava.
― ONDE ESTAMOS? ― ouvi o grito dela e sorri.
― Ei calma.
― O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO? PODIAMOS TER NOS PERDIDO, OU MACHUCADO.
― Calma Astoria, eu sei que o que estava fazendo. Estamos nas proximidades da Ilha de Wight, mais precisamente numa ilha próxima.
― Não existe ilha próxima a Ilha de Wight!
― Não quando ela esta protegida por mágica. É uma ilha da minha família, olhe o chalé, minha mãe que o desenhou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Apontei para onde se estendia a casa.
― Chalé... Claro. Aquilo é quase uma mansão! Me leve de volta Malfoy, não sei aparatar.
― Calma, vamos conversar. Que estressadinha.
― Não quero conversar, não acredito em você. E quero distancia!
― Disse a verdade, não tem porque mentir. Minha casa esta lotada de gente que odeio, minha mãe tem medo, e acha mesmo que teria tempo para inventar mentirinhas?
― Esta dizendo isso por causa dos seus tios?
― É OBVIO que não. É tudo mais serio que você imagina Astoria. Se não quiser acreditar, tudo bem, juro que tentei.
― Tudo bem Draco.
― Acreditou? ― perguntei me sentando em um banco de pedras.
Ela não respondeu, mas se jogou em meus braços beijando em seguida.
― Hmm, acho que vou te deixar brava mais vezes. ― disse quando paramos o beijo.
― Bobo. Esta animado para voltar as aulas?
― Não.
Disse sombriamente olhando para o horizonte. Ela pareceu não entender, sentia sua mão acariciando meu ombro e braços, era relaxante.
― O que é isso? ― murmurou levantando a manga pouco erguida da minha jaqueta.
Antes que pudesse ter uma reação, o semblante surpreso e assustado dela me chocou. Parecia ter visto um monstro, ou estar com nojo.
― Você é um... ― ela murmurou. Puxei meu braço.
― Acho que nosso passeio acabou. ― disse impaciente.
― Draco, espere. Vamos conversar... ― mas antes de deixá-la dizer algo, memorizei a praça da inquisição.
E sem beijos, carinhos, palavras ou qualquer outra sensação que me fazia sentir humano, deixei Astoria lá, e aparatei par minha casa.
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