Quase um ano após esse natal tão quente, nosso casamento acontecia.

“Aconteceu nesse Sábado à união de Draco Malfoy e Astoria Greengrass. O casal trocou votos numa cerimonia intima e luxuosa. Astoria Greengrass Malfoy esta bem notada na sociedade, entrando para uma família monarca ao se casar com um ex-comensal da morte”.

— Eles têm que dizer né? — perguntei indignado.

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Estava sentado na cama, aonde recebia um café da manha de minha — agora — esposa.

— Olha quem fez a matéria Draco, Rita Skeeter.

— Ao se casar com um ex-comensal da morte...

— Draco, você sabe muito bem que não me importo!

— Meu bem, acho que poderíamos pensar em ter um filho... — comecei a dizer.

— Não. Não. Não e não. Draco, acabamos de nos casar.

— Mas por quê?

— Porque quero curtir minha vida de casada para depois ter filhos.

— Um. Quero só um filho.

— Ok, um.

Esse assunto não foi tocado novamente. Por pelo menos quase quatro anos.

Era uma noite congelante, estava no meu quarto lendo um livro: “Arte das Trevas, não bom, nem tão mal”.

Astoria terminou seu banho e deitou-se ao meu lado. Manteve seus olhos fechados ate que resolvi deixar o livro de lado e me deitar com ela.

Quando seus olhos abriram, alguma coisa esquisita, magia antiga vibrava dentro de mim. No momento fiz idéia, sabia que era a certeza que Astoria sempre estaria aqui para mim. Sempre seria minha.

O amor tão grande dela valia pelos dois, um amor tão forte que quebrou as minhas barreiras, invadindo e inflando em meu coração. Controlar...

Era impossível. Seus olhos azuis e brilhantes traziam uma luz para mim.

Seus dedos passavam no meu braço, tocando a forma de crânio e serpente.

— Não consigo tirar, ela não sai. — disse levantando o braço com a marca negra.

Astoria negou.

— Isso faz parte de quem você é Draco, não tem por que tirá-la.

— Sabe que isso irá nos perseguir para sempre né?

— Não me importo, desde que esteja com você. E quer saber? Acho ate excitante, meio badboy esse lance de tatuagem.

Disse rindo e ri também.

— Eu te amo. — murmurei pela primeira vez desde que trocamos a primeira palavra.

— O QUE? — perguntou assustada.

— Amo você.

— Draco...

— A não vai chorar num é? Astoria eu acabo de dizer que te amo e você chora?

Perguntei inutilmente, pois ela já chorava.

— Ando muito sensível ultimamente. — ela disse.

— Eu sei, mas era para você estar rindo, comemorando, me tarando. Menos chorando. Eu te amo mulher!

— Estou gravida. — olhei assustado para ela.

— O QUE?

— Estou gravida, vamos ter um bebe.

— Como? Quando soube?

— Estava suspeitando, então descobri.

— Astoria eu... Vou ser pai?

— Vai meu amor, o pai mais lindo e gostoso do mundo. — sorri.

— A é? — perguntei deitando sobre ela, agora com um pouco mais de cuidado.

— Sim, muito gostoso.

— Me diga, como descobriu.

— Eu suspeitei, estava com enjoos e muito tempo, sentia muita fome e estava sensível. Então conversei com a Gina, ela esta quase ganhando seu segundo filho, sabia que ela e Harry querem outro filho?

— Eles não param mais?

— Querem tentar ter uma menina depois.

— Hm e o que a Ginevra disse?

— Amor, me prometa que não vai brigar.

— Astoria o que você aprontou?

— Prometa se não eu não vou falar.

— Sabe muito bem que vai falar, e não gosto de surpresas. Não vou prometer nada.

— Fui com ela a um medico trouxa. Não brigue muito, estou gravida!

— COMO É QUE É? ASTORIA O QUE VOCÊ TEM NESSA CABEÇA?

— Draco calma, não foi tão ruim...

— NÃO FOI RUIM? VOCÊ ENTROU NUM MEDICO TROUXA! ELES CORTAM PESSOAS, SABIA?

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— Draco ninguém me cortou, foi legal...

— LEGAL? ELES ENFIAM AGULHA E COSTURAM AS PESSOAS, SÃO TORTURADORES!

— Draco, só fazem isso porque não tem magica.

— É assim que tem que ser.

— Eu sei. Mas consegui ver nosso filho amor, eu o vi.

Então parei chocado. Ela viu um bebe? Dentro da barriga?

— Eles colocaram algo em sua barriga?

— Não, só por cima, chama ultrasongrafia, ultranofria, algo assim.

— Então a gente vê numa tela o bebe, e eles imprimem as fotos, mas não se movem. — ela disse fazendo bico.

— Você viu nosso filho? — perguntei, um pouco animado.

— Vi, e descobri duas coisas.

Ela levantou dois dedos e sorriu.

— Conte.

— Primeiro, estou gravida de três meses. E segundo, essa você vai gostar...

— Astoria fale logo.

— É um menino.

— COMO É?

— Um menino Draco, menino! Sou muito sortuda!