Deus

2. Eu era uma caída.


“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo.” (Salmo 23.4)

Vezes por vezes, eu costumava fitar o céu enquanto voltava do colégio. O azul ainda me trás lembranças, o azul me atraía tanto e tanto. E naquela época, apenas uma questão nadava na minha mente: Cadê minha recompensa, Deus? Meu galardão? Meu prêmio? Meu troféu? Mas meu coração era animado por uma voz [Minha própria voz] “Você receberá, um dia, você receberá”. Naquela época, eu achava que era uma boa garota, e realmente era. Mas eu não compreendia ainda o que Deus ia fazer comigo, o tamanho da transformação que ele gravava para mim.

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Primeiro é preciso dizer que não fui uma criança muito natural, minha primeira experiência com Cristo, se dá em determinada Igreja. Uma cruz.

A cruz do calvário me fez chorar.

Eu percebi uma culpa incoerente assim que a vi. Chorei. Chorei e chorei. Eu não sabia qual era a causa do "chorar" . Eu me sentia envergonhada, por algo que eu não sabia. Mas muito me doía ver Jesus pregado naquela cruz, eu sabia que aquilo era cruel, eu me sentia triste ao vê-lo ali. Claro, para uma criança de sete anos isso não é digerível. Não é normal chorar por algo que não se sabe esclarecer.

Agora quando paro para pensar nisto, acho que de alguma forma, o Espírito Santo avivou algo em mim. Quebrantando meu pequeno coração. Mesmo sendo apenas uma garotinha, eu já era envolvida por algo, sem nada compreender.

Sabe qual seria o final fictício perfeito para a história?

E ela encontrou Jesus aos sete anos e viveram grandes coisas. Ela superou todos os obstáculos e ganhou seu galardão.

Mas como já disse, é uma história real. E histórias reais trazem consigo muita consternação.