Harry Potter.

Capítulo 17


Por incrível que pareça, a Ala Hospitalar estava vazia. Madame Pomfrey fez algumas perguntas a Slughorn e começou a tratar Rony. Slughorn foi procurar Dumbledore para que ele falasse com os Weasley.

– Pronto. - disse Madame Pomfrey, nos acordando

Nós três acabamos dormindo no sofá de espera da Ala Hospitalar. Eu achei que tivesse apenas dormido por alguns minutos, mas ja havia amanhecido.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Ele está desacordado ainda, mas vai ficar bem. - disse ela

– Obrigada, Madame Pomfrey. - eu disse

– Não foi nada. - disse ela - Vocês três estão bem? Não tomaram nada do hidromel?

Negamos com a cabeça.

– Certo - disse ela - Os pais do garoto chegarão logo, tudo bem se eu deixar vocês três aqui até que isso aconteça?

Assentimos e ela se foi.

Me aconcheguei nos braços de Harry e segurei Hermione com mais força que, por sua vez, estava aconchegada nos meus braços. Eu estava quase dormindo de novo quando a porta se abriu com um estrondo.

– RONY! - gritou a Sra. Weasley correndo para a maca do filho

– Ei, crianças. - disse o Sr. Weasley - Vocês três estão bem?

– Estamos, Sr. Weasley - disse Mione

– Ótimo - ele sorriu

– Sr Potter, Srta Felton, Sra Granger. - disse o Prof. Dumbledore nos cumprimentando

Fomos até a Sra. Weasley e ela nos deu um abraço em grupo muito forte.

– O que eu faria sem vocês? - disse ela chorando nos ombros de Harry - Vocês quatro se protegem.

– Sentimos muito por Rony - eu disse

– Vocês o salvaram - sorriu ela - Não há razão para sentir muito, ele vai ficar bem.

A porta se abriu novamente e Gina entrou.

– Ele está bem? - ela perguntou

– Agora sim, querida. - disse o Sr. Weasley sorrindo

– O que aconteceu? - perguntou ela - Só me falaram que foi um acidente.

– Bom… - disse Harry me olhando - Começa com uma história engraçada.

Bufei.

– Uma garota do quarto ano me mandou uma caixa com chocolates com uma poção de amor. Rony e Lizzie comeram e tivemos que levá-los ao Prof. Slughorn para que ele preparasse um antídoto para os dois. Ele preparou e, quando os dois ja haviam voltado ao normal, fomos brindar com um hidromel que o professor tinha guardado. Aparentemente, ele estava envenenado.

– Eu sinto muito. Sr. e Sra. Weasley - disse Slughorn que estava quieto até então - Eu não fazia a menor ideia que a bebida estava envenenada.

– Onde você conseguiu a bebida, Horácio? - perguntou Dumbledore

– Eu ganhei na festa de natal que dei, Alvo. - disse ele - Mas na verdade, eu não gosto tanto desse, por isso guardei e pretendia dar de presente.

– Para quem? - Dumbledore se mostrou curioso

– Para o senhor. - disse Slughorn

– Não pode ser coincidência. - eu deixei escapar

– O que, senhorita? - perguntou Dumbledore

– Os presentes. - eu disse - O colar e o hidromel. Ambos teriam chegado em suas mãos, se tudo corresse como o planejado.

– Ah, senhorita. - sorriu ele - Eu sou um homem velho, fiz vários amigos durante minha vida mas também fiz muitos inimigos.

A porta se abriu antes que eu pudesse falar qualquer coisa e Lilá entrou, esbaforida.

– Won-Won! - choramingou ela

Mine deixou escapar um muxoxo.

– O que ela está fazendo aqui? - perguntou Lilá para Harry, olhando Hermione que estava sentada junto a Rony

– Te pergunto o mesmo. - disse Mione

– Acontece que eu sou a namorada dele. - disse Lilá

– E eu sou a… amiga. - disse Hermione

– Claro - bufou Lilá - Como se eu não percebesse nada.

Hermione abriu a boca para responder mas foi interrompida. Por Rony.

– Her… mi…one - disse ele

– Rony, eu estou aqui. - disse Lilá agarrando a mão dele

– Her… mi…one - ele repetiu

Lilá deixou escapar um soluço e saiu correndo da Ala Hospitalar.

– Tão jovem para sofrer as desilusões do amor… - murmurou Dumbledore - Bom, Molly e Arthur, vocês se incomodariam em dar uma passadinha na minha sala, tenho assuntos a tratar com vocês.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Claro, claro - disse o Sr. Weasley

Os três se despediram rapidamente e se foram.

– Na verdade, temos que ir também. - eu disse - Não é, Harry? A gente tem que fazer aquela coisa.

– Claro! - disse ele - Temos.

– Vem com a gente, Gina. - eu disse

– Vou - riu ela

Hermione nos encarou e revirou os olhos, porém sorrindo. Mandei um beijo para ela e nos dirigimos ao salão comunal.

– A gente acabou de deixar Hermione e Rony sozinhos? - perguntei rindo

– Bom, ele está inconsciente mas acho que o ato vale alguma coisa. - riu Harry

– O Rony é tão tapado. - riu Gina

Rimos.

Chegamos no quadro da Mulher Gorda e Harry deu meia volta.

– Você vai voltar para lá? - perguntei, incrédula

– Não, não. - disse ele nervoso - Só preciso fazer uma coisa.

– Uma coisa? - perguntei

– Uhum - assentiu ele

– Não se meta em problemas, ok? - suspirei

– Só um bem pequenininho. - ele disse já se afastando

Harry voltou para o salão comunal depois de quarenta minutos. Todo encharcado e com gotas de sangue em suas vestes.

– O que aconteceu com você?! - exclamei

– Eu me meti em um problemão. - ele disse com uma risadinha nervosa

– O que foi? - perguntei preocupada

– Se eu te contar, meu problema vai ficar ainda maior. - ele disse - E você vai me odiar para sempre.

Bufei.

– Esse sangue, por acaso, é do Draco? - perguntei

– Não é que é puro mesmo? - ele disse

– HARRY! - exclamei

– Me desculpa, Alice! - ele disse - Mas eu não consegui me controlar diante do que ele fez com Rony.

– Você não pode provar que foi ele. - eu disse

– Eu sei que foi ele. - disse Harry

– VOCÊ CONSEGUE SER TÃO CEGO, HARRY POTTER! VOCÊ NÃO ESTÁ SEMPRE CERTO! NA VERDADE, NA MAIORIA DAS VEZES, VOCÊ ESTÁ ERRADO! - eu disse

– AH, E A SENHORITA NUNCA É CEGA, NÃO É? - ele disse e, depois acrescentou sussurrando - Como você pode saber que ele é um comensal e não desconfiar desses ataques?

fiquei quieta, o fuzilando com os olhos.

– E OLHA O QUE ELE FEZ COM VOCÊ! - ele disse

– ELE NÃO FEZ NADA! - eu exclamei - NADA!

– CLARO. - ele riu - VOCÊ FICOU SEM SORRIR POR DOIS MESES POR NADA QUE ELE TENHA FEITO.

– CALA A BOCA, HARRY! - exclamei

– NÃO! - ele exclamou - ESTAMOS EM GUERRA! VOCÊ ACHA MESMO QUE VOLDEMORT ESTÁ POUPANDO ESFORÇOS PARA DERRUBAR HOGWARTS?

– VOCÊ ESTÁ FICANDO PARANÓICO. - eu disse

– VOCÊ CONTINUA SE ENGANANDO COM ISSO E VAI FICAR DESTRUÍDA CASO ACONTEÇA ALGUMA COISA! - ele disse - E EU VOU ESTAR AQUI, TENTANDO JUNTAR SEUS PEDAÇOS.

– EU NUNCA PEDI PARA VOCÊ JUNTAR MEUS PEDAÇOS! - eu disse

– Você nunca precisou pedir. - suspirou ele

Cruzei os braços e bufei.

– Vai me contar o que você fez? - murmurei, ainda sem olhá-lo nos olhos

– Eu o segui até um banheiro e duelamos. - ele disse - Mas eu usei um feitiço novo e acabei machucando ele. Bem feio.

– Parabéns, use um feitiço que você não conhece. - eu disse irritada

Ele bufou.

– Você o deixou lá para sangrar até a morte, então? - perguntei

– É claro que não. - ele disse - Snape apareceu.

– Ele disse alguma coisa?

– Ele só me deu uma detenção… - ele disse - Para cada sábado da minha vida.

Assenti.

Peguei meu casaco que estava no sofá e me dirigi para a porta. Passei pelo retrato da Mulher Gorda e trombei com Mione.

– Ei, você sabe o que aconteceu com Malfoy? - ela disse - Ele acabou de chegar na Ala Hospitalar, basicamente coberto de sangue.

– Harry aconteceu. - murmurei