Nos dias que se seguiram Rin tentava de todas as maneiras encontrar alguém que a ajudasse, por fim voltou a ONG em que fora mal atendida antes e daquela vez encontrou o que seria o responsável pelo lugar.

- Então, não consegue lembrar de nada desde esse dia – concluiu rapaz.

- Sim senhor Kouga – afirmou

- Interessante ... Não precisa me chamar de senhor, devo ter quase a sua idade, meu morreu pai e eu herdei essa ONG.

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- Entendo... e então pode me ajudar?

- Infelizmente não ... nós cuidamos de reabilitação de jovens drogados ou alcoólatras.

Quando a jovem virou para partir, Kouga olhou de cima abaixo e subitamente lhe veio uma ideia maliciosa.

- Rin ... você tem onde morar?

- Na verdade não, eu ...

- Posso lhe deixar dormir no abrigo da ONG – interrompeu Rin antes que ela explicasse que uma pessoa havia lhe pago uma pensão.

- É mesmo? Voltou entusiasmada

- Claro, o lugar é apenas para nosso pacientes, mas ... – direcionou um olhar maldoso ao ventre da jovem. – Eu posso lhe ceder um espaço se fazer uma coisinha para mim.

Rin notou o olhar que Kouga a direcionava e irritou-se.

- Não! Não estou interessada nessa “coisinha”, não sou uma meretriz se é o que pensa seu cachorro!

Ele a segurou pelo pulso com força.

- Não se finja de vitima vagabunda! Eu conheço seu tipo! Provavelmente aprontou em casa e foi expulsa pela família, deveria agradecer a proposta e o favor que te propus, está na sarjeta, já está acostumada a ser fodida por um prato de comida é como a maioria das putas drogadas que batem aqui.

- Me solta! – ela se debatia forçando para que Kouga a soltasse. – SOLTA!

- Vadia, vou te estuprar e te matar!

O desespero veio em forma de lagrimas, tudo que queria era ajuda e tudo que encontrou foi um vigarista tarado, ele era forte e o pulso de Rin havia deslocado, tamanha era a força que ela fazia para se livrar de Kouga. Já estava sem forças de resistência quando decidiu entregar os pontos, ele a puxou a apertando-a contra o membro rígido.

- Melhor assim, não faça cú doce. – Kouga já abria as calças para expor o membro quando sentiu o grampeador de ferro atingir-lhe o nariz, soltou o pulso de Rin e está correu com todas as forças que tinha para fora do recinto, alcançou a rua já escura, mas o medo era tão grande que continuou a correr três quadras antes de se cansar, manteve os passos apressados até entrar na pensão, trancou a porta e sentou-se atrás da mesma escorregando até o chão, chorava de forma descontrolada ainda tomada pelo medo.