I Promise

Não ruim, diferente.


Meu telefone tocou. Eu não queria atender.

–Alice? Atende... É o Marcos. Precisamos conversar.

A voz dele estava abafada, como se ele segurasse um pano de prato na boca.

Dois minutos depois ele ligou de novo.

“Alice, eu realmente preciso conversar com você, então eu estou indo até a sua casa. Agora” Até daqui a pouco. Beijo.”

O quê? Marcos estava indo para a minha casa? Pulei do sofá e coloquei uma blusa. Mal sabia eu que ela não iria ser necessária.

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Toc toc toc

Abri a porta. E lá estava Marcos.

–Oi.

–Oi Alice. É... Posso entrar?

Dei espaço para ele entrar na minha –no momento, um caos- casa.

Ele parou e colocou as mãos no bolso, e parou de costas para o meu sofá. Aproximei-me dele.

–Então... O que quer falar?

Ele não respondeu. Aproximou-se de mim e olhou nos meus olhos.

–Marcos... ? – sussurrei. Então fui calada.

Marcos havia me beijado. Me beijado como nunca tinha feito. Ele tinha... Desejo... E eu podia satisfazê-lo.

Beijos, beijos e mais beijos intensos nos rodeavam. O que estava acontecendo com Marcos? Que criatura era aquele que tinha o possuído? Seus beijos passavam dos lábios para o pescoço, seguindo um ritmo. Esbarrávamos nos móveis até o caminho de meu quarto. Ele me empurrou para a cama, fazendo-me cair sentada.

– Marcos... ? – ele lançou um olhar malicioso para mim, se aproximando, e voltou a me beijar. Nós estávamos desesperados, nos beijando como se o mundo fosse acabar a qualquer momento, retirei a camisa dele, sabendo o que iria acontecer logo depois...

Retirei a camisa dele e a joguei no chão e logo a minha fez companhia à dele. Marcos se jogou em cima de mim na cama. "Eu te amo" sussurrou ele em meu ouvido, me fazendo ficar arrepiada. Naquela noite eu conheci um Marcos que nunca tinha visto antes... Não ruim, mas diferente.