Guitarrista Apaixonada

Dake, o maluco.


Eu estava quase dormindo no ônibus quando ele finalmente parou. Eu bocejei. Layla estava ao meu lado, a cabeça nos meus ombros. Castiel olhava-a a distância, um sorriso em seus lábios. Ela suspirou e se esperguiçou quando o ônibus parou.

- Ah, eu odeio o campo. - reclamei - Não tem energia, não tem internet e não tem minhas estantes de livros.

- É bom saber que está se divertindo tanto com tão pouco tempo. - Nathaniel me olhou, repreendendo-me.

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- Não estou. - falei, sorrindo - Tal irmão, tal irmã.

- Isso aí, minha garota. - gritou Castiel.

Layla e eu rimos.

- Ah, eu não sei se eu te contei, mas eu tenho um babado! - sorriu Layla.

- Conta! - eu sorri.

- Seu irmão me pediu em namoro! - ela sorriu.

Eu dei um grito e todo mundo olhou para mim.

- AAAAAH, PARABÉNS! - corri para o meu irmão - EU SABIA QUE UM DIA VOCÊ IA DEIXAR DE SER TÃO TAPADO COM AS GAROTAS!

- Sua sinceridade me comove. - ele me olhou, sério.

- Own, não teria garota melhor para você. - o abracei.

- Eu sei. - sorriu Layla, jogando o cabelo para trás.

Nós rimos.

- Vem, Lysandre, que eu estou a fim de dançar! - comecei a rebolar - Hey, I just met you, and this is crazy! But here's my number, so call me maybe!

- Não acredito, você aqui? - perguntou uma voz familiar.

- Dake! - gritei, acenando.

- Como você está crescida! - ele me abraçou - E linda.

- E você está delicioso como um cupcake de chocolate. - eu ri.

- Cupcakes! - sorriu Leela, correndo até nós - Alguém falou cupcake?

Eu, Layla e Dake rimos.

- Garotas, sentem-se, por favor. - falou Nathaniel - E você, é da nossa escola?

- Não. - Dake deu de ombros.

- Então saia. - Nathaniel falou, curto e grosso.

- Claro, senhor certinho. - Dake sorriu, malicioso - Mas a morena vai comigo.

Ele me pegou no colo como um saco de farinha.

- AAAH, CASTIEL! - gritei, estendendo minha mão.

Mas Dake foi mais rápido. Ele saiu correndo e rindo comigo. A gente acabou numa cachoeira.

- Você é louco! - eu ri.

- Até parece que você é normal! - ele fingiu-se de magoado.

- Não disse isso. - eu ri.

Ele riu comigo.

- Soube da sua mãe. - eu parei de rir - Sinto muito.

- Tudo bem, Dake, não foi culpa sua. - dei de ombros.

- Ah, mas isso vai ser. - ele me sorriu, malicioso.

- Isso o quê? - perguntei, sorrindo.

Ele deu um passo na minha direção, os braços abertos.

- Dake? - perguntei, séria.

- Vamos nadar! - ele gritou.

- NÃÃÃO! - gritei, mas era tarde.

Então eu caí na cachoeira com Dake, batendo nele.