Capítulo 4- Se entregando!

Continuação...

-Vamos para Konoha, já perdemos tempo demais aqui. -Eu disse sério.

Cap. 4

Depois disso, seguimos para Konoha, para enfim, completar a minha vingança, Karin e Suigetsu não paravam de discutir me fazendo intervir algumas vezes e, a chuva só aumentava por toda a parte, isso me preocupava um pouco, iria com certeza atrapalhar um pouco minha equipe, ainda bem que eles eram experientes, mas o que realmente me preocupava era se, depois de tudo, a Sakura ainda me amava, pelo menos ela estava chorando pelo fato de eu tê-la deixado lá, agora eu estava me arrependendo... Ela ter chorado não me deixava feliz, mas pelo menos, talvez ela ainda me amasse, mas quando a imagem dela chorando aparecia na minha mente, eu sentia um aperto no peito... Acho que isso era amor!! Eu... Estava... Apaixonado por ela. Mas será que, depois de tudo, ela estaria apaixonada por mim? Isso era algo que minha alma realmente clamava, minha alma clamava pelo seu amor... Mas minha mente clamava pela vingança e, agora, eu me vingaria, finalmente, eu me vingaria de tudo que fizeram a minha família, tudo que eles causaram a meu irmão... Meu irmão... Agora morto.

A chuva estava se tornando uma tempestade, e a equipe estava começando a reclamar. Como eles eram moles! Como eu pude aceitar ficar com esse bando de idiotas fracos?

- Sasuke! –Disse a Karin - Desse jeito não vamos ir a lugar nenhum, a tempestade está muito forte!

- Cale a boca Karin! Só continue indo em frente! – Eu disse, estressado com esse bando de lerdos.

- Sasuke, a Karin ta certa! –Concordou o Juugo.

- Nós não vamos parar. –Eu me mantive irredutível, parar era perda de tempo.

-Gaaah! –De repente o Suigetsu gritou, eu me virei imediatamente para ver o que era, ele tinha caído em um buraco, que estava coberto por água e agora estava preso e não conseguia sair, era só o que me faltava, o Suigetsu atolar na lama, merda!

-Temos que tirá-lo de lá! –Disse a Karin, impaciente. De repente eu tive a impressão de que ela estava preocupada com ele, hahaha, A Karin preocupada com o Suigetsu, eu estava ficando louco.

- É claro! Vamos fazer isso logo, não quero perder tempo. – Eu disse.

Logo depois eles jogaram uma corda para o Suigetsu, pois ao redor do buraco a terra não estava segura e podia desabar, e começaram a puxar, mas não dava resultado algum, só faltava essa, eu perdendo tempo por causa de uma idiotice dessas.

-Vamos logo com isso, seu bando de fracos! –Eu disse, enraivecido com a demora.

-Iria ajudar se você me puxasse também, já que você se julga tão forte! –Disse o atrevido do Suigetsu.

-Vocês são tão fracos que nem conseguem fazer isso! Como contar com vocês para destruir Konoha? –Eu disse, provocando-os.

-Calem a boca! –Gritou o Suigetsu – Eu já teria me tirado daqui a muito tempo se pudesse fazer sozinho! Me tirem logo daqui! – Ele estava com raiva.

-Tudo bem, eu não quero perder mais tempo! Estou indo ai ajudar os fracos! – Ele tinha razão, já tínhamos perdido muito tempo com essa discussão boba.

Fui lá ajudar, e quando vi, o Suigetsu estava preso por algum jutsu, era uma armadilha, mas com muito esforço, conseguimos retirá-lo de lá, mas era um pouco tarde, ele estava cheio de machucados e andava com dificuldade, então resolvemos parar em um pequeno chalé abandonado ali por perto.

-Vamos deixar o Suigetsu aqui, precisamos continuar. – Eu disse.

-Sem chance, sem ele estaremos enfraquecidos. –Resmungou a Karin.

-Odeio admitir, mas a Karin está certa. –Concordou o Juugo.

-Nós vamos continuar. –Eu ordenei, ferozmente.

-Agora você está ficando louco! Qual é Sasuke! Você sabe que é loucura ir sem o Suigetsu! –Contestou o Juugo.

-Vamos continuar. –Eu me mantive irredutível.

-Eu não irei. Você está ficando louco! –Agora era a Karin.

-Você é uma fraca que só serve para curar os outros, cale a boca! –Eu disse sério, acho que agora me obedeceriam.

-Você é um estúpido Sasuke, se quer se matar vá sozinho, eu quero viver! –Disse o Juugo.

-Você está perdendo a razão Sasuke! –A idiota da Karin estava abrindo sua estúpida boca de novo. Eles queriam ficar então...

-Se querem ficar, pois bem, fiquem idiotas, eu vou SOZINHO! –Eu disse saindo pela porta em direção a Konoha, ninguém pareceu me seguir, eles iriam realmente ficar lá. Sozinho eu teria menos chances, mas, mesmo assim, eu vingaria meu irmão.

A chuva era um obstáculo difícil, mas não impossível, eu já tinha passado por coisas bem piores que uma chuva forte. Se bem, que a chuva poderia ser uma bela vantagem, Konoha não estará preparada, terei o elemento surpresa ao meu favor. Ri com a idéia da minha vitória. Mas meu riso durou pouco, eu parecia estar ouvindo passos ao longe, primeiramente pensei em um inimigo, mas depois vi que poderia ser minha equipe resolvendo me seguir, eles não iriam se opor a mim desse jeito, aquilo foi só rebeldia idiota que eles cismam em ter. Então parei na estrada, sem me virar para olhá-los, para me manter mais rígido como o líder.

Foi ai que de repente eu percebi que os passos se apressaram, não entendi o motivo, fiquei mais atento e percebi que era apenas uma pessoa, mas já era tarde demais, algo me segurou pelas costas, eu olhei para trás e...

-Não me deixe novamente Sasuke-kun! –Sakura me olhava com seus lindos olhos verdes, com lágrimas escorrendo por sua linda face.

-Sakura, o que está fazendo? –Eu disse me virando para abraçá-la, não consegui resistir ao impulso crescente no meu peito.

-Sasuke-kun, como você sempre soube, eu sempre te amei, quando você me deixou, eu tentei te esquecer, mas, a cada dia meu amor só ia crescendo, cada dia um pouco mais, e eu continuei te amando por todo esse tempo, você pode continuar me rejeitando agora, mas, por favor, não estrague sua vida, não destrua Konoha, faça isso por mim, pela equipe 7, por tudo que agente viveu. Por favor... Não me deixe, não estrague a sua vida...

Agora tudo o que meu coração sonhava tinha acontecido, de repente uma alegria começava a crescer no meu peito, um êxtase se espalhava pelo meu corpo, eu não tinha palavras para descrever como me sentia, como eu a amava, e que agora eu tinha descoberto o quanto eu a amava.

-Sakura, eu... –Eu não consegui dizer mais nada, fui movido pelo desejo, nossos rostos se aproximaram, ela começou a se alegrar, minha alma pedia mais proximidade, eu aproximei um pouco mais minha boca da dela e...

Continua....

Contos do Suigetsu

Minha experiência com aquele jutsu de meia tigela foi terrivelmente dolorida, mas tinha uma coisa que me fazia rir... A Karin tinha me defendido! Tem noção?! A pessoa que eu mais zôo nesse mundo, me defendendo e ainda por cima, do AMADO dela!

-Suigetsu, você está horrível! – Juugo me olhava de cima para baixo...

Constrangedor... Me sentia um pedaço de frango naqueles fornos girando com o cachorro olhando, querendo me... Opa... O que eu estava pensando no Juugo me... Afééé!!! Prefiro morder a Karin!

Falando, ou melhor, pensando na Karin, ela estava quieta demais, eu aqui indefeso, ela poderia aprontar mil e uma coisas comigo nesse estado enfermo.Mas, porém, todavia... ela estava ao pé da minha “cama” (se é que um pedaço de madeira com feno em cima podia ser chamado de cama) me curando. Sim, você não está cego, me C-U-R-A-N-D-O!

-Pronto, agora Suigetsu, como se sente?

Tá bom... Cadê as câmeras... Isso era surreal.

-Responda estrupício! – Agora ela falava no tom irritante alto dela... Normal.

-Nada mau, ate para um trabalho seu, está bem feitinho...

Ela agora estava visivelmente estranha, ela suspirou de... Alívio? Eu estava dormindo e não sabia? Alguém me belisque!

-Tá bom, agora eu estou melhorzinho graças a enfermeira ali, vamos atrás daquele ingrato chato? – Perguntei para Juugo que estava toda hora olhando a janela.

Ele me encarou.

-Tem certeza que consegue andar? – Karin perguntou olhando séria para mim.

Tá bom... Realmente aquilo só podia ser uma brincadeira, a Karin estava preocupada comigo, ela se preocuparia com uma lesma, mas não comigo.

-Claro, não confia no seu trabalho?

Ela suspirou. Depois se levantou e foi para a porta, Juugo a seguiu... Eu me levantei, as minhas pernas estavam melhores, mas não 100%, ainda doíam um pouco, mas andei em uma velocidade aceitável e os segui.