Sweet Swan

VI. Nuova Realtà



VI. Nuova Realtà


Eles continuavam naquele frenesi inexplicável deixando toda atmosfera surreal e densa pelo desejo que crescia a cada mordiscada de lábios.

– Eu acho que... Nós... – Edward tentava dizer, mas o ar lhe faltava e agora os lábios de Isabella eram atraentes demais para que ele pudesse ficar mais do que meros segundos distante.

Os dois sabiam qual era a maior probabilidade de acontecer. Eles não iriam separar-se. Não agora que derrubaram todas as barreiras; internas, passadas e da sociedade. Eles se entregariam tendo a tão densa floresta em volta para testemunhar tal acontecimento. E foi com pensamentos sobre promessas futuras que Edward deixou de pensar e deixou seu coração precipitado agir.

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As mãos grandes e grossas de Edward espalmaram as costas de Isabella. Ele seria cauteloso, leve, e iria devagar. Ela ainda era uma garota e ainda era uma pura Princesa. E com beijos cálidos no perfumado pescoço, Edward foi a fazendo chegar ao chão – não era o melhor lugar para aquilo, mas nenhum dos dois se importava com tal situação.

Isabella parecia faminta e pela perspectiva de alguém que olhasse de fora de toda esta situação, ela seria uma mulher ávida e movida pelo desejo carnal do amor. Isabella pode ser nova, mas em questão de amor, de sentimentos puros, ela é tão ou mais experiente do que Edward diante da dura realidade. Realidade que não conseguia transpassar as fracas paredes da casa.

Ofegantes, os dois rolaram pelo chão tendo Edward por cima de Isabella que puxava seus cabelos como se aquilo pudesse conter todo o sentimento abrasador que parecia querer explodir pelos seus poros e concentrar em seus lábios. E seus olhos que tanto queriam ficar abertos para guardar cada momento, foram fechando-se diante de tão poderoso momento. Seus olhos estavam fechados, mas seu corpo iria lhe guiar quando fosse fazer o que seria preciso.

– Talvez seja melhor... – ele começava a dizer novamente, parando seu corpo e encarando Isabella que abriu seus olhos brilhantes o encarando. – Você ainda é apenas uma garota mio amore, talvez seja melhor se nós...

– Não termine sua frase, por favor – Isabella sussurrou com seus dedos nos lábios de Edward. Seus olhos eram suplicantes e seu coração, se pudesse, gritaria diante de toda a emoção que sentira naqueles poucos minutos que haviam se passado. – Eu sei o que eu quero, e eu nunca quis tanto alguém como eu lhe quero. Eu nunca senti nada parecido com o que eu sinto neste momento – e sem pensar em restrições, Isabella levou uma mão de Edward para seu peito esquerdo, em cima de seu acelerado coração. – Tudo o que eu senti nesses últimos minutos talvez sejam sentimentos que eu nunca iria sentir durante toda a minha vida se você não tivesse me trazido para cá, então não faça com que paremos, porque você estará fazendo com que meu coração pare de sentir algo ao qual é impossível.

– Somos prova de que talvez o inferno realmente esteja na terra – Edward sussurrou abaixando o rosto e encostando os lábios no pescoço de Isabella. O beijo casto e úmido que ele depositou, selou todo um futuro juntos. Aquela noite nunca seria esquecida. E sem mais questões, os dois entregaram-se de corpo e alma.

A calça de Edward foi deixada a alguns metros dos dois assim como o simples vestido de Isabella. Apenas de roupas de baixo os dois acariciaram-se por minutos sem fim. Beijos eram deixados como um rastro de fogo pelo corpo de ambos, sôfregos gemido eram lançados no ar e ficavam pairando sobre suas cabeças como lamurias de amor e desejo. A pele em contato com a pele do outro era tudo o que precisavam para aquecer-se naquela noite úmida e fria.

– Seja meu – Isabella ofegou vislumbrando o corpo másculo e para si, único.

– Pelo tempo em que você seja minha – Edward disse apertando levemente a cintura da Princesa e ficando devagar entre suas macias e trêmulas pernas. Seu corpo estava inseguro, mas Isabella tinha tanta certeza daquele momento quanto tinha que Edward já estava cravado em seu coração.

Isabella ofegou quando sentiu o membro em sua entrada, mas lançou um olhar afirmativo a Edward que continuou. A dor que ela sentiu parecia rasgar-lhe, para o pesar de Edward que queria com que aquela dor fosse dirigida para ele e não para sua frágil Isabella. Mas segundos haviam se passado e as unhas curtas, porém precisas de Isabella fincavam suas costas pedindo por um contato maior. E sem medo, os dois amaram-se noite a fora.


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(...)


A manhã havia chego em abundância no reino assim como a decisão final havia chegado a mente do Rei. Ele iria ter sua filha de volta nem que isso lhe custasse a própria vida. E caminhando decidido, ele foi até o cofre real, com suas próprias mãos calejadas pelo passado ele pegou a quantia pedida. Eram apenas duas insignificantes sacas pelo seu bem mais precioso. Ele daria todas se possível se isso fosse garantir sua filha em seus braços.

Desesperado o Rei ficou quando percebeu que não teria como comunicar tal decisão ao sujo seqüestrador, mas palavras do dia anterior lhe invadiram a mente.

E o vosso Rei pode, é claro se assim nos permitir, falar em público sobre o que as pessoas do reino podem fazer para ajudá-lo.

– Marcus! – agitado, o Rei chamou seu mais fiel Guarda Real que segundos depois apareceu com um sorriso de satisfação ao ver a animação do Rei. Ele estava sóbrio pela realidade.

– Sim vossa majestade.

– Marcus, hoje eu farei um anuncio ao reino. Reúna meus súditos para o final desta manhã.

– Com prazer majestade – Marcus respondeu saindo apressado do salão real.

Quase correndo, Marcus passou a noticia aos outros Guardas Reais que foram comunicando ao restante do reino. Alguém deve de saber o que tenha acontecido com a nossa Princesa; Marcus pensou a beira do desespero enquanto pensava em como seria o futuro de Montagna Emanuela caso o Rei cedesse à loucura iminente.

Mais ao sul de Montagna Emanuela, Edward acordava de seu glorioso sonho ao qual ainda pertencia aquela realidade que o envolvia. Isabella estava em seus braços coberta por um fino lençol de pano e com as mãos fechadas em cima do peito de Edward que tinha a pele arrepiada assim como a dela.

Se lhe fosse possível, ele ficaria ali perante toda a manhã, tarde e noite apenas a observando. Vendo como às vezes retorce levemente o nariz ou como sua língua passa pelos lábios em longos e alternados intervalos de tempo. Como seus cabelos esvoaçantes a davam um ar de mulher enquanto seu rosto sereno lhe mostrava sua inocente menina. E mesmo agora tendo um leve soco da realidade, Edward ainda não se arrependia de ter tido a melhor noite de sua vida. Um homem de 20 anos com uma garota de 15. Poderiam achar loucura, mas acabariam aceitando, se eles fossem meros camponeses. Mas ela é a Princesa e ele apenas um vassalo.

Isabella murmurou acordando de seu sonho reluzente e com o cheiro de Edward a embriagando, ela sorriu tendo certeza de que a noite passada realmente acontecera. Ela quebrou a promessa de entregar-se somente ao seu marido que ao seu lado governaria o Reino de Montagna, mas isso não lhe importava. Ela poderia se casar com Edward e tudo estaria resolvido, mas quando Isabella encarou o sorriso afetado de Edward e viu sua expressão lembrou-se de que na verdadeira realidade, tendo todos os fatos e forças contra os dois, sua vontade seria impossível de ser feita.