A Vida de Uma Garota Nada Popular

Ressaca de \"Last Friday Night\"


Uma das coisas que eu odeio mais do que ser xingada por trás das costas é acordar com o barulho da minha irmã no telefone. Acordei à meia hora e não abrira os olhos desde então. Minhas pálpebras pareciam estar pesando quilos. Meu corpo inteiro parecia gelatina que ficou durante dias sob um sol de 40 graus. Minha cabeça latejava. Minhas mãos e pés pulsavam em cadência. Minha barriga urrava. Minha língua estava inchada e ardente. Eu não queria levantar. Eu bem que poderia ficar lá na minha cama sempre. Ou melhor, eu ficaria lá para sempre. Por que não?! Lá eu tinha conforto e a solidão. Combinação perfeita e ainda por cima humilde! Mas a voz de Bruna estava me irritando tanto que tive (pesarosamente) de deixar minha cama para ir até a cozinha.

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-SERÁ QUE VOCÊ PODE FALAR UM POUCO MAIS ALTO? O JACK DO ÚLTIMO ANDAR AINDA NÃO ACORDOU!

-Desculpa Andy, te ligo mais tarde. – assim desligou o celular. - Ai, Mari! Não é só porque você tá namorando o filho do presidente que você pode gritar comigo plena 7 da manhã!

Tive de contar até 10 para acalmar a raiva. A partir de agora o nome de tal criatura seria proibida no meu santuário.

-Nem amigo o Matheus é meu, muito menos namorado! Aquela vadia... – murmurei.

Bruna levantou uma sobrancelha, em desdém.

-Ah, então aquele beijo de ontem não foi nada? Nem a carta?

-É lógico que n... – arregalei a pupila. - Espera aí. O que você disse?

-Meu Deus, Mari. –caminhou até a sala, que ficava a dois passos da cozinha. -Como você é lerda! Que parte você não entendeu?

Meu estômago soltou um rojão dentro de meu organismo. Na mesma hora tive vontade de vomitar, mas isso não tinha a mínima importância comparada àquilo.

-Será que você pode, hum, refrescar a minha memória?

-Hmmm... Ok. – expressou uma feição de quem tenta se lembrar de algo. - Mas isso antes ou depois de você desmaiar?

-Desmaiar? Eu desmaiei?!

-De tão bêbada que você estava era impossível não desmaiar!

-Oh, meu Deus... – fui até o sofá da sala e me joguei. – Eu não me reconheço mais!

Bruna apoiou os pés na mesinha baixa que havia frente do sofá e checou as unhas com um sorrisinho torto no rosto. Incrível como as pessoas se divertem com a frustração de gente bêbada.

-Ahm, muito bem, depois de você cair Matheus te levou até a Mercedes dele e te deu um copo de água. Nisso você acordou e começou a elogiar meu cabelo, que realmente estava sedoso e lindo, e falou também dos olhos de Matheus. Ele pediu, tipo, um milhão de desculpas e disse que estava muito nervoso quando disse aquilo, que eu perguntei o que era mas ele só me ignorou, e que não tinha a menor intenção de dizer aquilo porque ele te amava demais como amiga, e não queria te perder. Foi mais ou menos nessa hora em que você tapou a boca dele e disse que não queria ouvir mais nada, e então deu um selinho nele. Seria até romântico se ele não interrompesse, falando que isso não era certo porque você tinha namorado. Mas depois de uns dois minutos com vocês se encarando acho que ele finalmente cedeu, tipo, e te beijou. Tipo. Wow. Ai, Mari! Foi tão fofo! Só que você teve que estragar tudo vomitando depois! Ele me fez jurar que te traria aqui sã e salva. Bom, eu te trouxe salva...

Eu não havia prestado atenção em mais nada depois do “e te beijou”. Eu estava imóvel. Totalmente frisada. É por isso que não se deve beber antes dos 18.

-Ahn... Planeta Terra chamando Mari! – chamou Bruna, estalando os dedos à minha frente. – Você está desse jeito já faz uns cinco minutos! Tudo ok?

-Eu...Matheus...Argh, eu o ODEIO!

Tentei levantar do sofá, porém sentia o peso do mundo em meus ombros, o que me tornava incapaz de levantar.

-Bruna, O THIAGO! E ele? Falou com ele? Algum sinal de vida? Ele esta brav...

-Mari, - Bruna olhou-me como se eu fosse a garota mais sortuda do mundo e não soubesse. - ele nem desconfia! Na verdade, ele parecia tão entretido falando com um homem... – O cara de Harvard. - ...que nem pareceu sentir sua falta!

-Eu preciso falar com ele. Ele não pode saber isso por outra pessoa!

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-E o Matheus?

Não havia conciliado a informação recente nos meus neurônios ainda. Ele me beijou.

-Matheus? – disse rispidamente, tentando afastar tal pensamento da cabeça. - Eu continuo o odiando!

-Como você pode odia-lo... – disse claramente comovida, remexendo em algum lugar de sua bolsa. -... depois dessa carta?

Carta. Havia uma carta. Matheus escreveu uma carta. Ah. Legal. Uma carta. Ai, Meu Deus. Uma carta.

COMO ALGUEM PODE ODIAR UMA PESSOA QUE ESCREVEU UMA CARTA?!

Arranquei o pedaço de papel amassado da mão dela. É lógico que meu objetivo era ler tudo de uma vez para ver do que se tratava e depois ler tudo calmamente, para analisar o que pensar de Matheus nessa hora, porém depois da primeira linha descobri que não conseguiria.

“Querida Sward...”

Respirei fundo e amassei a carta em uma pequena bolinha de papel, que logo foi arremessada na

cesta de lixo. Não. Não. Não. Não! Nada de querida! Nada de Sward!

-M-mas, Mari! – contestou Bruna perplexa, e começou a tagarelar algumas coisas das quais nem fiz questão de ouvir.

Encarei o copo de água da mesinha à frente. Esse copo continha baba de Matheus. O que não me fazia tão diferente dele. Eu também possuía baba de Matheus. Oh, meu Deus. Eu realmente tinha beijado Matheus. Quer dizer, ele tinha me beijado. Segundo Bruna, ele cedeu. Ele ficou me encarando. Devia estar prestando atenção na boca que acabara de o beijar. Ah, meu Deus. Matheus me beijou. Oh, meu Deus. Por que não me lembrava de nada?!

Por que me beijou?

-...e isso é difícil de encontrar! Devia pelo menos...

-ARRGH! – mandei, finalmente. Bruna me fuzilou com o olhar.

-Você, pelo menos, ouviu meu conselho sobre sua vida amorosa?

-Conselho? – gritei, com mais vontade de vomitar do que nunca. – Ontem mesmo te vi beijando alguém que nem é seu namorado, e você vem me dar conselho?! Bruna, sou mais velha que você e sei muito bem me cuidar sozinha. Já você não consegue ao menos não trair seu namorado, que se preocupa tanto com o que você pensa que ontem me pagou 50 pratas para esconde-lo de você, por medo de o ver BEBADO!

Dizendo a ultima frase já estava vermelha de tanta raiva. Não de minha irmã, mas de Matheus. Que infringiu a primeira regra de gente brigada; beijou o outro. Bruna parecia um fantasma de tão branca que estava.

-E-eu não o traí... – disse baixinho e de voz falha.

-Vá pensando em outra desculpa – me levantei abruptamente, no mesmo instante senti náusea. – e depois me fala!

Corri até minha cama, de onde não deveria ter saído. Eu fui uma bruxa. Queria voltar para a sala agora mesmo e me desculpar. O orgulho me impediu. Tranquei o quarto e abracei o travesseiro. Por que Matheus me atormentava tanto?! Se não fossem aquelas palavras maldosas sobre mim tudo estaria bem. Tudo mesmo. Nos conhecemos à um mês e já o considerava um ótimo amigo, apesar das coisas. Dos defeitos. Por que com ele não poderia ser a mesma coisa? Ou, e se fosse, o que o deixou tão alterado para dizer aquilo? Ah, cara, preciso vomitar.

Peguei a lata de lixo mais próxima e desabei. Eu estava mal.

Muito mais que mal.

Eu precisava ver Thiago. Ignorar Matheus. Comprar outra cesta de lixo. E me desculpar com Bruna mais tarde.

Agarrei a primeira troca de roupa que estava à minha visão periférica do chão e pulei escada de incêndio a baixo. Ótimo lugar para fugir quando se está confuso e triste. Já cruzava a rua quando mandara uma mensagem para Thiago:

“Oi. Pd me ver no Bill?”

Nem deu um minuto e a resposta já estava na caixa de entrada.

“Oi mor! Td bm? É lógico q posso! É sábado! Onde vc foi parar ontem? Bjs”

Um espasmo me ocorreu.

“Te explico dps. Longa história. Sdds. Bjs”

“Tbm to com sdds. Te amo ♥”

“Eu sei”

“Chego aí em 20 m. Tá td bem cm vc?”

“S. Pq ñ estaria?”

“Slá. Vc parece meio aflita”

“To te esperando aqui dentro da lanchonete. Vou pedir o meu. O q vc quer?”

“Donut d Pimenta e shake d chocolate. Té. Bjs”

“Bjs”

Peço uma rosquinha de chocolate com doce de leite e granulados coloridos e um café sem cafeína. O de sempre. E peço o de Thiago. Os vinte minutos seguintes são de pura agonia para mim. Me sinto asquerosa. O estado em que me encontrava era deplorável; olheiras, ressaca e aflição. Na boa, nem sei como me aguento em pé. Ou quase isso. Praticamente ando me arrastando. Tento fazer com que Matheus saia de meus pensamentos de todas as maneiras possíveis, porém sempre que consigo logo vejo algo que me faça relembrar. Como, por exemplo, Donut. Donut, Bill Rocks. Bill Rocks, lanchonete. Lanchonete, vende café. Café, Matheus não gosta de café. Fácil assim.

-Mari! –meus olhos estavam arregalados encarando Math... Quer dizer, o Donut.

-Thiago! Oi! – o educado seria me levantar para cumprimentá-lo, porém nem de joelhos me aguentava sem sentir azia.

Me esperou durante uns segundos, quando percebeu que não levantaria foi até mim e me tascou um beijo.

Beijo, Matheus me beijou.

-Tudo bem com você, Mari?

Balancei a cabeça afirmativamente.

Thiago me olhou desconfiado.

-O que aconteceu com você ontem? Fiquei preocupado.

Apanhei o copo de café sem cafeína e o levei até a boca, me impedindo de dizer qualquer coisa. Pacientemente, Thiago esperou a resposta, sem tocar no seu donut ou shake.

Vamos, Mari. Acabe logo com isso. Desembuche de uma vez; Matheus te assediou.

Pousei o copo na mesa vintage do local. Contornei a borda da xícara com o indicador, sem dizer nenhuma palavra. Café, Matheus não gosta de café. Meu Deus! Matheus, SAIA DE MINHA CABEÇA!

O clima ficou tenso.

-É uma longa historia. Por que não me conta antes como foi com o cara de Harvard?

Seus olhos se iluminaram por um curto espaço de tempo e depois voltaram ao ar sério e desconfiado.

-A gente pode falar disso depois. Primeiro você.

Respirei fundo.

-Danielle me encontrou e subimos ao seu quarto. Ficamos uns dez minutos lá. Depois desci e, sem querer, acabei bebendo uma mistura louca de álcool. Depois bebi mais umas latas de cerveja e fiquei um titico de nada bêbada. Depois fui pra casa. Desculpa ter te deixado preocupado, devia ter ligado.

Thiago parecia surpreso e ao mesmo tempo apreensivo.

-Por que bebeu? Algum idiota te ofereceu isso? – sua voz estava agora brava.

Idiota, Matheus foi um idiota.

-Sim. Mas foi sem querer.

Seu maxilar se contraiu e a veia de sua mão esquerda pulsou.

-Eu deveria ter ficado com você. Deveria ter te protegido. Sou um péssimo namorado.

-Não diga isso! – exclamei indignada. – Você é o melhor namorado do mundo. Carinhoso, engraçado, apreensivo, bonito – pisquei olhando para seu abdômen. – e honesto. Você é o sonho de toda garota. Eu é que sou a pior namorada de todas. Deveria ter ido até você depois de ouvir Matheus falando mal de mim...

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-Ahn?

Na trave.

Comecei a rir igual uma imbecil.

-Há-há. Então, er, como foi com o cara de Harvard?

-Mari... – disse me fuzilando com o olhar.

Magoar Thiago não era opção. Porém fazer com que ele odiasse Matheus também não era. Só eu podia odiá-lo.

Procurei com os olhos um ponto indefinido. Não queria encarar Thiago. Não agora.

-Mari – abriu a boca como se fosse começar uma longa discussão. Já me preparava para o pior, mas não pelo o que veio depois. Ao me fingir despreocupada, olhando para qualquer lado, enxerguei Clarrie McDoida. Quer dizer, McDonson. Avistei Clarrie McDonson. Automaticamente segurei a mão de meu namorado e rezei para que ela não me visse.

A sorte nunca está do meu lado mesmo.

-Marrie! – É Mari.

Correu até mim, tropeçando em uma bolsa e deixando cair seus óculos. Seu café pendia na mão esquerda, mirando em mim. Se aquele negócio caísse eu teria um ataque epilético.

-Quanto tempo! – Duas semanas. Duas rápidas e preciosas semanas.

Eu tremia de medo que falasse algo que não devesse na frente de Thiago. Tipo, qualquer coisa.

-É. Verdade. Você vem sempre aqui?

Não, não, não!

-Sim, - estrangulei a mão de Thiago. - é perto do meu estúdio. Você sabe!

-Há-há. É.

-Eu estou meio atrasada para uma entrevista de viagem – Para a China, por favor! – então vou ter que sair agora mesmo. Foi bom te ver! Te vejo quarta!

Enlouqueceu. Só pode. Ela me “despediu” da sua aula.

-Er, Clarrie, eu não vou mais as aulas já faz duas semanas.

-É! Mas agora você vai voltar, certo? Matheus não te avisou?

Avisou de quê?

-Avisou de quê?

Clarrie checou o relógio de pulso e revirou os olhos. Estava atrasada, tinha de ir! Porém pegou a cadeira mais próxima e se sentou conosco.

-Quem é você? – perguntou direcionada a Thiago.

-Namorado da Marrie.

Thiago lançou um sorrisinho torto e estendeu a mão para Clarrie.

-Prazer, - o cumprimentou. – professora de desenho da Marrie. – Ex. – Então, como ia falando, Matheus me ligou e explicou algumas coisinhas. – Hmm, e não me disse. – Disse que você não tinha culpa. E depois de uma conversa pacífica entramos em um acordo, e preciso que vocês três, Lauren, você e Matheus, voltem.

-Por quê?

-Basicamente, nosso estúdio ganhou um concurso de viagem à Florida, - a conversa me ganhou interesse. - e precisamos de, no mínimo, 20 alunos. Eu tenho apenas 17. Preciso de vocês.

-Hmmm... – expressei.

Clarrie olhou uma ultima vez o relógio e explicou que tinha de ir, para confirmar nossa viagem. Saiu correndo (tropeçou apenas duas vezes) e desapareceu de minha vista depois de três minutos.

Eu e Thiago ficamos em silêncio, apenas comendo nossos pedidos, pelo próximo dez minutos.

-Vou sentir saudade – choramingou Thiago por fim. – Eu te amo.

Olhei fundo em seus olhos e murmurei, acariciando sua mão:

-Eu também te amo. Muito.

No caminho de volta para casa, no qual fui sendo carregada pelo meu namorado, conversamos sobre o cara de Harvard. Parece que o assunto Matheus saíra de minha mente. Opa. Thiago, quando se referia a qualquer coisa da universidade, dizia “nós”. Quando nós estivermos estudando no campus, quando nós tomarmos anotações por grandes festas, quando nós formos pegou nos beijando, quando nós tivermos a primeira dificuldade com a matéria. Era impossível dizer que nem sabia o que queria fazer com a minha vida no fim de semana, imagina daqui a um ano! O deixei falar. Quando finalmente cheguei Bruna havia saído de casa. Lamentei, pois queria logo me desculpar.

Antes mesmo de trancar a porta fui até a cesta de lixo da cozinha. Desamassei o pequeno papelzinho. Respirei fundo. Li.

“Querida Sward,

Não foi intenção minha te magoar. Isso não passaria em minha cabeça nem hoje e nem em um milhão de anos. Quer dizer, passou ontem. Por pura impulsão. Você é legal demais. Muito legal. Eu não gostaria de te perder. Por favor, me desculpa. Você provavelmente não lembra do que aconteceu ontem a noite. Quer dizer, eu não sei. Mas, se não lembrar, esquece o que escrevi! Mas, se lembrar... Bom, acho que é isso mesmo. Tudo o que disse ontem é verdade. E tudo bem se você descordar. Pelo menos me dê sua amizade. Acho que isso é só... não! Tem mais uma coisa! Falei com Clarrie sobre sua volta às aulas, já que sabia que você amava, e tivemos uma longa e nociva conversa. No final ela concordou e voltamos ao estúdio quarta! Ela me disse algo sobre a flórida, mas não entendi muito bem. Vamos saber mais quarta, como ela falou. Agora acabou. É. Então... Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa. Com amor, filhinho do papai.”