A Preferida De Lord Voldemort

Eu tenho um novo aliado


POV LIZ

Todas as outras meninas já tinham saído para tomar café da manhã, até mesmo Druella, assim eu estava sozinha no dormitório. Sentada de frente para a penteadeira, escovando os longos fios negros enquanto pensava em Voldemort. A primeira fase do plano estava pronta, ele finalmente revelou ser Lord Voldemort, embora ainda não confie em mim, agora preciso provar a ele que sou sua serva mais fiel, preciso que ele confie em mim, que me conte seus segredos ou pelo menos um suficientemente importante para que eu possa destruí-lo ou fazê-lo ser preso em askaban.

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Toquei meus lábios com a ponta dos dedos me lembrando do beijo, seus lábios eram quentes e macios, ele é Lord Voldemort, Liz. – pensei.

– Ai meu Merlin, eu beijei Lord Voldemort. – digo em voz alta arregalando os olhos, era estranho dizer isso.

– Não devia ficar falando isto em voz alta. – ouço sua voz de veludo e vejo seu reflexo pelo espelho, Tom Riddle está parado na porta do dormitório feminino. – Pela manhã sou apenas Tom Riddle, não queremos que desconfiem de nós.

Sorrio e olhando-o por cima do ombro.

– Acho que errou o dormitório, Sr. Riddle.

– Sou monitor, tenho autorização de estar aqui. – ele diz vindo até mim e estendendo a mão para me ajudar a levantar. Ele é um cavalheiro, isto é certo. – Eu a surpreendi ontem à noite?

– A verdade? Não. – ele arqueia uma sobrancelha. – Eu sabia que você não era como os outros, mas daí a ser um professor de magia negra, herdeiro de Salazar Slytherin, por isto não esperava. Isto quer dizer que foi você quem abriu a câmara secreta. – ele assentiu cada vez mais perto de mim, tanto que eu podia sentir seu hálito fresco e seu perfume de sândalo.

– Este é o meu segredo, mas qual é o seu? – ele sussurra em meu ouvido, sinto meus pelos se eriçarem, mas não acho que seja por medo. Seus lábios roçam nos meus me distraindo enquanto tenta tirar o vira-tempo de meu pescoço, mas eu o impeço me afastando.

– Não tenho segredos, mas não é decente que permaneçamos aqui Tom. – digo enquanto pego meu material, já não tinha esperanças de poder tomar o café da manhã antes das aulas. – Estou ansiosa para minhas aulas de artes das trevas, confesso que nunca usei uma maldição sequer. Vemos-nos nas aulas.

– Srta. Tyler, há um motivo para eu ter vindo te procurar, o professor Dumbledore quer lhe falar, pediu que fosse à sua sala. – eu franzi a testa, curiosa, o que Dumbledore queria me falar?

– Farei isto, obrigada pelo aviso.

Saí a passos rápidos do dormitório e subindo as escadas das masmorras, rumo à sala do professor do vice-diretor, talvez ele saiba quem eu sou, talvez eu pudesse contar com ele como aliado.

Bati na porta e após o consentimento eu entrei.

– Ah Srta. Elizabeth sente-se, por favor.

– Queria falar comigo, professor? – pergunto e ele me olha por cima dos óculos de meia lua.

– Elizabeth, eu notei que anda muito próxima do Sr. Riddle. – mordi o lábio, pensativa, não sabia se devia ou não contar ao professor Dumbledore, ele seria um bom aliado, meu pai confiava nele e eu poderia contar a alguém sobre essa “missão”, contar esse segredo que era tão difícil esconder.

– De fato senhor, Tom é o monitor e tem me ajudado bastante desde que cheguei aqui, aliás, não sei se sabe, mas somos do mesmo orfanato.

– Entendo, fico feliz que tenha feito amigos, eu só queria lhe dizer que como aluna nova, pode contar comigo para o que precisar. – ele diz e eu sei que aquela frase quer dizer mais do que um simples professor preocupado com a aluna. Acabo por me decidir, se meu pai confiava nele, eu devia confiar também.

– Senhor, a verdade é que... – começo tirando o vira-tempo do pescoço e o mostro para o professor Dumbledore. – Eu sou do futuro. – ele ainda me olha com um sorriso bondoso, como se já soubesse. – Não aguento mais guardar este segredo.

– Coisas horríveis aconteceram com quem mexeu com o tempo, Srta. Tyler.

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– Não sou Tyler. – digo com lágrimas nos meus olhos. – Sou Snape, Elizabeth Snape, meu pai pediu para eu voltar no tempo.

– Mas pelo que sei um vira-tempo só serve para voltar horas atrás.

– Meu pai é um ótimo bruxo, deve ter alterado o vira-tempo. – explico.

– E qual o objetivo desta aventura no passado, Elizabeth.

– Tom Riddle é o objetivo, tenho que impedi-lo se tornar o monstro que está destinado a ser. – engoli as lágrimas que embaçavam meus olhos sem deixá-las cair, volto a uma expressão dura e decidida. – E vou fazer isto.

– Um peso demasiadamente pesado para uma criança, minha menina, não continue com isto e deixe-me ajudá-la.

– Não. – digo decidida. – Se quer me ajudar, ajude-me a parar Voldemort, é isto que ele vai se tornar Lord Voldemort, aliás, ele já é, professor.

– És uma boa pessoa Elizabeth, se o garoto Tom Riddle é tão perigoso quanto diz que ele é, é melhor se afastar.

– Desculpe senhor, mas eu comecei isto e vou terminar, eu só lhe contei, pois precisava contar a alguém, não aguentava mais guardar este segredo. Eu vou impedi-lo. – pela primeira vez o professor parece preocupado, eu coloco novamente o vira-tempo no pescoço.

– Se quer continuar com isto, não deve deixar que ele descubra e tome cuidado, enquanto estiver nos corredores deste castelo, não deixarei que ninguém a machuque e estarei de olho no Sr. Riddle, não quero alterar o futuro Srta. Tyler, mas se nada posso fazer para convencê-la de que isto não é o certo... – o professor parecia lamentar. – No que eu puder ajudar, me procure Srta. Tyler.

– Por favor, não conte a ninguém, senhor.

– Seu segredo está seguro comigo, Srta. Tyler. – eu assenti e me levantei. – Tenha uma boa aula e cuide-se.

– Tenha um bom dia senhor. – digo me retirando.

Ter contado a verdade a alguém me deixou um pouco mais aliviada, além do mais, Dumbledore me deu sua palavra que não contaria a ninguém e poderia ser um bom aliado. Eu deteria Lord Voldemort e depois pediria a Dumbledore uma ajuda para voltar ao meu tempo, poderei viver em paz com meu pai, não haverá guerras, mortes, comensais da morte. Tudo vai ficar bem.

Eu fui para a minha primeira aula e cheguei pouca coisa atrasada, sentei-me ao lado de Druella que me perguntou o que Dumbledore queria, inventei uma mentira qualquer, eu estava ficando boa nisso. Meu pai tinha razão, eu posso e vou detê-lo.