Novos Ventos

Capítulo 6


- mãe, mãe me ouça...

- Bella estou te dizendo que vou ficar muito magoada se você não passar aqui antes de viajar.

Não adiantava tentar argumentar com minha mãe, quando ela enfiava algo na cabeça nem mesmo eu conseguia tirar.

- OK mãe, eu passo por ai antes de viajar, mas não vou me demorar combinado?!

- Ah Bella! Vai ser tão bom! Você não vai se arrepender!

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- Te vejo em dois dias então.

Desliguei o telefone e suspirei, dois dias e ainda não tinha arrumado tudo que eu precisava.

- dois dias heim?! Vou sentir sua falta Bells!

- Não vá ser todo sentimental agora pai, vou ficar fora por uns meses, mas sempre te darei notícias!

- Minha garotinha cresceu!

- Pai!

- Tudo bem, tudo bem! Mas o que faço com sua picape? Se ficar tanto tempo parada ela pode não funcionar mais...

- ah o senhor decide o que quer fazer, pra mim não importa.

- ok.

Meu pai andava chateado com a minha viagem, mas ouvi um dia ele comentar que pelo menos eu não fiquei abalada com o fim do meu namoro. A única coisa que o fim do meu namoro fez foi me dar um desejo insuperável de viver, viver para dar o troco.

Resolvi ir até Port Angels comprar algumas malas dignas de viajar para a Europa. Bati perna pelo pequeno shopping a procura das malas ideais. Passei por uma vitrine de sapatos e vi um par de botas pretas, de couro, cano alto, saltos e bico finos. Não sei como, mas foi amor a primeira vista. Entrei e pedi pelo meu numero, calcei e me senti confortável naquelas botas. Paguei e sai calçada com elas. Me senti tão segura no topo daqueles saltos, parecia que as pessoas me olhavam diferente, com mais interesse.


Finalmente encontrei o conjunto de malas ideais, vermelhas, com detalhes em preto, realmente lindas.

Passei pela praça de alimentação e peguei um sorvete, e fui andando em direção ao estacionamento.

Meu celular tocou, me distrai tentando acha-lo na bolsa e esbarrei em um rapaz, derrubando minhas sacolas e deixando meu sorvete cair.

- mas que diabos! - comecei a gritar quando olhei para o rapaz, ele era jovem, mas parecia mais velho que eu, tinha um corpo musculoso, um corte de cabelo legal e estava de óculos escuros.

- Me desculpe senhorita! - que voz maravilhosa! Ele se abaixou e começou a recolher minhas sacolas e me entregou. - O seu sorvete, posso te pagar outro?

O rapaz tocou meu braço ao me entregar meus pacotes e seu toque era tão frio e duro como o dos Cullens. De repente minha cabeça começou a doer. Mas por que minha cabeça voltou a doer justo agora depois de tanto tempo?
(ela é muito bonita, gostaria mesmo de tomar um sorvete com ela, talvez eu nem a mate)

- Desculpa o que você disse? - eu tenho quase certeza que não tinha imaginado aquilo.

- Posso te pagar outro sorvete?

Fiquei confusa, mas aceitei, queria tirar a prova se ele era mesmo um vampiro.

- claro! Mas só um não posso me atrasar!

- Combinado! Não quer deixar suas sacolas no carro primeiro?

Concordei e depois de guardar minhas compras na picape voltei para a praça de alimentação do shopping, sentamos numa mesinha afastada da confusão.

- você ainda não me disse seu nome senhorita!

- Me desculpe minha distração! - estendi a mão para ele e disse – Oi! Sou Isabella Swan!

Ele apertou minha mão e retribuiu o cumprimento

- Meu nome é Joe! Muito prazer Isabella!

É realmente ele era um vampiro, seu toque era igual ao de um, e ele mantinha os óculos escuros dentro do shopping, provavelmente por ter os olhos vermelhos.

- não vai tirar os óculos Joe? -provoquei.

- Me desculpe, mas estou com uma alergia, ordens médicas.

- Tudo bem!

- Então Isabella, vi que comprou malas, está de viagem para algum lugar?

- Olha, olha, nos conhecemos há poucos minutos e você já está me interrogando! -fiz cara de indignada e dei uma lambida no sorvete.

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- Me desculpe Isabella, não quis ser intrometido.

- Ah não se magoe, eu só estava brincando com você! Estou sim de viagem. Vou passar em Jacksonville, depois irei a Chicago e depois uma temporada na Europa.

- Nossa que aventura!

- É! - falei animada – estou mesmo contando que seja uma aventura!

- Bem, me passe seu número, no mês que vem vou a Amsterdã, se ainda estiver pela Europa, quem sabe não nos encontramos!?

Fiquei tentada a realmente dar o número, fiquei receosa, e comecei a imaginar o que ele estaria pensando...

(ela parece ser bem independente, gostaria de conhecê-la melhor, e como ela cheira bem)

Ok, dessa vez eu não imaginei, é como se eu estivesse realmente lendo a mente dele, como o Edward. Isso não podia ser verdade. E minha cabeça começava a doer.

Resolvi tentar algo.

- posso te pedir uma coisa?

- Claro Isa!

- Pensa, mas só pensa, não fala, em uma cor, qualquer uma.

- Que engraçado, mas tá bom! Vou pensar!

(hummm, que maluquinha, uma cor... rosa, como as bochechas dela)

- você pensou?

- Sim.

- Você pensou em … rosa?

-UAU, foi nisso em que pensei! Vai me dizer que você é uma bruxinha!

- AHAHAHA, não, é que a maioria das pessoas sempre pensa em rosa quando estão comigo, era só uma curiosidade que eu tinha... Nossa olha que horas são já! Anote meu numero! Vamos manter contato!

Passei meu numero de verdade para ele, peguei minha bolsa e dei um beijo na bochecha dele. Sai em direção ao estacionamento, com uma dor de cabeça muito forte, e pedi aos céus que eu não apagasse na estrada.