Always
Sala dos troféus
Aqueles passos miudos de aproximando dava uma pequena angustia nos dois, ambos sabiam quem era. Dolores Umbrigde estava se aproximando rapidamente e não tinha um lugar exato para se esconder.
- O que vamos fazer? - sussurrou Luna, um pouco calma para a situação.
- A sala dos troféus. - murmurou Draco que foi o primeiro pensamento que lhe veio a cabeça.
Sairam correndo naquela direção, entraram lá e ficaram parados uns minutinhos até que Umbrigde entrou na sala, sorte que estavam escondidos atras de algumas taças antigas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Preciso falar com o ministro da magia. - disse Umbrigde em uma espécie de Patrono, e então desapareceu em meio a escuridão da sala.
Ela sentou-se com cara de nojo, em um banco no canto do lugar, provavelmente esperando a resposta do ministro. Draco podia ouvir a respiração apressada de Luna em seu pescoço.
Uma bola prateada voltou com a imagem do ministro, não era exatamente um Pratono.
- Ministro. - cumprimentou-o. - tenho algumas noticias para lhe dar.
- Muito bem, Dolores diga.
- Harry Potter, está fazendo exatamente aquilo que estavamos esperando. Dizendo a todos que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado voltou de um lugar distante. - os olhos dela brilhavam.
- Menino insolente, quero que faça o combinado para esse tipo de argumentação.
- Eu farei sim, espero ansiosa para isso. - seu riso foi agudo.
- Muito bem, ninguém pode saber disso, entendeu bem?
- Não acho que ele contará a Dumbledore, não sei se terá tempo.
O ministro riu.
- Ninguém pode desmentir o que o ministério afirma, VocÊ-Sabe-Quem não voltou, é uma grande mentira.
Dolores não pareceu convencida, então assentiu
- Fique de olho em Severo Snape, ele já teve contado com ele e precisamos ficar atentos.
- claro, ministro.
- Mais uma coisa. - disse ele. - você inspecionar os professores, não agora, mas vai fazer perguntas a eles e verificar se são qualificados para o cargo. Caso não sejam, você vai demiti-los.
Ela sorriu e a bola flutuante desapareceu.
- Ah, coitado do ministro. - sussurrou para si mesma. - Ele não sabe o que fala. - ela riu. - Pena que os dementadores não deram certo... - e murmurando isso saiu da sala apressada.
Quando Draco olhou para Luna, ela estava com ar de confusão e interesse.
- Acho melhor, sairmos daqui. - disse Draco por fim.
Ela o seguiu sem dizer nada, quando estava descendo as escadas ela falou:
- Acredito no Harry.
Draco segurou o impulso de chutar algo, mesmo por que não tinha nada ali.
- Acredita? - ele se fez de louco.
- Sabe, e eu acho que no fundo ela também acredita mas está do lado do ministério e... do lado de você-sabe-quem.
- Não acho que ele tenha voltado mesmo...
- Ele voltou, será que não percebe Draco... - ela olhou os quadros ao redor. - estão tentando fingir que é uma mentira, mas só estão adiando a verdade.
- Acredita mesmo nele?
- Com todas as forças. - foi firme ao dizer isso.
Draco não respondeu, ele segurou a sua mão e então seguiram para um lugar onde podriam ficar a sós.
Outubro foi chegando mais rápido do que poderia imaginar. Tentou fazer o que seu pai lhe pedia se aproximou de Umbrigde e ficou de olho no Harry mas nem sempre era possivel ficar colado a ele.
- Eu tenho que me aproximar mais dela. - disse Draco a Crabbe e Goyle. - Deveriam me ajudar nisso também, idiotas.
Eles se entreolharam, a idéia de ficar muito tempo perto de Umbrigde era assustadora pra qualquer um.
- Não quero saber se isso assusta vocês, vão fazer isso comigo e fim de papo.
Dito isso os dois assentiram e continuaram a devorar as comidas do café-da-manhã.
A noite, Draco sempre encontrava-se com a Luna em um lugar onde Filch não pudesse ver, eles conversavam sobre os acontecimentos e trajetórias do dia. Nem sempre tinham novidades e ficavam parados ali olhando um para o outro. Draco nunca chegou a mencionar isso para ela, mas Luna fazia um bem a ele que ele não sabia explicar. Era como se tudo fosse perfeito, mesmo não sendo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Na aula de Umbrigde, Draco Crabbe e Goyle estavam sentados juntos lendo a página 45 do livro, todos estavam sussurrando baixinho.
- Essa aula é chata. - murmurou Crabbe. - prefiria a do Olho-Tonto.
Draco também preferia essa aula, sem a menor dúvida.
- Mas temos que fingir que gostamos disso. - disse Draco sem entusiasmo.
- Eu to com fome. - murmurou Goyle.
Draco reprimiu o impulso de socar Goyle.
- Temos que nosaproximar mais dela, temos que ser os alunos preferidos... acho que assim conquistaremos ela de uma vez.
- Draco, a gente precisa mesmo fazer isso? - perguntou Crabbe.
- é claro que sim ou então...
Ele foi interrompido por Umbrigde que pigarreou alto.
- Malfoy, Crabbe e Goyle depois no fim da aula, gostaria de falar com vocês.
Os três se olharam, apavorados e imaginando que ela de fato tinha ouvido a conversa deles.
Draco só conseguiu responder com a voz seca:
- Sim, professora.
A aula se arrastava mais do que qualquer coisa. Goyle já não prestava mais atenção no que lia e nem ouvia, por um momento ficou verde e voltou ao estado normal. Eles sabiam o que esperava eles, a floresta proibida com Hagrid o guarda-costas idiota. Mas mesmo assim, tinha alguma coisa que Dolores escondia no sorrisinho falso que lançava a eles, alguma coisa que não estava nos seus planos.
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