Nossos Momentos

Conquistas


Acordei bem antes que despertador tocasse. Eu estava muito ansiosa para dormir bem, pensando em como seria o dia no trabalho, nas coisas que me pediriam para fazer, nas pessoas em que eu iria rever, no que eu deveria levar, em que eu deveria vestir... Apesar disso, ao sentir Edward abraçado a mim automaticamente relaxei.

A melhora em nossa relação após a conversa de ontem era palpável. Ainda havia muitas lacunas em branco, mas todas aquelas sensações ruins estavam indo embora. Agora eu sabia que ficaríamos bem e não haveria mais lugar para angústia.

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Eu o fiz prometer que me mostraria, mesmo que aos poucos, os detalhes que uma vez nos afastaram. Só assim impediríamos que acontecesse novamente.

Ele, por outro lado, me fez prometer que eu diria se qualquer coisa me fizesse sentir desconfortável. No fundo, Edward ainda tinha medo de cruzar limites.

O primeiro sinal de que estava dando certo foi o modo como fomos dormir. Nós não tivemos outra sessão de amassos, mas Edward dormiu mais a vontade, apenas em sua box enquanto eu troquei meu pijama cumprido por uma camisola de malha. Nada sedutor, mas muito confortável.

Agora, aqui estávamos nós, enroscados em nossa cama, algum tempo antes de termos que levantar. Ele ainda adormecido.

Fiquei admirando ele por um tempo. Deus, como ele é lindo!

Sem conseguir resistir, levei minha mão ao seu cabelo. Alguns fios ficavam ainda mais avermelhados por conta dos poucos raios de sol que invadiam o quarto.

Ainda em seu sono, Edward se mexeu, vindo para ainda mais perto de mim, aceitando meu carinho.

Passei minha mão por seu rosto, pescoço e ombros, sentindo como ele era maravilhoso. Ele me abraçou, encaixando minha cabeça em seu peito, onde deixei um beijinho.

Senti uma de suas mãos passear pela base da minha coluna e tomei aquilo como um sinal verde para continuar minha exploração.

Passei a explorar seus braços, enquanto ainda deixava alguns beijinhos em seu peito.

– O que está fazendo? – ele perguntou com a voz rouca, provavelmente por estar acordando agora.

– Reconhecendo você? – era para ser uma afirmativa, mas saiu como uma pergunta.

Ele levou um tempo para responder e aproveitei para continuar o que eu estava fazendo.

– Certo, acho que podemos aproveitar um pouco. – ele falou com alguma dificuldade, voltando a movimentar suas mãos por mim.

Agora suas mãos estavam por toda parte e comecei a sentir minha camisola se levantar um pouco, e mais um pouco, e mais um pouco...

Suas mãos alcançaram minhas coxas e fiquei um pouco perdida entre sentir seu corpo ou suas carícias. Tentei continuar com o que estava fazendo e levei minhas mãos para suas costas. Oh! As costas de Edward!

Senti seu rosto em meu pescoço, sua respiração me causando alguns arrepios. Foi quando senti sua língua lambendo logo abaixo da minha orelha que não consegui segurar um gemido.

Isso pareceu animá-lo mais, pois ele começou a beijar meu pescoço e lodo desceu para meu colo. Foi quando estava chegando em meus seios que ele nos virou, ficando por cima de mim e me prendendo em baixo dele com seu peso.

Fui ao delírio quando ele lentamente afastou a malha da camisola e começou a me beijar por lá. Distribuía beijos suaves pela região entre meus seios e envolta deles. Tive que parar minhas carícias em suas costas e acidentalmente forcei minhas unhas sobre sua pele.

Dessa vez o gemido foi dele, fazendo um arrepio correr minha espinha. Com isso, ele começou a usar sua língua entre os beijos que lá deixava e a avançar mais pelos meus seios.

Levei uma de minhas mãos para seu cabelo e fechei com mais força do que pretendia. Milagrosamente, Edward interpretou meu gesto como algo positivo, pois passou a dar atenção a um mamilo, enquanto lentamente avançava uma de suas mãos para o outro.

Instintivamente meu corpo ondulou-se, indo de encontro ao dele. Ouvi nossos gemidos sincronizados.

Ele subiu seus beijos de volta ao meu colo, passando ao meu pescoço e logo para o lóbulo da minha orelha.

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– Não abuse ainda mais do meu controle. – ele pediu, fazendo com que novos arrepios corressem por minha espinha.

– Por favor, Edward. – pedi – Eu preciso de... alguma coisa!

Seria humilhante estar pedindo por algo que nem eu mesma sabia o que era, se eu não quisesse tanto.

Ele parou suas mãos por um instante e me olhou, como se ponderasse sobre isso. Durou alguns segundos, então ele voltou a beijar meu pescoço, e suas mãos desceram da minha cintura para o meu quadril e depois estavam novamente em minhas coxas.

A partir daí, ele começou a subi-las e descê-las, alternando passar pela parte externa e pela parte interna. Aquilo era incrivelmente bom, mas continuava me matando.

Após algum tempo daquilo, Edward foi, muito vagarosamente, levando uma de suas mãos até a região entre as minhas pernas.

Foi apenas um toque leve, ainda sobre o tecido da minha calcinha, mas foi o suficiente para me fazer suspirar e gemer.

Ele estava incerto, eu podia perceber, mas estava inebriada demais para conseguir falar alguma coisa que o incentivasse, então contei com a sorte.

De alguma forma, ele levou seus dedos às laterais da minha peça íntima e foi delicadamente puxando-a para baixo, enquanto deixava um beijo casto um pouco acima do meu umbigo.

Depois de ter retirado seu obstáculo, sua mão voltou para , tocando suavemente, mas o suficiente para me deixar ainda mais próxima da loucura.

Eu com certeza não estava preparada para o que veio a seguir. Edward começou a massagear aquela região e eu não pude mais me segurar. Suspiros e gemidos escapavam por meus lábios e agarrei os lençóis da cama, não me importando se poderia rasgá-los ou não.

Eu podia sentir a umidade que já existia lá aumentando consideravelmente enquanto seus dedos trabalhavam em mim. Após um pouco mais daquilo senti um dedo de Edward ir delicadamente escorregando para dentro de mim. A lentidão de seus movimentos servia apenas para me torturar ainda mais.

Era uma sensação estranha. Diferente de tudo o que eu já havia sentido e imaginado, mas era incrivelmente bom. Ele puxou de volta seu dedo e me senti imediatamente vazia, mas ele logo repetiu o movimento, tornando a sensação ainda melhor.

Ele continuou repetindo essa sequencia e, para minha completa perdição, voltou a beijar meu pescoço enquanto fazia isso.

Movi minhas mãos de volta para seu cabelo e suas costas enquanto sentia meu ventre se contraindo.

Com um gemido mais constrangedor, cheguei ao que seria meu primeiro orgasmo.

Edward deitou-se novamente ao meu lado e ficou passando sua mão por minha barriga enquanto eu assimilava o que tinha acabado de acontecer.

Incrível.

Virei para ele e, ignorando nosso possível hálito matinal, deixei um selinho em seus lábios.

– Obrigada por isso. – falei não conseguindo evitar que um sorriso muito bobo se estabelecesse em meus lábios.

– Disponha. – ele respondeu com um sorriso um tanto malicioso.

O despertador escolheu justamente aquele momento para tocar.

– Você ainda tem vinte e cinco minutos. – disse Edward me dando um beijo na testa e saindo da cama em direção ao banheiro.

Com isso, virei para o lado, me entregando aos 25 minutos de sono que eu ainda tinha direito enquanto Edward começava sua rotina.

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– Nossa! Você aprende rápido! – exclamou Bree ao ver o que eu tinha feito nas últimas horas em que ela me deixara.

Eu estava em minha sala branca e roxa, me esforçando para fazer algo útil em meu trabalho. Aparentemente, Bree tirara a manhã para me ajudar a me situar.

Começamos comigo relendo parte do que eu já havia escrito para o jornal e algumas coisas que eu havia enviado antecipadamente. De alguma forma, eu podia me orgulhar de mim, porque eu era realmente boa naquilo.

Depois passamos à parte da organização, separando o material no qual eu vinha trabalhando.

Por fim, Bree me deixou sozinha, escrevendo o que quer que eu quisesse, sobre o que quer que eu quisesse, apenas para tentar estimular a minha escrita.

Agradeci internamente a Edward por ter me levado ao museu no fim de semana. Eu tinha algo sobre o qual falar.

Lembrei das coisas que ele comentara sobre cada obra de arte, dizendo ao final que eu ensinara aquilo a ele. Quem diria!

Levei um bom tempo, mudando diversas vezes o inicio e me perdendo em algumas partes do meio da crítica que eu fazia, mas no final das contas, sob a análise de Bree, havia sido um bom trabalho.

Ela levara para Steph e aceitou ir almoçar comigo, o que eu seria eternamente grata, pois ainda era estranho estar rodeada de tantas pessoas que me conheciam sem conhecer ninguém.

– Então, o que está achando? – ela perguntou enquanto desembrulhava o sanduíche que ela trouxera.

– Eu estava um tanto insegura quanto ao trabalho em si, mas agora estou mais insegura quanto às pessoas. – confessei.

– Por quê? – ela perguntou visivelmente surpresa.

– É estranho ser conhecida por todos e não conhecer ninguém. Além disso, eu tive algumas dificuldades em saber como me vestir adequadamente hoje. – expliquei.

– Fique calma – ela falou com um sorriso tranquilizador – ninguém está esperando nada de você, todos sabem o que você está passando e estão todos dispostos a te ajudar, e não julgar. E você está linda e parece bem animada!

– Eu tive uma boa manhã. – torci para não estar corando ao dizer isso e resolvi mudar o assunto para externar minha imensa gratidão por sua presença – Sabe, é muito bom ter alguém por perto. Obrigada.

– Essa é minha função – ela falou e rimos juntas – Acho que você vai se sentir ainda melhor quando Max voltar. Ele trabalha na parte de Economia, mas vocês eram muito amigos.

Lembrei do homem com quem eu e Edward encontramos na sexta-feira passada e de sua estranha reação a ele.

– Verdade? – perguntei querendo saber mais.

– Sim. Ele costuma ser seu escudeiro em eventos. – ela brinca – Vocês trabalham bem juntos. O jornal estava pirando com vocês dois ausentes. Acho que agora as coisas vão melhorar. Você está indo realmente bem, Bella!

– Obrigada. – respondo um tanto sem graça, mas ainda querendo saber sobre meu estranho amigo.

– Sobre Max, – começo – há quanto tempo somos amigos?

– Não sei... – ela parece pensar um pouco – tem mais de um ano, lembro que quando eu comecei a trabalhar aqui ele estava se divorciando e você deu muito apoio a ele.

– Ele é divorciado? – perguntei assustada, ele parecia ser bem jovem.

– Sim, coitado. A mulher o largou e foi embora levando sua filhinha para Los Angeles. – ela falou demonstrando que realmente sentia muito por ele.

– Sim, coitado. – concordei.

Deixado pela mulher... Pobre Max.

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