Still In My Heart.
Only you can save me.
Suspirei pesado e observei a praça. Reparei em cada detalhe tentando, em vão, esquecer ele.
Deus, porque é tão dificil? Porque eu fui obrigada á deixá-lo? Porque não fui uma pessoa melhor, e lutei por ele?
Tantos porques sem respostas! Eu preciso de.. ar.
Uma dor imensa estava me consumindo, uma dor pior do que a de antes. A de quanto o deixei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Cruzei meus braços em meu peito, a fim de juntar os pedaços de mim. A essa altura, eu já não tinha coração.
Toquei meu rosto e o percebi úmido. Estava chorando.
Toquei a grama e abaixei minha cabeça, isso doía mais do que eu podia aguentar.
De repente, senti um toque quente, extremamente quente em meu ombro. Não pensei nem em observar quem era, apenas o abracei. Tateei meus dedos pelos seus cabelos, percebi que era Chris. Chris!
- Vai ficar tudo bem, ok? Só não fique assim! Pelo amor de Deus, esse seu estado me... me mata, Ann! - ele disse, atropelando suas palavras. - por favor, melhore. Venha, vamos para casa. - ele disse me carregando.
Me aninhei em seu peito e fechei os olhos fortemente. Não sabia o que estava acontecendo, estava totalmente desligada de tudo. Apenas eu. Eu e minha dor.
Senti Chris me colocando em um acolchoado e percebi o banco de trás de meu carro. Abri os olhos minimamente e pude ver ele, seus olhos transbordando de dor. Senti uma onda de dor me inundar, como jogar alcool em minhas feridas.
Passou um tempo. Minutos talvez. Chris parou o carro e eu abri os olhos. Me sentei bem devagar e percebi seus olhos sob mim.
- Está tudo bem? - perguntou.
- Ahãn. Acho que estou melhor. - disse colocando a mão sobre minha testa úmida. - Stratford anda me fazendo lembrar...- disse e me interrompi.
- Desculpe. - ele disse pulando do banco da frente pra trás. Dei espaço a ele e o mesmo me envolveu.
- Prometa nunca mais ficar assim? - pediu.
Assenti hesitante e abracei sua cintura.
- Então, o que quer fazer? - perguntou ele, ansioso.
- Não sei quanto a você - disse olhando o vazio a minha frente - ams preciso chegar em casa. Mamâe irá me matar. - disse rindo sem humor.
- Ah, então tá. - ele disse.
Percebi que estavamos parados em frente sua casa.
- Ligue para saua mãe. - ele disse esperançoso.
- ér, hmn... Tá bom. - assenti entregando-lhe o celular.
Ele discou o número e levou ele a orelha.
- Oi. - pausa. - Sim, estamos bem - sorriu levemente. - Ah, bom, ela pode dormir aqui em casa hoje? - pediu com uma voz fofa. Tentei protestar, mas ele colocou o dedo em meus lábios. - Ok, obrigado. Igualmente. - e, por fim, desligou.
- Então? - perguntei.
- Vamos subir, ué. - ele disse sorrindo alegremente.
Sorri fraco, num esforço visivél. Saímos e eu subi direto ao quarto de Chris.
- Hmn, e a Caity? - perguntei me sentando em sua cama.
- Becca. - ele disse fazendo careta - dormirá lá. - sorriu.
Assenti e ele se sentou ao meu lado.
- Bem, o que vamos fazer? - ele disse com cara de tédio.
- Ah, sei não. Estou cansada. - admiti.
- Ah, tá bom. Janteremos e iremos dormir ok? - ele disse tirando sua blusa de frio.
Percebi a temperatura alta por causa dos aquecedores. O imitei, tirando meu grande casaco.
- Como anda a vida? Quer dizer, amanhã, escola. - ele disse rindo.
- Ah, terei que acordar mais cedo. Por sua causa! - disse fingindo estar irritada dando-lhe um leve tapa em seu ombro.
- Violenta. Sexy. - ele disse entre gargalhadas.
Rimos e fomos descer para jantar.
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O barulho alta da música invadiu meus tímpanos. Desliguei o despertador de meu celular e me levantei, me espreguiçando.
- Ann? - murmurou Chris.
- Oi! - disse pulando de pé. Cambaleei e ele riu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Posso ir com você? - pediu.
Sorri e assenti, indo ao banheiro.
Ele se levantou desleixado e pegou algumas coisas de seu higiene. Tomou um banho e se trocou bem rápido, depois pegou a mochila e saímos nas pontas dos pés para não acordar seus pais.
O caminho, fui dirigindo e Chris dormindo ao meu lado. Cheguei em casa em 20 minutos.
Subi correndo, e me arrumei (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=49193675&.locale=pt-br), depois, desci de dois em dois degraus e me deparei com Chris, impaciente.
- Aleluia. - ele disse levantando as mãos. - Vamos. - ele disse pegando as minhas.
- Tchau mãe! - gritei e pude ouvir ela murmurar um 'tchau' da cozinha.
Suspirei e entrei em meu carro. Dei partida e Chris ligou o som.
- If i was your boyfriend, i'd never let you go... - ele começou a cantarolar.
Ri baixinho tentando desviar minha atenção de sua voz.
Suspirei e o caminho foi silencioso. Chegamos na escola no momento certo do sinal. Descemos correndo e eu ativei o alarme, correndo pra secretária. Chris disse que me esperava no pátio.
A moça, muito receptiva, me deu um papel em que todos os professores deveriam assinar, e eu logo em seguida, saí.
Atravessei o pátio vendo o Chris rindo. O pátio estaa abarrotado. Corri com dificuldade até ele.
- Deixa eu ver... - ele disse pegando o papel de minhas mãos. - as únicas aulas que você não tem comigo é a segunda e a última. - sorriu vitorioso.
- Ah, que pena! - fingi estar revoltada.
- Besta. - ele disse me levando á aula de inglês.
Me sentei no fundo e assisti a aula em silencio. E assim foi, até a hora de voltar para casa.
- Ei?! - disse Chris encostando em meu carro.
- Eae manolo. - disse rindo.
Começamos a conversar sobre como meu carro estava sujo, até que uma menina dos cabelos ruivos aparece.
- Eae, gatinho. - ela disse se oferecendo ao Chris. Gemi baixo.
- Não estou dísponivel. - ele disse piscando e passou o braço sobre meu ombro. Rimos ao ve-la sair bufando e entramos no carro.
- Então, o que quer fazer hoje? - perguntou.
- Ah, chegarei em casa, farei o almoço, almoçarei e... É, o resto é por sua conta. - disse rindo.
- Ah, então vamos á sorveteria! - ele disse rindo.
- Pode ser.- assenti pensativa.
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