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Capítulo 51 – May Parker (Mayday)



Acho que ninguém aos dezessete anos de idade planeja lutar numa batalha alienígena e sobreviver para contar a história. Provavelmente uma pessoa normal da minha idade deve estar agora se preparando para o vestibular ou, sei lá, para um encontro.



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Contudo, aqui estou eu, Mayday Parker, batalhando para que os sonhos dessas pessoas, e elas mesmas, não virem cinzas num piscar de olhos.



O que mais eu posso fazer além de tentar ser boa o suficiente para não só me deixar inteira, mas também os meus amigos? Tenho que dar o meu melhor.



Começamos a correr quando o exército de Chitauris iniciou seu avanço até nós.



– Por Asgard e pela Terra! – vejo Steve Rogers erguer o escudo mais uma vez, arrancando gritos de apoio da maioria dos super-heróis.



– May! – meu pai me chama, correndo para perto de mim. – Vamos ficar juntos, ok?



– Mas... Não é você que vive me dizendo que sou muito estabanada? – questiono-lhe com uma dúvida sincera, entretanto, orgulhosa no fundo do coração por ele ter dito tais palavras.



– Você é, mas é a minha filha estabanada. – ele me esboça um enorme sorriso antes de colocar sua máscara. – Somos os representantes dos Parker aqui, vamos mostrar para esses Golluns o que a nossa família é capaz.



Assinto com a cabeça e, juntos, nós dois alçamos voo com as nossas teias, planando nos ares de Asgard. Nós nos fixamos em uma construção e começamos a nos dirigir para o encontro inevitável. Posso sentir as batidas do meu coração acelerarem conforme o exército inimigo se aproxima.



“Você precisa ser forte.” Minha consciência diz.



Não sou boa o bastante.



“Então abra os seus olhos e supere-se.”



Cinco.



Os heróis já estão preparados para o combate.



Quatro.



Suas armas expostas e prontas para matarem o quanto for necessário.



Três.



O inimigo também está preparado.



Dois.



Estão quase chegando, suas lanças prontas para abater.



Um.



Será que eu estou pronta?



“Supere-se”



Dando um impulso forte na parede, eu me jogo bem a tempo de imobilizar um dos chitauris, envolvendo-o em minha teia antes de voltar para as alturas.



– May! – escuto meu pai me chamar enquanto tenta lidar com mais cinco chitauris.



Mais que depressa eu vou ao seu encontro, minhas manobras no ar me dão velocidade e logo me junto ao Homem Aranha, ajudando-o a abater o inimigo.



– De costas! – eu logo obedeço e nós nos juntamos, entrelaçando nossos braços. No mesmo instante meu pai me gira enquanto eu chuto fortemente os nossos inimigos antes de me soltar e eu envolver um entre as minhas pernas, girando-o no ar pela cabeça e quebrando seu pescoço rapidamente.



Meu pai consegue pegar mais dois ao mesmo tempo em que envolve os outros dois restantes com a sua teia, jogando-os para longe.



Entretanto, como uma bela Hidra, abatendo cinco, dez vieram no lugar.



– Pai, vamos ter que nos separar. – eu lhe digo. – Não vamos conseguir contê-los sozinhos. – eu aponto para um grupo de heróis abaixo de onde estamos. – Ajude os Vingadores. – volto meus olhos para Luke e James, estes estão encurralados por mais de quinze chitauris. – Eu tenho que ajudar os meus amigos.



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– Tome cuidado. – Peter me abraça fortemente, e eu retribuo. – Ainda teremos que enfrentar a fúria da sua mãe quando chegarmos em casa.



Eu rio.



– Nada é pior do que Mary Jane Parker brava.



– Nem mesmo os chitauris ou a gelatina de uva ambulante.



E nós nos separamos, eu indo para a direita enquanto meu pai vai para a esquerda. Dou um mergulho no ar na direção de James e Luke. Assim que estou a poucos metros da cabeça de um dos alienígenas, giro pra posicionar meus pés para baixo antes de acertar em cheio um dos chitauris. Meu ataque deu vantagem aos meus amigos, que logo acabam o serviço com os demais.



– Vocês estão bem? – questiono com uma preocupação sincera.



Luke e James se encaram.



– Onde foi que aprendeu a fazer esses golpes? – o primeiro me pergunta. Eu sorrio e vou para perto dele, agarrando-o para mim.



– Tive um ótimo professor. – respondo num tom malicioso, fazendo Luke me devolver com um sorriso à altura.



– Galera. – James nos interrompe com uma pigarra. – Lutando para salvar o planeta, lembram-se?



Imediatamente nós nos afastamos um do outro com nossas bochechas coradas.



– Sim, claro. – Luke coça a nuca com evidente desconforto.



Quando eu ia dizer algo para quebrar o clima, vários chitauris, ou melhor, uns vinte, começam a atirar em nós, quase me acertando nas costas se não fosse pelo meu sentido-aranha.



– Ok... Mais. – James resmunga enquanto recarrega as armas.



Luke se mescla com as sombras, puxando o meu pé e o de James segundos antes de quase sermos mortos por raios laser e outras coisas que não tenho ideia do que são.



– Isso tá parecendo Star Wars. – Luke nos puxa para longe do amontoado de alienígenas. – Só que sem os Jedis para salvarem o nosso traseiro.



– E depois o Howard que é o nerd... – James provoca, fazendo Luke revirar os olhos ao mesmo tempo em que nos joga de volta para o mundo real.



Em meados da discussão inútil dos dois, meu sentido-aranha dispara novamente, tentando me alertar de algo que não consigo ver. Viro-me para os lados rapidamente e logo me deparo com o que estou procurando. Embora esteja longe, posso reconhecer com facilidade a forma grande e robusta do inimigo, soltando um longo suspiro quando percebo que ele vem em nossa direção.



– Será possível que vocês não conseguem ficar em Jotunheim?! – esbravejo, chamando a atenção de James e Luke para os Gigantes de Gelo correndo em nossa direção.



Contudo, ao decorrer da corrida, cada um dos Gigantes é abatido. Um por mísseis disparados por Howard e pelo Homem de Ferro enquanto voam para deter mais algumas centenas de chitauris. O segundo acabou trombando com os Hulks e, bem, acho que não preciso descrever o resto. Logo em seguida o troncudinho mais baixo dos cinco é acertado em cheio na cara pelo Tocha Humana, fazendo seu rosto horrível derreter no mesmo instante. Os outros dois continuam a avançar vorazmente em nossa direção, entretanto, novamente um deles é atacado, mas dessa vez por pelo menos quatro membros dos X-Men.



Só falta um, e ele está quase chegando a nós. Amaldiçoo-o a cada passada, rezando no fundo para que ele quebre o chão com seus pés de elefantes e nos poupe de uma luta (e pancadas) dolorida.



Obviamente isso não acontece. Quando Luke e James iam começar a atirar/metralhar o Gigante de Gelo, o inimigo para, como se algo o estivesse impedindo de continuar. Ele soca, chuta e (acho) que xinga o ar, mas isso não o faz seguir em frente.



– O que está acontecendo? – James indaga a si mesmo.



Uma resposta inesperada vem detrás de nós três.



– Eu estou. – Franklin avança para perto de nós, uma das mãos erguidas e os olhos mirando o Gigante.



– Você consegue aguentar por mais quanto tempo? – inquiro, estudando a raiva do enorme monstro de gelo. Com uma raiva dessas, nem mesmo o Dr.Phil ou a Oprah conseguiriam ajudá-lo. – Ele não está me parecendo muito contente.



Vendo a minha preocupação, Franklin gira a mão e depois a cerra, formando um punho fechado. Volto minha atenção para o Gigante que, para a minha admiração e alívio, explode, virando um montinho de cubos de gelo.



– E eu apanhei todos esses anos... – Luke respira fundo, tentando conter a indignação e, provavelmente, a raiva que nutre por Franklin.



O filho da Mulher Invisível e do Sr. Fantástico revira os olhos.



– Eu não consegui controlar direito os meus poderes por muitos anos, Luke. – ele se explica num tom seco. – Achei que preferiria levar algumas surras a virar pó.



– Você não pode simplesmente transformar o Thanos em vapor ou algo de gênero? – James pergunta com a esperança evidente em sua voz.



Franklin morde os lábios.



– Não... Foi a primeira coisa que tentei fazer, mas ele é forte demais. Consegue me bloquear com extrema facilidade.



Assim que Franklin termina de falar, mais um calhamaço de chitauris e Gigantes de Gelo vêm em nossa direção.



– Excelente. – bufo, desviando meus olhos para começar um novo mano a mano com um chitauri.



Enquanto luto, percebo que heróis e alienígenas estão tomando os céus de Asgard. Em cada canto há uma luta, uma batalha a ser travada para que o mal sucumba perante nós. Mas, mesmo tendo um motivo nobre para se envolver num conflito como esse, eu não posso deixar de pensar em como a minha vida seria mais fácil se eu não fosse quem sou. Seria apenas May Parker, a garota normal com notas horríveis e capitã do time de basquete que existiu há menos de um ano, e não May Parker, a filha de um Vingador e aspirante à super-heroína.



Todavia, se eu tivesse essa vida normal, eu provavelmente jamais teria conhecido meus amigos. James, Thomas, Howard, Erika... Luke. Todos eles não fariam parte da minha vida, e sem os meus amigos, eu perderia a minha identidade.



Não. Eu preciso lutar, não só pela Terra ou por Asgard, mas pelas pessoas que eu amo. Se eu falhar, não falharei apenas comigo, mas com bilhões de pessoas. A imagem da minha mãe não deixa de passar pela minha cabeça, martelando os meus pensamentos e multiplicando a minha responsabilidade de manter o nosso planeta a salvo desses malditos.



Tenho que abraçar o meu lado heroico, afinal de contas, eu sou ou não a filha do Homem-Aranha? Se sacrificar pelos outros para garantir uma melhor qualidade de vida para o planeta, doar seu tempo, sua disposição são apenas algumas das muitas consequências de se escolher ser um super-herói.



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Mesmo não querendo admitir, eu tive essa escolha. No momento em que eu quis satisfazer as minhas curiosidades sobre o meu pai e o seu mundo, eu deixei de ser a garota normal que reside no Queens.



Está mais do que na hora de me tornar a Garota- Aranha.



Reunindo todas as minhas forças, eu pego a arma do alienígena e a miro contra seu próprio dono, disparando-a sem dó e logo partindo para outro confronto. Sinto uma nova força dentro de mim me impulsionando para lutar pelo o que é certo, lutar para manter a minha essência.



Se esses vagabundos querem o meu planeta, é melhor nascerem de novo num lugar onde nenhum de nós exista.



Pois enquanto houver mal o suficiente para ameaçar a existência humana, nós estaremos lá para destruí-lo.



Mesmo não sendo a heroína mais forte, ou a mais ágil, ou a mais poderosa, eu vou dar a minha contribuição.



Começo a minha nova estratégia utilizando todas as minhas habilidades aracnídeas, ajudando o quanto posso heróis e agentes da SHIELD feridos, tirando-os do campo de batalha e levando-os para um local mais seguro: o topo do palácio de Odin. No meio do meu novo objetivo, acabo cruzando novamente com Peter, que no mesmo instante decide me ajudar.



Já estou no meu quinto resgate, levando comigo um agente gravemente ferido no ombro esquerdo. Tento me balançar com mais cuidado, mas admito que esteja difícil fazê-lo, ainda mais agora que meu peso está duplicado. Chegamos ao topo, onde deitei o combalido ao lado dos outros. Há mais quatro, dois agentes da SHIELD e dois heróis: Vespa e Nova.



– Como ele está? – uma voz feminina desconhecida me pergunta. Viro-me rapidamente a fim de encarar uma garota trajando o uniforme dos X-Men. Ela é bonita, ostentando leves traços orientais em seu rosto de coloração dourada. Os cabelos negros estão soltos em ondas que cobriam seus ombros pequenos.



– Mal. – a garota vem para perto de mim para analisar melhor o ferimento. – Um chitauri quase conseguiu fazer um ferimento fatal nesse aqui.



– Espero que eu consiga ajudá-lo.



– Desculpe-me, mas quem é você? Não me lembro de tê-la visto aqui nas minhas últimas visitas. – pergunto, me arrependo no instante seguinte quando sinto uma lâmina contra o meu pescoço.



– Não deveria fazer perguntas. – uma voz grossa masculina me repreende.



– Está tudo bem. – a garota tenta apaziguar o maluco que pode me matar a qualquer instante.



– May! – escuto o grito do meu pai que, vendo o meu atual estado, pousa os feridos no chão. – O que está acontecendo e...? – Peter olha para o meu possível futuro assassino e na hora para. – Ok, nunca pensei que fosse encontrar você aqui.



– Achei que gostasse das minhas surpresas. – o homem que me faz de refém fala. – Tanto quanto do meu falatório.



– Largue-a, Mercenário Tagarela, ela é a minha filha.



Mesmo com a ordem do meu pai, o “Mercenário Tagarela” continua a me apertar.



– Solte-a, a garota está do nosso lado. – a menina instrui, fazendo a faca se afastar na hora do meu pescoço.



Rapidamente vou para perto do meu pai, fitando o homem de veste vermelhe e preta com raiva.



– O que há de errado com você?! – eu pergunto-lhe, raivosa.



Não consigo ler a expressão facial do sujeito, já que, assim como o Homem-Aranha, o mesmo está usando uma máscara para cobrir-lhe a face.



– Eu já disse que você faz perguntas demais, não?



– Deadpool. – a garota dos X-Men o corta, olhando para mim logo em seguida. – Desculpem, mas o meu amigo aqui não gosta de ficar quieto.



– Ninguém notou. – meu pai retruca ironicamente.



No momento em que estou prestes a responder, uma explosão gigantesca ocorre no solo. Peter olha para mim.



– Eu preciso ver o que houve. Acho que teremos mais feridos. – ele olha para o Deadpool. – Se você encostar um dedo nela de novo, eu arranco o seu braço.



– Você sabe que isso não iria adiantar nada. – o mercenário responde maliciosamente, mas meu pai já havia partido.



– Eles precisam de você lá embaixo. – a garota diz ao homem das roupas vermelhas e pretas. – Vá ajudá-los, eu vou ficar aqui cuidando dos feridos.



– Se precisar de mim, já sabe. – a menina assente de leve e o Deadpool pula pela janela sem se importar com a altura extremamente alta.



– Ele é louco ou é a guerra que está mexendo com o seu amigo? – questiono, boquiaberta com o salto suicida que acabei de presenciar.



A estranha sorri e volta a se concentrar no agente ferido, tocando no ferimento com cautela. Num piscar de olhos, a garota faz os grunhidos de dores vindos do homem cessarem, como se o tivesse drogado, ele dorme instantaneamente.



– Acho melhor deixá-lo sedado até que alguém com fator de cura melhor que o meu chegue. – ela me fita com seus olhos castanhos. – Ainda bem que você o trouxe rapidamente, ele teria morrido se não fosse pela sua ajuda.



– Não foi nada.



– Eu sou Kayla. – a garota finalmente me confidencia seu nome. – Kayla Howlett.



– Mayday Parker. – sorrio sem ter mais o que falar. – Então... Você é membro dos X-Men. – declaro o óbvio.



Kayla sorri com o meu comentário.



– E suponho que você seja dos Vingadores.



– Eu?! Não, só o meu pai.



Ela apenas assente com a cabeça, matando a conversa de uma vez.



Cara, como eu sou horrível para fazer novas amizades... Ainda mais no meio de uma guerra.



– Acho que eu deveria voltar. – declaro num baixo tom de voz. – Mais pessoas precisam de mim...



E então um novo ferido se junta a nós. Ele está nos braços de um homem loiro com duas asas enormes nas costas, como se fosse um...



– Arcanjo. – Kayla corre para perto do homem alado. – O que houve com esse aqui?



Olho para o menino desmaiado nos braços do Arcanjo e sinto meu coração querer sair pela boca quando percebo que o abatido é Thomas Banner.



– Ah, meu Deus! – vou parar perto dos dois. – Ele está bem? Está respirando?



O Arcanjo assente com a cabeça.



– O garoto estava lutando bem ao lado meu lado e do Hulk, mas, não sei ao certo o porquê, mas ele simplesmente voltou a ser humano e no meio da disputa acabou sendo atingido no abdomên por uma lança dos Gigantes de Gelo.



Tento desviar os olhos, mas a ferida exposta no abdômen de Thomas me chama, querendo que eu o veja sofrer.



– Mayday? – Thomas me chama numa voz falha, tossindo sangue logo em seguida.



Eu automaticamente pego sua mão e a seguro fortemente.



– Você vai ficar bem, Tommy, aguenta firme.



Nem sei se ele está me ouvindo, pois está observando o nada com um olhar sem foco. Sua respiração está lenta e curta, como se estivesse sofrendo cada vez que enche os pulmões. Rapidamente o Arcanjo pousa Thomas ao lado dos outros enquanto Kayla faz a sua mágica.



Uma nova explosão acontece, mas essa é tão forte que sinto o chão tremer enquanto observo o teto rachar. Um pedaço se desprende e cairia em cima da Vespa se eu não tivesse lançado uma teia, desviando o pedaço maciço da heroína bem a tempo.



– Bons reflexos. – Arcanjo me elogia.



– Sentido-aranha. – respondo apenas antes de correr para a sacada a fim de ver o que aconteceu.



Thanos aconteceu. Ele e seus... Punhos energéticos arrebentaram uma casa próxima a onde estamos. A Mulher Invisível projeta um enorme campo de força envolta de algumas crianças que estão soltas no meio do massacre enquanto o filho, o resto do Quarteto Fantástico e mais dez heróis tentam imobilizar o titã louco.



– Ele é forte demais. – Kayla se aproxima de mim uma vez que Thomas já está apagado. – Será que iremos conseguir pará-lo?



– E ainda estamos em menor número. - observo o grande exército chitauri avançar sem piedade contra o nosso grupo. – Vamos ser dizimados se continuarmos assim.



– Kayla e... – Arcanjo olha para mim, observando-me com um olhar questionador.



– Mayday.



– Eu preciso voltar para ajudar os outros. – o X-Man se dirige à sacada, estudando com seus olhos amenos a situação presente há alguns metros de nós. – Precisamos de um plano, e rápido.



– Estamos em desvantagem por causa da droga de Jotunheim. – esclareço, querendo ter um martelo monstruoso para arrebentar todos os Gigantes de Gelo. – Eles estão ajudando os chitauri... Mas por quê?



Isso realmente não faz sentido. Até onde sei, Loki e Thanos são inimigos desde que o deus da trapaça traiu o acordo que fez com o titã louco. Por que os Gigantes de Gelo estão ajudando o exército de Thanos? Loki deve estar tramando alguma coisa.



E espero sinceramente que Thor e Erika estejam resolvendo esse problema.