Slipped Away

Slipped Away


I hope you can hear me I remember it clearly… The day you slipped away, was the day I found it won't be the same…

Aqueles últimos dias estavam sendo péssimos tempos para aqueles eram nascido-trouxas ou que simplesmente eram puros-sangues que lutavam pelo direito de igualdade, mas mesmo naqueles tempos aquilo que as pessoas chamam de amor continuava a proliferar entre os corações puros.

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Na casa que aparentemente estava vazia e completamente abandonada devido ao seu estado (que não passava de uma forma de não atrair comensais até ali), havia um cômodo com as luzes acessas. Dentro chegava a ser organizado, a lareira estava acessa, o som da madeira sendo queimada era escutado com o dobro de seu volume normal devido ao eco ali presente.

O casal que ocupava a casa estava naquela sala, cada um sentando de um lado do sofá. Ele tinha uma aparência doentia, loiro de olhos cinza, o jovem fitava o chão para evitar olhar para a garota a sua frente, que também era loira, porém de olhos azuis, com uma aparência bela, exalava uma saúde e felicidade que mantinha rastro até mesmo quando não estava bem, como no momento.

- Você está terminando comigo? – ela perguntou com a voz embargada. – Responda-me, Remus!

- Dorcas isso...

- Não me venha com aquela história de que será para o meu bem! – Dorcas interferiu.

- Mas é a verdade! – Remus disse fitando a garota. – Olha, Dorcas – ele aproximou-se dela de modo que pudesse segurar as mãos delas e fitar os seus olhos azuis -, eu sou um lobisomem, e se você-sabe-quem descobre isso, ele vai tentar me usar para te... – ele engoliu em seco – matar.

- Eu não me importo, Rem! – Dorcas gritou. – Você nunca fez isso antes, porque faria agora?

- Você não entende...

- Então me explica! Explica-me o porquê de você estar se portando como um menininho assustado. O porquê de querer me afastar de você.

Dorcas já não se importava com as lágrimas que rolavam por sua face alva.

- Pelo simples fato de que te amo! – Remus gritou. – E eu não quero te perder, por isso eu estou te mandando para a França, ele nunca vai te procurar por lá.

- Eu prefiro ficar aqui, ao seu lado, lutando por dias melhores, pois o mal só vence se o bem permiti – Dorcas sussurrou.

- Dorcas, se você me ama, vá! Fique salva, porque eu simplesmente não posso dormir sabendo que você corre perigo ao meu lado – Remus controlava o máximo que podia sua voz. – Fique com a sua família.

Dorcas pôs de pé e limpou as lágrimas enquanto dirigia-se a porta.

- Agora você pode dormir tranquilamente, Lupin – Dorcas disse em tom frio. – Eu irei assim como quer, ah, e antes que eu me esqueça – ela removeu o anel de ouro com uma rubi no meio e o entregou para Remus. – Acho melhor ficar com ele – Dorcas disse fitando o anel com lágrimas, aquele era o seu anel de noivado com Remus.

- Dorcas... – Remus chamou de modo que pudesse se desculpar com um simples olhar, ele a segurava pelo pulso, porém esta se soltou.

- Não, Remus – e dizendo isto ela saiu pela porta de entrada, com lágrimas silenciosas cortando caminho por sua face e ali mesmo no hall ela aparatou para aonde os seus familiares estavam.

Remus continuava parado ali, fitando a aliança de Dorcas, ele a depositou dentro de seu bolso dizendo:

- Acho que será o melhor para você, Meadowes.

[...]

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Dias haviam se passado, mas ambos simplesmente não conseguiam esquecer o que sentiam.

Remus continuava a pensar no dia que ela se foi e ele sabia que se volta-se a vê-la nada mais seria o mesmo.

Em seu quarto, Dorcas ficava pensando que não conseguiu ao menos ter uma despedida descente, ela sentia-se mal todo dia, mas hoje... Hoje estava com a estranha sensação de que algo ruim iria acontecer, e em seu interior desejou que Remus estivesse ali, mas ele não estava, agora seria apenas ela.

A loira foi tirada de seus pensamentos por barulhos vindos do andar de baixo. Aparatações? Foi o que pareceu, mas quem seria? Depois feitiços, eram como se uma guerra estivesse acontecendo no andar de baixo, suas ideias foram quase que comprovadas ao ouvir o barulho de objetos sendo quebrados gritos e por fim, silencio.

Ela rapidamente levantou-se do parapeito do quarto e pegou a sua varinha e tentou produzir um patrono descente, mas o resultado que obtivera fora apenas um borrão daquilo que era o seu canário.

- Vá até a sede da Ordem e diga: “Comensais invadiram a minha casa”.

Dorcas estava impossibilitada de fazer qualquer feitiço, enquanto o seu patrono não regressasse. Ela tratou de esconder-se no armário e ali ficou por alguns... Segundos? Então ela lembrou-se de seus pais. Ela desceu as escadas o mais rápido que podia, sem ao menos se importar com o barulho que fazia.

- Mãe? Pai?

Seus olhos encheram-se ao ver os corpos de seus pais jazidos ali, naquela sala, ele falara que o Lord não viria a encontrar ali, mas ele a encontrou, a prova era a que seus pais estavam mortos.

Dorcas aproximou-se dos corpos e tocou a face de cada um.

- Eu sinto muito... – ela desculpava-se mesmo sem saber ao certo o porquê.

- Olá, Srta. Meadowes – uma voz sibilou a suas costas.

Dorcas virou-se instantaneamente.

- Você – rosnou.

- Isso, eu – Voldemort respondeu com seu sorriso de escárnio.

- Você os matou!

- Eu lhe avisei o que aconteceria caso não viesse para o meu lado – Voldemort disse.

- Eu prefiro morrer a fazer isso! – Dorcas gritou.

- Que seja como deseja – os olhos de Dorcas arregalaram-se. – Avada Kedavra!

A última coisa que viu fora o lampejo verde vindo ao seu encontro, e então o seu corpo caíra no chão, tal como os de seus pais.

[...]

Remus aparatara o mais rápido que possível na casa dos Meadowes na França após receber o patrono de Dorcas, que ele tinha certeza que não foi destinado a ele, mas não lhe importava.

Ao chegar no local deparou-se com tudo muito silencioso, por isso entrou com a varinha em punho, alarmado para tudo... Quer dizer, quase tudo.

- Dorcas? – chamou ao ver a garota ali no chão.

A princípio achou que esta estava desmaiada, mas ao aproximar-se e virar a garota de modo que pudesse ver sua face, viu suas orbes azuis fitando o nada.

- Dorcas! – gritou com lágrimas caindo e indo ao encontro do rosto da garota em seus braços.

- Não! – gritou. – É minha culpa! Eu não devia ter deixado você vir! Eu não devia ter mandado você vir!

Ele acariciava a face da garota quando resolveu que já era hora de voltar para a sede, ele a tomou em seus braços como já fizeram milhares de vezes antes, quando ela ainda estava sorrindo para ele.

Seus olhos estavam demonstrando frieza, suas lágrimas queria demonstrar a sua dor, mas ele ainda aparatou, por algum motivo ele conseguiu, tinha forças ao menos para fazer isso.

[...]

No cemitério, Remus foi o último à colocar sua rosa, que ao contrário das demais rosas brancas, era vermelha tal como o sangue, representando o seu amor por ela.

- Sentirei sua falta – disse com a voz magoada ao ver a terra sendo posta sobre o caixão e saiu dali.

Em seus olhos viam-se dor, mas em seus pensamentos ele a via saindo por aquela porta, para agora, nunca mais voltar, pois agora ela foi para um lugar que ele não podia trazê-la de volta. Ele a perdera para sempre.

Now you're gone there you're go somewhere I can't bring you back…

I miss you

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.