- Bom dia! – Percy disse entrando na cozinha.

O moreno acordara cedo naquela manhã de domingo, o sol e o mar estavam convidativos para um mergulho matinal, e Percy não via à hora de poder entrar em contato com a água. Coisa que vinha adiando desde a sua chegada.

- Mas já está acordado? – Sally perguntou surpresa.

- Acha mesmo que eu iria perder esse sol e esse mar em uma manhã de domingo? É a combinação perfeita. – o garoto respondeu e a mulher sorriu pelo bom humor do filho.

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- Seu pai está surfando desde cedo. – a mulher disse casualmente e Percy assustou-se, até porque o relógio mostrava que eram sete horas da manhã, cedo até mesmo para Poseidon.

- Caramba! – o moreno disse entre uma mordida e outra em sua panqueca. – Eu vou nessa. Beijo. – o garoto disse e saiu indo pegar sua prancha, que ainda estava em sua caminhonete.

Percy tirou a camiseta que usava, ficando somente com uma bermuda azul, analisou o mar a sua frente e lentamente, aspirou o ar a sua volta, esse que continha o inconfundível cheiro de água salgada, o mesmo aroma que fazia o coração do moreno bater mais rápido.

O Jackson avistou seu pai em uma onda, e não se conteve, pegou sua prancha e juntou-se ao pai no mar.

A água estava na temperatura que o moreno julgava ser perfeita, a maré estava ótima, ou seja, nem muito alta, nem muito baixa, o vento também estava a seu favor, fazendo ondas perfeitas para o moreno.

Depois de algum tempo na água, Percy resolveu juntar-se ao seu pai na areia.

- É tão bom surfar na minha praia. – o moreno disse sentando-se ao lado de Poseidon.

- Realmente, e a melhor sensação que existe no mundo. – disse o homem mais velho.

O silêncio se instalara novamente, mas não um silêncio constrangedor, mas sim um silêncio cúmplice que sempre fora dividido entre pai e filho nesses momentos. Aquela era a primeira vez, desde que Percy voltara da Inglaterra, que ele e seu pai ficavam a sós, ele sentia falta disso e Poseidon também.

- É bom você estar de volta! – o homem disse de repente.

- É bom estar de volta.

- Thalia não é tão boa quanto você no surfe. – o homem disse e o mais novo riu, mas continuou pensativo. – Como foi ficar lá por tanto tempo? – Poseidon queria saber como fora para o filho ficar tanto tempo longe.

- No começo fora bem difícil, eu estava agindo com um dependente da bebida, ou melhor, eu era um dependente. – Poseidon odiara ouvir aquilo, doía saber que seu filho quase se perdera nesse mundo - E isso estava me destruindo. O internato era muito rígido, me pegaram duas vezes com uma garrafa de cerveja e eu tive que lavar a louça do almoço e da janta. Sempre que eu voltava para casa, meus avós me proibiam de sair, e... Réia vivia falando que a culpa era de vocês, mas a culpa era minha, só minha. – e dela. Percy quis completar, mas não teve coragem. – Eu reclamava de vocês como pais, mas eu não sabia a metade do que era ter Réia e Cronos com a minha guarda. – o moreno disse enterrando os pés na areia fofa.

- Sua mãe ficou arrasada, quando perdemos sua guarda para seus avós.

- Eu imagino. – o garoto disse olhando o horizonte.

- É bom ter você de volta. – o homem disse, ele via as mudanças que ocorrera com seu filho. Perseu tinha deixado de ser um moleque irresponsável, e agora era um homem madurou o suficiente para continuar com sua vida. Era estranho para o Jackson mais velho perceber que seus filhos tinham deixado de ser crianças e com isso não precisavam mais de sua segurança. – Eu estou ficando velho. – o homem disse e passou os braços envolta dos ombros de seu filho, fazendo o mesmo rir. – Quando vou ganhar netos?

- Sinceramente? Eu não sei. – o garoto respondeu dando de ombros. – Mas... Você já não é avó do Peter? – o moreno perguntou arqueando a sobrancelha.

- É. Eu já tenho um neto, mas eu quero saber quando virá um de sangue. – Poseidon insistiu e Percy revirou os olhos.

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- Pergunta para a Thalia, talvez ela saiba quando virá um netinho. – o garoto disse e Poseidon bufou.

- Thalia não está com idade de ter filhos.

- E eu estou? – Percy perguntou contrariado, afinal sua irmã tinha a mesma idade que ele. – Vai ter que se contentar com o filho da Sabidinha, por enquanto.

- Sabidinha? Hum. – Poseidon disse com um sorriso maroto, e Percy sentiu-se acanhado.

- É Sabidinha. Agora se me dá licença, eu vou voltar para a água. – o moreno disse levantando-se rapidamente, para logo depois pegar sua prancha e correr para o mar, deixando um Poseidon risonho para trás.

O homem ria, quando olhou para trás, podendo assim vislumbrar uma figura feminina, que por sinal parecia bem constrangida, o que fez o homem rir ainda mais.

- Sally pediu que eu os chamasse para tomar café. – Annabeth disse, e Poseidon assentiu ainda rindo dos dois.

- Tudo bem. Chame o Percy, eu vou entrar. – o homem disse deixando Annabeth para trás.

A loira aproximou-se do mar, ainda relutante, pelo pouco que ouvira da conversa que Poseidon e Percy estavam tendo ela estava envolvida e isso, de alguma forma, a deixou constrangida.

Annabeth ficou até com pena de chamar o moreno de olhos verdes, ele parecia tão livre em cima daquela prancha, que era possível afirmar, que o garoto fazia aquilo desde que se entendia por gente.

Percy estava no topo de uma onda, quando olhou de relance para a areia, e em vez de encontrar seu pai, encontrou Annabeth olhando em sua direção. Tal distração vez com que o moreno se desequilibrasse e caísse na água.

O moreno voltou à superfície, podendo ver que a loira na areia ria dele. Percy, então, saiu da água e lentamente caminhou até Annabeth que ainda ria.

- O que faz acordada há essa hora? – o moreno perguntou de supetão, fazendo com que a loira fechasse a cara pela sua falta de educação.

- Para a sua informação já são dez horas. – o Jackson arregalou os olhos ao perceber que passara cerca de três horas no mar. – E sua mãe pediu para que eu o chamasse para tomar café... Cabeça de Algas.

- Mas eu já... – Percy ia dizer que já tinha tomado café, mas o apelido, pelo qual Annabeth o chamara, prendeu sua atenção. – Cabeça... O que? – o garoto perguntou confuso.

Annabeth estendeu sua mão direita, podendo assim tocar os cabelos de Percy, e quando sua mão voltou para junto de seu corpo, veio também algo verde, mas conhecido como algas marinhas.

- Não falei que iria arranjar um apelido para você, Cabeça de Algas. – a loira disse dando ênfase ao novo apelido.

- Eu ainda prefiro Percy Gostoso Jackson. – o garoto disse fazendo um biquinho, o que fez Annabeth ficar tentada a dar-lhe um beijo, e pela primeira vez ela cedeu a tentação, agarrando em seguida o Jackson.

Percy deixou que sua prancha caísse, e seus braços, agora livres, circundaram o máximo que puderam o corpo de Annabeth, já que a barriga de seis meses da loira tornava a tarefa um pouco difícil.

- Posso saber o motivo do beijo? – o moreno perguntou depois de recuperar o fôlego.

- Para ver se você para de falar idiotices. – Annabeth respondeu, fazendo o moreno abrir um sorriso. O mais bonito, no ponto de vista da loira.

- Preciso me lembrar de falar idiotices mais vezes. – o moreno sussurrou para si, mas foi alto o suficiente para que Annabeth o ouvisse, o que fez o moreno levar um soco. – Por que o soco? – o moreno perguntou massageando o braço atingido.

- Porque você é idiota! – a loira respondeu.

- Mas ao invés de me dar um soco, você tinha que me dar um beijo. Sabe como é que é... Idiotices. – o garoto disse e Annabeth revirou os olhos.

- Vamos logo, Cabeça de Algas. – a garota disse andando na sua frente.

- Você não vai esquecer isso, não é? – o garoto perguntou depois de pegar sua prancha e correr até alcançá-la.

- Não mesmo. – a loira respondeu com um sorriso sacana.

Caminharam lado a lado até a área da piscina, para que Percy tirassem um pouco da areia que estava grudada em seu corpo. O moreno se livrou dos resíduos no chuveirão e depois de seco entrou com Annabeth na casa.

- Bom dia! – o moreno gritou, recebendo em seguida vários “cala a boca” de seus amigos que já estavam acordados, que aparentavam estar com uma ressaca brava. – Meu Deus, até parece que estão mortos. – o moreno murmurou.

- Pelo visto, a noite foi boa. – Annabeth comentou, enquanto passava manteiga em uma torrada.

- Nem me fala. – Beckendorf disse – Tia Sally a senhora tem aspirina? – o moreno perguntou e a mulher assentiu saindo da sala de jantar.

Sally logo voltou com uma cartela e Charles pegou duas, recebendo olhares incertos.

- Uma para a Silena. – e assim o garoto pegou um copo de suco e subiu.

Grover e Will pegaram algumas e também subiram, fazendo com que Percy risse.

- E você Percy, não está de ressaca? – sua mãe perguntou e o garoto negou com a cabeça.

- Eu sou uma pessoa consciente, e eu estava dirigindo ontem, por isso não bebi. – o moreno disse com tom de superioridade, fazendo com que seus pais e Annabeth revirassem os olhos. – Mas falando em ressaca... Você conseguiu dormir com a Thalia bêbada? - o moreno perguntou para Annabeth, abismado. Sua irmã quando dormia era super agitada, bêbada era o triplo.

Antes de Annabeth responder, Sally perguntou:

- Você dormiu com a Thalia? Por quê? – a loira ficou um pouco constrangida de falar o motivo, então Percy falou:

- Tinha uma aranha no quarto dela, e como eu não a achei para matá-la, a Annabeth se recusou a dormir no quarto. Por isso ela dormiu no quarto da Cara de Pinheiro. – o moreno abriu ainda mais seu sorriso ao ver a loira corada.

- Sério? – Poseidon perguntou risonho. – Thalia já tinha comentado que você tinha medo de aranhas, mas eu não sabia que era tanto assim. – o homem concluiu e Annabeth corou ainda mais, se possível.

- Mas então, você conseguiu ou não dormir com a Thalia? – Percy voltou a perguntar, e dessa vez Annabeth respondeu.

- Thalia não dormiu em casa. – a loira sentiu-se mal em contar aquilo, talvez a morena quisesse guarda segredo sobre o ocorrido, mas cedo ou tarde todos descobririam e com certeza, seria pior para Thalia.

- Como é que é? – Poseidon perguntou levantando-se, e aparentava estar furioso, mas antes que ele possa fazer algo, Bianca aprece na cozinha um pouco assustada.

- Alguém viu o Nico?

...

Thalia mexeu-se desconfortável, maldita hora que se esquecera de fechar a janela de seu quarto, agora o sol a incomodava, e muito. A morena virou para o lado, a preguiça não deixara que ela se levantasse para fechar a maldita janela, além da dor de cabeça. Com certeza, ela tinha bebido tudo e mais um pouco, e agora teria de agüentar uma ressaca.

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A morena se mexeu mais uma vez, só que algo, ou melhor, alguém impediu seu movimento. Ainda de olhos fechados ela tateou o braço, por sinal muito forte, que circundava a sua cintura, a morena subiu a mão pelo braço, parando no ombro e quando não sentiu a camiseta ou nada parecido com um tecido, desceu a mão pelo peitoral e tanquinho do individuo ao seu lado.

“Pelo menos é gostoso” – a morena pensou, antes de tirar sua mão do corpo do seu parceiro.

Lentamente, ela abriu os olhos e se surpreendeu com a luz do sol em seus olhos, fazendo com que os fechasse imediatamente. Passou a mão pelo seu corpo torcendo, loucamente, para estar vestida, mas não foi bem essa realidade que a morena encontrara. Ela estava vestida, mas somente com a sua roupa íntima, tal constatação vez com que ela se sentasse em um pulo.

- Meu Deus onde eu estou? – a morena perguntou-se, preocupada.

Ela não estava em um quarto de motel barato, nem num quarto de um desconhecido, mas sim em uma praia que por sinal parecia deserta. Thalia reuniu coragem e virou-se para a direita, a fim de ver com quem dormira.

- AHHHHHHHHH. – ela gritou sem se preocupar se acordaria ou não, nada mais nada menos, que Nico Di Ângelo.

- AHHHHHHHHH. – o moreno sentou-se gritando. – Porra, que dor de cabeça. – ele disse ainda de olhos fechados.

- Que nada tenha acontecido. Que nada tenha acontecido. – Thalia sussurrava aquilo, como um mantra.

- Thalia? – o moreno perguntou depois de algum tempo com olhos fechados, tentando descobrir de quem era aquela voz.

- Di Ângelo, eu vou te matar. Argh. – a morena disse levantando-se e Nico assoviou, afinal a garota estava somente de calcinha e sutiã.

- Belo conjunto, Lia. – o moreno disse olhando as peças pretas com rendas brancas, e por isso recebeu uma tapa na cabeça. – Caramba, garota. Minha cabeça está para explodir, se me der mais um tapa desse não existirá mais Nico Di Ângelo.

- Esse e o meu sonho de consumo. – a garota murmurou e Nico fez uma careta. – Nós precisamos descobrir o que aconteceu aqui. – a garota disse olhando para o moreno que sorriu maliciosamente.

- Está bem óbvio, o que aconteceu aqui, Lia. – Nico respondeu e Thalia torceu a cara.

- Se aconteceu o que está passando pela sua cabeça, ridiculamente maliciosa, eu posso te garantir que a família Di Ângelo morra com você. – Thalia disse com seus olhos azuis elétricos faiscando maldade.

- Mas ainda tem a Bianca. – o moreno contrapôs e a morena deu um sorriso maldoso.

- Então você não se importa de não ter filhos? – ela perguntou imitando uma tesoura, o que fez o moreno engolir em seco.

- Desculpa se você não vê o óbvio, Thalia. – o moreno disse se levantando, ficando cara a cara com a morena. – Agora me responda. O que pode ter acontecido conosco para eu estar de cueca e você só de calcinha e sutiã?

- Sei lá. Devem ter roubado nossas roupas. – a morena pensava em milhares de explicações para aquilo. – A gente pode ter sentido muito calor. Eu... Eu não sei. – a garota disse esperançosa.

- Ah, claro. Roubaram nossas roupas e logo depois se arrependeram e devolveram. – Nico disse pegando sua camiseta e bermuda que estavam em um monte de roupas. – Conforme-se com a verdade, Thalia querida, nós fi-ca-mos. – moreno silabou.

- NÃO. – a morena gritou, mas arrependeu em seguida, por que a dor de cabeça ficou ainda mais insuportável. – Eu preciso de uma aspirina.

- Dois. – o garoto disse massageando suas têmporas. – Eu preciso achar o meu carro. Para aonde fica aquela balada?

Thalia apontou para a direita e logo depois para a esquerda dando de ombros em seguida.

- Ótimo, além de não me lembrar de nada da noite anterior, eu também estou perdido com uma louca. – o garoto murmurou, mas Thalia escutou.

- Me chama de louca mais uma vez, e eu faço você engolir todos os seus dentes. – Thalia disse vestindo-se. – Você poderia se vestir, por favor.

- Mas pra quê me vestir se você já viu tudo isso? – Nico disse apontando para seu corpo. – Não precisa ter vergonha, Lia.

Thalia, inconscientemente acompanhou a mão de Nico, deparando-se com a pele um pouco avermelhada, devido o sol, mas ainda sim, o moreno continuava um pedaço de mau caminho, com aqueles seis gominhos, a V-line bem amostra, as pernas e coxas bem torneadas, os braços bem trabalhados igual ao peitoral.

- Lia, já pode fechar a boca e parar de babar. – Nico disse e Thalia fechou a cara, caminhando na frente do moreno. – Ei, me espera.

O moreno colocou a bermuda e saiu correndo atrás da morena.

- Para onde nós vamos? – Nico perguntou e Thalia o olhou, cética.

- Você eu não sei, mas eu vou pra bem longe de você. – a morena respondeu.

E assim ficaram, os dois andando sem rumo pela longa faixa de areia que separava a rua do mar. Em um dado momento, Nico tomou um rumo diferente do de Thalia, fazendo com que a morena franzisse o cenho.

- Aonde você vai? – ela perguntou e repreendeu-se mentalmente pela pergunta.

- Vou comer. Você vem? – o moreno perguntou e Thalia quase assentiu.

- Não vai dar, esqueci minha carteira em casa. – a morena ia se virar para continuar o caminho que ela julgava ser o certo, mas Nico a impediu.

- Deixa disso, Thalia. Aposto que você está morrendo de fome, tanto quanto eu. Por isso deixa de ser teimosa. Eu pago para você. – Nico disse e só então a morena percebeu que sua barriga roncava.

- Só dessa vez. – a morena disse ríspida e Nico ergueu as mãos em sinal de rendição.

Os dois foram até a padaria do outro lado da rua, entraram e caminhram até o balcão que tinha uma fila considerável.

- O que uma garota tão bonita faz aqui? – Nico perguntou e Thalia gargalhou, fazendo com que alguns olhares caíssem sobre os dois.

- Nada que te interesse. – a morena deu a mesma resposta que dera quando os dois se conheceram. – Suas cantadas são sempre assim? – a garota perguntou e Nico assentiu.

- Muitas vezes funcionam. – o garoto respondeu dando de ombros, e chegou a vez dos dois fazerem os pedidos. – Um croissant de presunto e queijo e um café expresso sem açúcar. – Nico pediu.

- E você senhorita? – o senhor de idade perguntou para Thalia.

- Um croissant de chocolate e um café expresso sem açúcar. – os dois julgavam que o café faria com que a dor de cabeça diminuísse.

Os pedidos logo chegaram e os dois caminharam até algumas mesas que estavam dispostas do lado de fora da padaria, e comeram seu café da manhã em silêncio.

Nico terminara primeiro e massageava as têmporas a dor de cabeça não tinha diminuído nem um pouco, ele precisava de uma aspirina com urgência.

- Você não se lembra de nada? – Thalia perguntou de supetão e o moreno negou de olhos fechados. – Faz uma forçinha para tentar se lembrar. – a garota pediu.

- Se eu forçar alguma coisa na minha cabeça, com certeza ela explode. – o moreno respondeu um pouco ríspido.

- Desculpa. – a morena disse um pouco assustada pelo tom do moreno.

- Eu que tenho que pedir desculpas. A dor de cabeça está muito forte. – Nico disse e Thalia assentiu. – Vamos ver do que eu me lembro...

Eu estava...