O Segredo de John. O Herdeiro dos Black
O Segredo caiu nos ouvidos certos?
Todos acordaram tarde naquela manhã de natal. Todos exaustos por sinal. A Sala Comunal da Lufa-Lufa estava muito mais sossegada do que de costume. John ainda mantinha em sua “santa” memória, o que havia ouvido ontem sem querer... Ou mais ou menos querendo ouvir, mesmo sendo considerado esse ato irregular. Os cabelos do garoto tinham ficado lisos, e esticados pareciam enormes. Efeito de ontem? Talvez, mais logo ficaria cacheados e belos novamente. Era de fato que ele queria se encontrar definitivamente com Paul para contar-lhe tudo o que acontecera.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Mas logo depois que o viu sorridente, desistiu de tal ato... Talvez nem fizesse sentido contar, estragar a felicidade com certeza daquele pequeno Black?
John passou sossegado, durante os últimos dias... Mesmo que Paul arrumasse garotas para ele se envolver, ele ainda tomava curiosidade em saber quem fez a carta e porque fizera tal coisa...
Quando chegou o primeiro dia do novo trimestre John foi para preguiçoso para a aula, ainda mais cheio de livros e de CURIOSIDADES. A neve continuava alta nos jardins. O vapor era tão denso que era motivo para a professora Sibila disser que era a morte se aproximando aos poucos.
Chegando então finalmente á Aula de Trato de Criaturas Mágicas, encontraram uma bruxa diferente do que esperava, ela tinha os olhos castanhos claros e os cabelos negros meio longos, até um pouco abaixo dos ombros, e um queixo perfeito dando como se ela fosse nova de uns dezoito ou vinte anos... Ela se encontrava parada diante da porta do professor Hagrid.
-Vamos, por favor... Andem rapidinho... A sineta já tocou faz uns sete minutos e pouco... – Disse ela em voz delicada quando observou eles caminharem ao seu encontro.
Assim que todos se encontravam em volta dela, Paul foi o primeiro á erguer a mão e dizer em nome de toda a turma.
-Quem vos é Senhorita? – Perguntou. – Aonde é que está o Hagrid?
-Meu nome é Manuela Lueffe e eu sou a professora substituta de Trato – de – Criaturas – Mágicas!
O coração de John deu um pulsar forte, algo vagamente veio á sua mente, lembrando-se do que aconteceu, ele a olhou junto as mãos ficou tão surpreso, ela, ela... Tinha uma beleza realmente intocável... Algo que... Vagamente fazia lembrar alguma coisa...
John se inclinou para onde a turma da Corvinal estava junto á Paul e disse.
-Aan, Paul...
-O que foi?
-A professora... – Antes que ele pudesse continuar á dizer qualquer coisa, Paul falou.
-Eu sei, ela é linda mesmo! – Ele se ergueu. – Professora...
-Pois não?
-Você é muito bonita...
-Obrigado. – Ela respirou para falar com a turma. – Assim eu...
-Você aceitaria sair comigo?
-O que? – Todos riram tanto da Lufa-Lufa quanto da Corvinal, menos Paul, ele parecia estar falando sério. – Garoto, você tem idade para ser o meu filho!
-Mais já que eu não sou você aceitaria sair comigo?
-Já falei você tem a idade para...
-A senhora tem filhos?
O olhar de estranhamento á pergunta, vagamente a fizeram notar no menino no final da multidão, piscou várias vezes e em seguida pediu.
-Depois da aula, quero conversar com você... Qual seu nome?
-O verdadeiro? Ou o de adoção?
-Qual o nome dele? – Perguntou a professora se virando para John.
-Paul Zafre! – Assim que olhou para John seus olhos também cresceram apreciando alguma coisa perdida em algum lugar.
-Você também fica depois da aula...
-Fudeu...
-FUDEU PROS DOIS VÉI! – Sorriu Paul todo contente.
-Posso saber o motivo da felicidade senhor Zafre? – Perguntou a Professora.
-Ah, sei lá, algo inusitado para mim... – Falou ele.
-Sua mãe não vai ficar despontada?
-Ah, e lá minha (...) – Paul abaixou a cabeça pensando em alguma coisa, quando de repente deu uma gargalhada gostosa da qual insentivou todos á rirem também.
-Do que está rindo?
-EU NÃO... HÁHÁ HÁ! NÃO... SEI!
A Professora o encarou. Estranhou o seu ato, até que Cho Chang elevou a mão dizendo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Ele é assim mesmo Professora, ele... É meio estranho...
-Bom... – Ela respirou fundo. – Por aqui, por favor... – Disse a professora os guiando contornando onde estavam os enormes cavalos da Beauxbatons que estavam aparentemente tremendo de frio.
-O que aconteceu com Hagrid? – Perguntou um aluno da Corvinal.
-Não poderia dizê-lo! – A Professora voltou á olhar para Paul que caminhava sorrindo, e observava John pulando em suas costas para tentar fazê-lo calar a boca. Aquela cena a fez ficar imóvel por alguns segundos.
Algum tempo depois, de terem andando tanto, vira um grande e belo unicórnio, amarrado em uma árvore. As garotas soltaram exclamações de admiração ao ver o unicórnio.
-Ah, é tão lindo! – Murmurou Ana – Como ela achou? São tão difíceis de apanhar...
O unicórnio era tão branco que fazia a neve ao redor parecer cinzenta e antiga. Seus cascos eram dourados,
-Meninos fiquem afastados... – Disse a professora pedindo para eles se afastarem, olhando principalmente para Paul e John que pareciam nem dar ouvidos. – Eles preferem toques de mulheres... Meninas á frente, e se aproximem com cuidado. Vamos devagar...
-Porque eu tenho que ficar? – Cochichava John encarando Paul. – Eu apenas olhei para você e disse o seu nome, qual é o problema?
-É que vou foi indicado como o meu cúmplice! – Sorriu Paul.
-Até que aquele unicórnio não é tão feio assim... – Falou John vendo as garotas tocarem nele com delicadeza. – Aah! Eu quero tocar nele.
-Vá em frente... – Desafiou Rupert o encarando. – Ouvi dizer que você tem essa coragem...
-Não... – Falou John indo para o lado de Paul quando a professora perguntou.
-Vocês estão aí á trás, estão prestando atenção aqui na frente?
A voz da Professora Manuela chegou até eles, ás meninas estava em torno do unicórnio enquanto ela parecia estar olhando o “Profeta Diário.”
-Vamos lá John, está com medo? – Perguntou um aluno da Corvinal.
Eles o provocavam com o olhar. Quando de repente, empurrando os garotos, John se dirigiu ao unicórnio, deu um sorriso dizendo que finalmente iria tocar nele. No mesmo instante que tocou o unicórnio, ele se preparou para lhe dar um coice com tudo. Foi tão rápido que antes dele levar o coice, a Professora Manuela já o puxava pelos cabelos evitando o pior.
John erguendo-se de dor berrou á voz alta para que todos pudessem ouvir.
-AIH MARRUMADA ASSIM MACHUCA!
Os olhos claros da Professora se arregalaram em um tom de surpresa, os olhares se voltaram para John, quando a professora o pressionou pelos braços perguntando.
-DO QUE VOCÊ ME CHAMOU?
-N.nada...
-NÃO DO QUE VOCÊ ME CHAMOU?
-E. eu... Eu... Aan... NADA!
-NÃO, VOCÊ ME CHAMOU DE ALGUMA COISA SIM...
-Não...
-DO QUE ME CHAMOU?
-Ma... Marru... Marru – mada! M, mas, dês, desculpe...
-Foi o que eu pensei... Vá para o seu lugar, eu espero que você fique quieto lá! – Falou ela o largando. John passou as mãos nos braços. E foi se encontrar com Paul; Que estava em risadas muito engraçadas.
Então a professora começou á dizer muitas das propriedades mágicas dos unicórnios, em voz alta e clara.
Quando a aula terminou e todos foram dispensados, Paul e John ficaram lá esperando para ver o que a professora queria...
Ela os encarou, e cruzando os braços perguntou.
-De onde é que já viu vocês?
-A senhorita já foi á casa dos Zafre... – Falou Paul. – Quando eu e John fomos enviados para lá, depois que recebemos as nossas Cartas de Hogwarts.
-Não... – Falou. – Eu já os vi em outro lugar?
-Não! – Falou Paul. – Não que eu me lembre!
-Sim... – Falou John o cortando. – Fomos até Azkaban encontrar os Blacks... – Ele olhou para a professora. – Ela é uma Auror Paul. Foi ela quem nos levou para ver a Bellatrix, lembra?
Paul pensou um pouco.
-Ah, claro! – Sorriu. – Você era mais educada naquela época!
-Atah! – Falou ela irritada. – Onde aprendeu aquelas palavras?
-Marru – mada?
-Sim!
-Eu não sei... – Falou John inocentemente. – Saiu sem querer...
-Sei o seu sem querer... – Assim olhou novamente para Paul, passando as mãos sobre os cabelos de Paul disse. – Você se parece tanto com a sua mãe até o jeito desengonçado de rir.
-Minha... Mãe? – Perguntou meio tremulo.
-Sim... – Sorriu. – Sua mãe não era Kathellen Black?
-Era! – Falou. – Porque?
-Eu conheci a sua mãe muito bem... – Falou a professora. – Você ri igualzinho á ela... E essa postura de perfeitinho? Igual á seu pai...
-Aan, professora... – Murmurou John, enquanto Paul se enchia de orgulho por ter ouvido da mãe dele.
-Pois não?
-A Senhorita se chama Manuela François? – A professora o olhou sem saber o que responder.
-O que?
-Manuela... Manuela François?
-Não! (...) – Por um segundo ela ficou imóvel. – Garoto, você sabe coisas que até eu mesma havia esquecido...
-Como assim?
-Escute... – Falou. – Eu usei esse nome apenas uma vez. – Ela tentou disfarçar o assunto. – Aah, já sabe quem são seus pais verdadeiros?
-Pai não! – Falou. – Mais mãe eu sei muito bem...
-Ótimo quem seria? – John respirou fundo.
-Você se chama mesmo Manuela Lueffe?
-Claro! – Confirmou.
-Então você deve ser irmã de Júlia Lueffe... Você tinha uma irmã chamada Júlia Lueffe?
Os olhos da Professora e Auror, Manuela Lueffe se arregalaram. Por um instante resolveu manter-se em silencio. Quando de repente veio á tona dizendo.
-Eu não tinha nenhuma irmã com esse nome.
-Como assim?
-Nenhuma... Eu tinha uma... – Ela olhou para o alto. – Mais ela morreu; á muitos anos...
-Morreu?
-Sim! Ela morreu assim que ela se casou!
-Que... Casou-se? – Ela parecia estar em completo desentendimento.
-Por que está perguntando de Júlia Lueffe?
-Por que ela é a minha mãe! – Manuela riu.
-Impossível garoto! Júlia tinha apenas um filho. Seu nome era...
-Severo Tiago não era?
-O que? – Ela desacreditou no que ele falou. – Quem lhe disse uma coisa dessas?
-Minha mãe... Júlia Lueffe quem eu disse!
-É melhor você acordar para a vida... Júlia morreu! E só deixou apenas um filho. Claro deixou outro... Mais o nome dele era...
-Johnny, não era esse? Johnny? – Perguntou John.
-Sim! – Confirmou.
-Eu me chamo Johnny! E estou bem aqui na sua frente.
-Se você realmente fosse o filho de Júlia Lueffe, você teria caído na Corvinal... Ou puxado pela família astuta de seu pai, que eu não quero dizer quem é, você seria da Sonserina!
-Mas, o pai de Paul é da Sonserina, e ele é da Corvinal! – Afirmou John.
-Mas Kathellen era da Corvinal. Junto comigo! – Falou ela pegando seu material e se preparando para voltar ao castelo dizendo. – Isso é muito estranho para um garoto como você saber tantas coisas assim... Como sabe?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Apenas sabendo... – Falou John.
-Você sabe demais...
-É SEI SIM! ALGUM PROBLEMA?
-PROBLEMAS SÃO O QUE... – Ela abaixou o tom da voz, e murmurou apenas para ela mesma ouvir. – “me faz passar, Black...” – Ela olhou para John dizendo. – O que está escondendo? Diga-me!
-É que querem matar o Paul!
-EU?
-O PAUL? QUEM?
-Bom... Eu ouvi umas pessoas dizendo, que era melhor mandar uma carta para você! E não matarem o garoto.
-Que pessoas disseram isto?
-Aan... – Ele ficou vermelho. – A Senhorita Karkaroff, a Senhora Zafre e o Professor Snape.
Manuela torceu o nariz e pegando a sua varinha disse.
-PEGUEI!
Dizendo isso saiu, Paul olhou John e em seguida perguntou.
-Por que ela pegou quem?
-O que?
-Digo, por que será que ela te tratou tão mal?
-Eu não sei... – Falou John. – Mais pelo jeito que ela falava, parecia que me conhecia á muito tempo.
-Ela te conhece á quatro anos!
-Não nesse tipo... Tipo, como se ela me conhecesse... De verdade... Tipo como se eu estivesse convivendo com ela...
-Precisamos mesmo saber da sua mãe.
Os dias se passaram muito mais corridos de sempre. John estava tão preocupado com o que a Auror iria fazer se pegasse o paradeiro e o que havia acontecido, seu coração todas as vezes que pensava nisso ia á boca. Já se passava do dia 21 de fevereiro, e faltavam apenas dois dias para a 2ª tarefa.
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