Another Day
Getting a brother and maybe loosing a friend
Carla’s P.O.V on:
Empurrei Tom com força para fora de casa.
Tom: vai aonde assim? Quase nua. - bufei e coloquei os óculos escuros.
Carla: melhor amigo protetor? - arqueei uma sobrancelha e ele riu.
Tom: diz logo - me empurrou de leve e bufei mais uma vez.
Carla: sair com o Taylor - destravei o carro, um Laguna Coupe branco - agora vai logo pra casa - ordenei e ele entrou no carro e eu também.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Dirigi até uma praça, aonde tinha alguns bares por perto e algumas pessoas passeavam, não estava escuro ainda e estava bem quente.
Taylor: aleluia! - levantou do banco e me olhou de cima a baixo com um sorriso - está linda - devolvi o sorriso.
Carla: pensava que ia dizer que estou quase nua - ele negou rindo e nos sentamos no banco - queria falar sobre o quê?
Taylor: nada - ele parecia estranho, sem jeito pra falar - é só que…queria conversar sabe? Desde que começaram a trabalhar lá na gravadora não temos falado muito e…daqui umas semanas vão em turnê - sorri de lado. Tinha me esquecido da turnê.
Carla: eu não sei se vou - me olhou confuso - os rapazes já têm o meu trabalho, não quero ir. Prefiro ficar aqui, sentada no banco da praça com você - o agarrei pelo braço e encostei a cabeça no seu ombro.
Taylor: posso te perguntar uma coisa? - tirei a cabeça do seu ombro e o olhei sorrindo, ele tinha uma expressão preocupada e até meio assustada.
Carla: claro, diz.
Taylor: aquilo no…restaurante. Você ‘tá tendo algo com o Tom? - semicerrei os olhos, não acreditando na pergunta. Só pode que o Tom tem uma reputação muito má pra toda gente achar que a gente anda transando.
Carla: porque pergunta? E antes que você responda, a resposta é não - ele sorriu, aliviado?
Taylor: porque, sei lá. Ele tem fama de galinha e eu não queria que você andasse com ele, ou se magoasse.
Carla: como assim não andasse com ele? - o ambiente estava ficando estranho - eu ando com você e não é por isso que andamos a ter sexo dia e noite.
Taylor: não é isso. É só que…não gosto de ver você com ele só isso.
Flashback on:
Estava sentada num banco do jardim da mansão Melassy. Todos estavam lá dentro, festejando um contrato com uma banda qualquer e eu estava triste, pois Sara nem Diogo ainda não apareceram.
Taylor: posso sentar? - o moreno chegou mais perto e um sorriso surgiu em meus lábios.
Carla: você veio - levantei revelando o vestido florido e o pequeno salto alto, apropriado para uma menina de 13 anos.
Taylor: não ia deixar você aqui sozinha - sorriu.
Carla: você é o meu melhor amigo - o abracei forte - eu te adoro tanto.
Taylor: eu te amo - afastei e sorri.
Carla: também te amo - sorri mais ainda.
Taylor: não Carla - ficou sério e eu fiquei confusa - eu te amo - repetiu a frase e fiquei ainda mais confusa.
Jeremy: estão aqui - veio com Ana e fui lá e o abracei, deixando Taylor ainda olhando para o mesmo lugar aonde eu estava antes - então meu? Tudo bem?
Flashback of:
Taylor: eu não gostaria de te ver com ele pois eu gosto de você - disse devagar e memórias passavam por minha cabeça.
Flashback on:
Taylor: sabe que eu te amo né?
Carla: eu também amo muito meu melhor amigo - o abracei com força e ele sorriu.
Diogo: também quero abraço - abriu os braços e o abracei.
Flashback of:
Carla: Taylor eu não percebo. Como assim…?Eu…
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Taylor: eu vou te ajudar a sair dessa. E sempre lembra que eu te amo muito.
Carla: obrigada Taylor, você é meu melhor amigo. Obrigada mesmo - o abracei e lágrimas caíram.
Flashback of:
Taylor: eu te amo Carla. Há muito tempo, mas você nunca me percebeu, nunca viu e sempre que eu dizia que te amava você me lembrava que éramos apenas melhores amigos.
Carla: eu…eu não sabia…eu - me sentia culpada, por nunca ter percebido o óbvio. Me senti culpada por fazê-lo sofrer.
Taylor: bailes de formaturas, festas da Universal Group, escola, brigas e na reabilitação. Em todas estas e outras situações eu disse que te amava e…e você nunca retribuiu o amor que eu tinha.
Carla: eu sempre disse que te amava Taylor. Desculpa se não era do mesmo jeito - abaixei a cabeça e senti lágrimas molharem meu rosto.Taylor: me desculpa por nunca ter mostrado que nunca te quis só como minha amiga. Eu fui tolo - fechei os olhos e outros “EU te amo” vindos de Taylor, ecoaram em minha mente e eu me senti mais culpada ainda.Olhei para o lado e ele já não estava lá.
Fechei novamente os olhos, tentando não me sentir tão culpada. Como pude ser tão burra, tão tola de não perceber o que ele dizia. ?: não chora
?: ouvi uma voz um pouco conhecida e me assustei. Levantei a cabeça devagar, limpei as lágrimas nos olhos e ele estava lá. Com um sorriso no rosto e o olhar mais alegre que eu já vi.
Carla: anda me seguindo agora é? - ele riu e continuei séria.
?: já disse, eu só quero saber se você está bem, e vejo que não. O que aconteceu? Brigaram? - ele realmente parecia preocupado e não estava em condições de mandá-lo ir embora.
Carla: Diogo, por favor não pergunta nada - ele assentiu e me abraçou. Um abraço do meu irmão, coisa que eu sentia tanta falta, o melhor abraço que eu já recebi em toda minha vida. Abraço que era tudo que eu precisava naquele momento. O apertei contra mim e voltei a chorar.
Depois de um tempo assim, juntos depois de anos o soltei e ele me olhou sorrindo, não pude deixar de sorrir.
Diogo: desculpa? - falou depois de minutos em silêncio.
Carla: não é assim tão fácil Diogo - ele respirou fundo e assentiu, compreendendo - eu acabei de ter uma, briga, confusão, mal entendido. Uma coisa com meu amigo e…meu irmão aparece depois de anos, eu não me sinto bem- disse tudo de uma vez.
Diogo: eu sei que agora não é o melhor momento pra falar mas…só me diz que vai me dar uma chance.
Carla: outra Diogo. Pra quê? Pra você voltar para as drogas de novo e voltar a ser preso? Me deixando sozinha naquela casa, sentindo culpada e não tendo ninguém pra tocar comigo. Você sabe como foi difícil acordar todo dia e não ver você lá, sentado do meu lado na mesa do café? Sabe quantas vezes eu jantei sozinha porque você não estava lá e papai estava trabalhando? Sabe como foi difícil olhar pra tua guitarra e saber que você provavelmente nunca iria tocá-la de novo. Sabia que eu não como morangos há 5 anos. Porque sempre que via um eu lembrava de você, e agora você volta e pede uma segunda chance? Eu não posso dar assim uma segunda chance Diogo - tirei tudo que tinha que tirar, disse tudo que tinha de dizer. Ele abaixou a cabeça e voltei a chorar.
Diogo: só me diz que vai me dar uma chance. Que eu vou poder voltar a ser seu irmão de novo - fiquei em silêncio. Todos merecemos uma segunda ou terceira chance na vida.
Carla:sim - ele me abraçou rápido e sorri. Nos separamos - mas, isso vai ficar entre nós e…eu vou ter que ver como você anda - ele assentiu - agora vamos embora.
Diogo: eu prometo que não vou te desapontar e que vou voltar a ser seu irmão de novo.
Carla: bobo - bati no seu braço - você sempre foi meu irmão, mesmo sendo idiota ás vezes. Eu sempre tive orgulho de ter você como irmão.
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