Não sei como devo começar, afinal nunca escrevi uma carta suicida antes. Enfim... Estou escrevendo essa carta para me despedir, despedir dos meus únicos amores. Não quero culpar ninguém pela minha morte, o único culpado sou eu mesmo.

Não sei como me tornei esse saco de dor ambulante, uma bomba se acumulando e pronta para explodir. Eu não quero acabar com a minha vida e sim com a dor, mas não consigo achar outra maneira de acabar com ela sem tirar a minha vida. A dor se alimenta dos meus sofrimentos e adorar tirar a minha pequena felicidade.

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Não aguento mais viver assim!

Desculpe-me querida, desculpe-me por deixar – lá nesse mundo, desculpe – me por não vê-la crescer, por não te consolar com o primeiro namorado, desculpe – me meu anjo por partir com você tão novinha.

Lucia, não sei por que estraguei tudo entre nós. Eu a amo tanto ainda, amo seu sorriso, o seu jeito, amo você por me dá essa linda filha.

Eu me lembro muito bem da noite que te conheci, naquele bar perto da ABC paulista, você estava com seus amigos e eu sozinho tomando whisky, lembro do seu sorriso gentil quando pegou minha carteira do chão e me entregou, naquele momento percebi que a amaria para sempre. Eu ainda te amo querida. Eu sei que nada que eu disse mudará as coisas entre nós, mas saiba que eu a amarei para sempre.

Desculpe-me minhas queridas, desculpe-me por estragar tudo. Eu as amo tanto.

Eu sentirei a falta de vocês meus anjos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.