O Servo De Satã

Ato 1 - Cena II



CENA II
(6 anos depois, na Abadia de Westminster)
MAKAROV: Etrom Oderschvank, 667.
(O menino aparece, e um homem com um ferro quente pressiona o número 667 no peito do garoto, que grita de dor)
MAKAROV: Lúcifer Oderschvank, 666.
(O homem faz o mesmo com o menino atrás do anterior. Esse, por sua vez não reclama)
(Lúcifer encara Makarov)
MAKAROV: Menino valente. Ele acredita que é superior a mim?
(O garoto abaixa a cabeça por um segundo. Quando, enfim, levanta somente os olhos e começa a dar uma risada assustadora)
ETROM: Lúcifer?!? (Uma janela quebra-se) Acalme-se irmão!
LÚCIFER: Deixe-me em paz, mera criatura.
( Os meninos saem)
MAKAROV: Augustus, meu espírito rejeita a presença deste garoto. Ele transmite uma aura demoníaca.
AUGUSTUS: E o que Vossa Reverendíssima pensa sobre o irmão da criança 666?
MAKAROV: É um aprendiz gentil e amável. Mas ainda assim, sinto uma aura de maldade no garoto. O que, na sua opinião, devemos fazer em relação ao 666?
AUGUSTUS: O que Vossa Reverendíssima mandas fazer ?
MAKAROV: Creio que o número 667 deva continuar seu aprendizado. Em relação ao 666, a única opção será a execução, caso ele continue com esse comportamento.
AUGUSTUS: A Vossa Reverendíssima tem certeza do que está falando?
MAKAROV: E o senhor acha que eu sou um homem que não tem certeza de suas próprias palavras?
AUGUSTUS: Perdoe-me, Vossa Reverendíssima sempre estará correta.

(Sai da cena.)
MAKAROV: Irei executá-lo com minhas próprias mãos. (Sorri perversamente)

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!