Simul Contre Tempore

Capítulo VII


“Olá querida.

Como está? Eu e John estamos com saudades suas, e daquele seu amigo... Draco. Seu pai fica entediado, não tem ninguém para jogar pôquer, o que é bom, principalmente para nossas economias. Como anda os estudos? Bom, não preciso perguntar, dedicada e inteligente como é... Recebemos uma carta, endereçada para você, não tinha remetente, queria saber se mando para você.

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Beijos carinhosos,

Jean.”



Hermione suspirou e continuou andando, ia se encontrar com Draco na velha torre de astronomia, calmamente foi andando, mas foi ao dobrar num corredor que ela ouviu um barulho que fez seu coração saltar.



“Olá.

Não acredito que estou escrevendo aqui, mas... É necessário. Ninguém irá ver mesmo... Me chamo Draco Malfoy, tenho 16 anos e sou bruxo. Estou na casa da Sonserina e não sou aqueles monstros que todos pensam. A casa da Sonserina é um pouco desvalorizada, assim digamos, pela sociedade e pelos alunos, só por que Você-sabe-quem estudou nele, assim como a Lufa-lufa que todos dizem que só tem idiotas e burros lá...

Por incrível que pareça, a minha detenção terminou hoje... Eu havia soqueado o Weasley, Ronald Weasley, para proteger Hermione...

Neste momento estou sentado, esperando uma amiga... O nome dela é Hermione Granger e é da Grifinória, uma casa “inimiga” da Sonserina. Na verdade... Eu a amo. Desde o terceiro ano, quando ela brigou comigo. Aumentou mais ainda quando eu a vi descendo as escadas naquele vestido rosa, para o Baile de Inverno. Eu queria gritar e matar a todos, sim, sou assim, pelo fato dela ter ido até o Krum boboca, meu ídolo no quadribol, mas até o final daquele ano, enfim... Eu queria ir até ela e puxá-la para mim. Mas não posso...

E agora... Está tudo diferente, ela sabe que eu existo e eu já...

Ouvi passos, deve ser ela.

Draco.”

A porta se abriu e Draco sorriu. Mas seu sorriso morreu ao ver quem estava entrando na Torre de Astronomia.

– Potter? – perguntou Draco confuso se levantando e ficando de frente para Harry que também estava confuso.

– Malfoy. O que faz aqui? – perguntou Harry.

– Esperando a Hermione... – murmurou Draco confuso.

– Eu também... – murmurou Harry.

– Será que a... – mas os pensamentos, junto com a fala, de Draco foram interrompidos por um “não!” alto de Hermione. – Hermione! – exclamou Draco correndo para fora da Torre de Astronomia. Viu Harry correr atrás dele.



– Tudo certo? – perguntou ele. A voz estremecia até os ossos mais firmes dos encapuzados ali presentes.

– Sim mestre. – disse ela se ajoelhando aos pés dele.

– Perfeito... – murmurou ele extasiado com o futuro resultado de suas artimanhas. – Vamos Nagini, temos trabalho para fazer.



– Ron... – murmurou Hermione sendo prensada na parede.

– Ora Mione... – murmurou Ron prendendo as mãos dela atrás do corpo dela. O peito ofegante de Hermione deduzia o seu nervosismo. – Aproveite. – pediu ele beijando o pescoço dela.

Uma mão de Ron se afastou dos pulsos dela e subiu pela perna lisa. Maldito tempo quente que fez Hermione usar saia até aquele horário. Chegou na feminilidade dela e afastou a calcinha, enfiando um dedo.

Delicia... – murmurou ele descendo os beijos para os seios expostos dela.

– Ron... Pare. – pedia ela sentindo o dedo explorar brutalmente sua intimidade. Sentiu lágrimas descerem. Ron não era assim... – Por favor.

– Cale a boca! – exclamou Ron batendo com a palma da mão no rosto de Hermione. – Cale bem a boca. – mandou Ron voltando a sugar os seios de Hermione e enfiar mais um dedo na intimidade dolorida de Hermione.

– Pare! – suplicou ela se mexendo, tentando afastar-se de Ron.

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– Mandei calar a boca! – exclamou Ron vermelho dando um soco no rosto de Hermione. Com um floreio na varinha, prendeu as mãos de Hermione.

Ron... Não... – suplicava Hermione.

– Quieta! – mandou ele abaixando as calças e estocando em Hermione.

– NÃO! – gritou ela sentindo uma mordida ser marcada no ombro. – RON!

– Cale a boca sua...

– OLHA COMO FALA COM ELA! – exclamou Draco vermelho fazendo um feitiço, mas errando por centímetro. – SEU IDIOTA! SE AFASTE DELA!

– Não manda em mim Malfoy. – disse Ron voltando a estocar em Hermione que olhava suplicante para Draco.

– Idiota! – exclamaram Harry e Draco, estuporando Ron que voou a metros de distância, desacordado. – Cuide dela. – pediu Harry indo até Ron.

– Morena, você está bem? – perguntou Draco se agachando ao lado dela. Hermione estava encolhida e chorava compulsivamente. – Hermione... – chamou Draco erguendo o rosto dela. Quando os olhos castanhos dela encontraram os olhos cinza de Draco, o loiro sentiu algo no seu peito e a puxou para um beijo. – Que feitiço eu uso para...

– Finite Incantatem. – murmurou Hermione. Draco soltou os pulsos de Hermione e sentiu os braços dela abraçarem ele. – Obrigada. Draco. – disse ela apertando mais ainda ele. – Eu... Ron...

– Está tudo bem... Agápi. – sussurrou ele.

– Agápi? – perguntou Hermione confusa. Draco sorriu.

– É um apelido. – disse Draco limpando as lágrimas com o dedão. – Melhor que morena. – admitiu Draco. Hermione sorriu.

– Se for um palavrão eu te mato. – brincou Hermione. Draco riu e beijou delicadamente a boca dela.

– Você está bem? – perguntou Harry se aproximando dela. Hermione assentiu, mas mesmo assim não soltou Draco do abraço. – O que fazemos com Ron? – perguntou Harry. Hermione e Draco se entreolharam.

– Eu tenho uma ideia. – disse Draco maleficamente.


A luz da lua se infiltrava na grande janela, iluminando o casal deitado na cama. Os dois abraçados e unidos, era uma sensação muito boa. Ele saber que ela era dele e vice-versa.

Te amo. – disse ele no ouvido dela, beijando-o me seguida. Ela sorriu e se aconchegou mais no corpo dele.



– Agápi... – chamou Draco balançando levemente Hermione.

– Hm... – resmungou ela se virando de costas para o loiro. Suspirou. Eles tinham que sair rápido dali. Da sala precisa até o salão principal, havia uma distância notável.

– Agápi, vamos, acorde.

– Por quê? – perguntou Hermione.

– O Weasley vai acordar daqui a pouco. – disse ele. Hermione abriu os olhos e se sentou na cama.

– Merlin... – murmurou ela. – Ainda não acredito que concordei em vocês fazerem isso com ele. – disse ela se levantando rapidamente e colocando a mão entre as pernas.

– Você está bem? – perguntou ele segurando Hermione.

– Estou. – disse ela se levantando. – Apenas dói. – murmurou ela.

– Vai passar. – disse Draco beijando a testa dela. – Eu prometo. Mas temos que ir, se quisermos ver o Weasley pagar mico. – avisou Draco. Hermione se levantou e, lentamente, foi indo para a porta da Sala Precisa. – Eu te ajudo. – disse ele passando o braço pelo ombro dela.


– Finalmente! – exclamou Harry quando viram os dois passarem por ele. Draco revirou os olhos, enquanto ajudava Hermione. – Ainda dói? – perguntou Harry nervoso. Hermione mordeu o lábio inferior e assentiu. – Vai dar tudo certo. Rápido. – disse Harry apressando Draco e Hermione.

Estavam próximos das portas do Salão Principal, quando ouviram um grito.

- AAAAAAAAA! – Era de Minerva o grito.

Draco abriu as portas grandes do Salão a tempo de ver Ron ainda petrificado, já que o ruivo conseguia recobrar os movimentos. Muitos cochichos podiam ser ouvidos. Os alunos comentavam entre si, enquanto Minerva olhava seriamente para Ron que sentava na mesa, lugar onde estava petrificado. Olhou ao redor, sem entender o que acontecia ali. Viu várias alunas apontarem para ele e olhou para si. Completamente nu, em cima da mesa dos professores.

– Ronald Weasley. – chamou a professora fazendo uma capa cobrir a nudez de Ron, agora completamente vermelho. – Venha. – chamou Minerva se dirigindo para a porta do salão, lugar que abrigava vários alunos curiosos. – Vocês, vão comer! – mandou Minerva. Rapidamente os alunos foram indo para as mesas de suas respectivas casas.

Ron passou por eles, seguindo Minerva, e olhou para Harry que estava sério, para Hermione que tinha um olhar de mágoa e em seguida para Draco, que tinha uma expressão de objetivo cumprido.

– Venham. – chamou Harry. – Ele vai ter o castigo que merece. – disse Harry indo para a mesa da grifinória.

Hermione, que sentia o braço de Draco em volta do seu ombro, sentiu os olhares de todos, focados neles. Viu que Draco se soltou do abraço.

– Onde vai? – perguntou ela nervosa. Sentia um vazio em si.

– Para a minha casa. – disse ele apontando para a sonserina.

– Venha comigo. – pediu ela nervosa.

– Potter está do seu lado. – disse ele beijando a testa dela. – Até mais Agápi.

Até... – murmurou ela indo calmamente para a sua mesa, sentando-se ao lado de Harry.


“Olá Lily,

Como tem passado? Estou com saudades da sua companhia, sei que as circunstâncias são complicadas, não lhe reprenderei por não vir visitar uma velha senhora como eu. Amei a sua carta anterior, contando-me as novidades. Estaria saltitando se a idade não me impedisse.

Sei que estava empolgada para vê-lo (sabemos de quem estou falando, falo assim, pois tenho medo que a coruja seja interceptada), mas... Ele anda ocupado. Deve ter visto quando chegou. Imagino que o diretor não fez tanto alvoroço quanto a sua chegada, ele teria mandado uma carta.

Mas... Cuide dele para mim. Você é a segunda pessoa que eu peço isso, eu pedi para uma menina, parece ser uma simpatia em pessoa para que ela cuidasse dele para mim, não sei se ela está cumprindo o pedido. Mas peço a você, que é como uma filha para mim.

Quero ficar por dentro das novidades, suas e deles.

Beijos e boa sorte.

N.”

A menina de cabelos cor de mel e olhos verdes suspirou e jogou a carta no criado mudo ao lado e em seguida, jogou-se na cama. Foi destinada a sonserina, é do sangue. Olhou para onde o seu material estava organizado, numa escrivaninha, uma foto. Ela e um menino loiro de olhos cinza. Abraçados. Sorriu com a cena. Seu coração sempre pertenceria a Draco.